O famoso edifício Manoel Pinto da Silva foi construído durante a década de 1950. Na época era considerado o maior prédio do norte do Brasil. Contudo, nem só por coisas boas o prédio ficou conhecido. Nos anos 70 e 80, como já foi mostrado aqui, o prédio amargou a triste fama de ser o edifício preferido daqueles que queriam dar fim a própria vida pulando de sua altura. É claro que este fato foi guardado a sete chaves para não impressionar os novos moradores, assim como as histórias sobrenaturais que, em todos esses anos, a construção tem colecionado. Fatos bastante conhecidos dos trabalhadores do lugar, como mostra esta impressionante matéria do jornal O Liberal:
segunda-feira, 29 de abril de 2019
quinta-feira, 18 de abril de 2019
A MOÇA DO UBER
Primeiro: A Lenda da Moça do Táxi
A famosa lenda paraense conta que durante seu aniversário, Josephina recebia do pai, como presente, uma corrida de táxi pela cidade de Belém, por seus pontos turísticos. Este costume perdurou mesmo após sua morte, com seu espírito vagando em assombrosas corridas de táxis por Belém, e assustando taxistas que juram a terem visto.
A famosa lenda paraense conta que durante seu aniversário, Josephina recebia do pai, como presente, uma corrida de táxi pela cidade de Belém, por seus pontos turísticos. Este costume perdurou mesmo após sua morte, com seu espírito vagando em assombrosas corridas de táxis por Belém, e assustando taxistas que juram a terem visto.
sábado, 13 de abril de 2019
A VERDADE SOBRE ELIZABETH BATHORY: A CONDESSA SANGRENTA
Se a Hungria tem Vlad Tepes, o sangrento herói húngaro que inspirou a criação de Drácula, e um dos motivos do turismo no país, a Eslováquia possui a Condessa Drácula. E motivados pela lenda de seus banhos com sangue de jovens mulheres, turistas visitam a Eslováquia com o propósito de conhecer as ruínas de seu castelo e as histórias sobre uma das mulheres mais sangrentas que já existiu, cujas macabras histórias fazem hoje parte das lendas do lugar. Estamos falando da Condessa Elizabeth Bathory de Ecsed, cuja vaidade a levou a cometer os mais terríveis assassinatos.
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quarta-feira, 10 de abril de 2019
A LENDA DE AGOSTINHO E MARIAZINHA: UM AMOR DE MATAR
A LENDA DE AGOSTINHO E MARIAZINHA: UM AMOR DE MATAR
Agostinho era um jovem soldado de família rica da cidade de Taiuva, interior de São Paulo. Mariazinha, jovem bonita, humilde e pobre, da cidade de Taiaçu. Se apaixonaram no ano de 1927, quando Agostinho voltou do exército. A encontrou na praça, bela, cheirosa e dançando sensualmente. Se beijaram, apaixonaram-se e começaram a namorar. Ele a apresentou aos familiares e tudo mais. Mas Mariazinha sempre, sempre evitava apresentá-lo aos pais dela. Ele estranhava, mas achava que era porque ela tinha medo deles serem contra. Mas não. A verdade é que Mariazinha não tinha família. Ela se mantinha fazendo programas com homens ricos e senhores do café da região. A mãe dela morreu e o pai a abandonou quando ela tinha somente 13 anos.segunda-feira, 8 de abril de 2019
O CAFÉ DO VELÓRIO DE DONA EMILIANA
O imenso corpo de Dona Emiliana jazia morto, coberto por um cobertor sobre a cama, no quarto do velho chalé. As mulheres chegaram primeiro para vestir o cadáver. A população de Cachoeira aguardava impaciente o início do velório. Pessoas conversavam, riam, iniciavam brincadeiras. A morte não era grande coisa para eles. E a morte de Dona Emiliana parecia ser apenas um pretexto para aquela gente pobre se divertir. A desgraça do marido fazia aquela gente feliz. Uns felizes porque puderam servir ao próximo, vestir um defunto. Duas latas de água estavam junto do fogão. Alguém chegou com o embrulho do café. Na cozinha, Dona Mercedes fazia café.
"PROFECIA DOS PAPAS" PREVÊ QUE PAPA FRANCISCO SERÁ O ÚLTIMO PAPA
Toda vez que morre um papa e começa os preparativos para a nomeação de um novo papa, uma antiga profecia vem à mente de todos: a profecia da sucessão papal, de São Malaquias. Tal profecia, segundo especialistas, tem previsto, com assombroso acerto, os papas eleitos. Ultimamente, ela tem se tornado especial para nosso tempo, já que profetiza que o Papa Francisco será o último papa. O que isto pode significar: o fim do mundo? O fim da igreja católica? Ou um novo modo de escolher os líderes da igreja católica?
São Malaquias
São Malaquias
São Malaquias |
quinta-feira, 4 de abril de 2019
DA LENDA DO BOTO (O MUNDO MÍSTICO DOS CARUANAS)
Naquela noite, de céu estrelado e com uma bela lua-cheia, que brilhava por sobre os açaizeiros, Maria havia ido, contra vontade, a festa à beira do rio, na Vila de Ponta de Pedras, apenas para acompanhar sua irmã mais nova — tarefa imposta pelo pai, ribeirinho sábio que a julgava experiente e não propensa a cair facilmente aos gracejos frívolos dos rapazes. E enquanto remavam na pequena canoa, sobre as águas morna e misteriosas do igarapé sem nome que brotava da raiz da terra por entre grandiosos miritizeiro, eram acompanhadas por ágeis botos-tucuxi, que lhes serviam de companhia.
No baile, enquanto sua irmã dançava, galanteada pelos rapazes que, incansavelmente, a convidavam a dançar, Maria ficava sentada, olhando exaustivamente o relógio, pedindo para que as horas passassem rápido. Foi quando olhou um moço vestido de branco a olhá-las insistentemente do balcão. O moço era um belo rapaz que, ao contrário dos rapazes da região, não havia tirado o chapéu, demonstrando desconhecer os hábitos da região.
Maria julgava que o rapaz estava a olhar sua irmã, tão disputada pelos rapazes da região. Foi quando ele se aproximou… Maria jamais permitiria que um forasteiro dançasse com sua irmã, naquela noite. E foi com enorme embaraço quando Maria viu que, não era a irmã, mas ela quem o belo moço queria como par para a próxima dança.
Encantada por seu perfume e por seu modo de falar, Maria não resistiu. Dançou com ele por inúmeras vezes, esquecendo da irmã e das horas — o que nunca havia acontecido antes —, rodopiando em seus braços como se flutuasse em um mundo de sonhos e encantos. Por fim, aceitou o convite de conversar sob as estrelas. E o belo luar à beira do igarapé, brilhando nas folhas dos miritizeiros, deu-lhe uma vontade irresistível de mergulhar nas águas escuras do rio com aquele homem sedutor.
Curiosa, ao observar que mesmo em meio às águas, o moço relutava em tirar o chapéu, Maria, ao tirar seu chapéu, se surpreendeu ao ver um estranho furo em sua cabeça, como a narina de um boto, a expelir jatos de água. Foi quando o moço olhou para as próprias mãos, iluminadas pela luz da lua, que alongaram-se adquirindo formas de nadadeiras. Por fim, jogou-se no rio, puxando Maria para suas águas turvas, e dando a ela enormes bolhas de ar vindas de sua narina, que a fazia respirar. As águas tornaram-se então límpidas, e Maria pôde ver uma enorme cidade a esconder-se sob as águas turvas do rio — era a cidade dos Caruanas, dos seres encantados das águas dos rios.
Confusa e atordoada, Maria fora encontrada na manhã seguinte por pescadores à beira do rio, em meio a flores de mururés, que boiavam sobre a espuma da preamar. Teve sete dias de febre. Durante os quais murmurava descrevendo a cidade encantada: suas torres, seus portais, suas paredes compostas de conchas e pérolas. Por fim, permaneceu calada, por dias — estava “enluarada”, como dizia os caboclos antigos, ou “encantada”, como diziam os pajés.
Passou a ser vista, todas as noites, à beira do rio, a acariciar a barriga, e a olhar para as águas do rio, cujo murmúrio lhe fazia lembrar a doce voz do forasteiro. Maria sabia que fora escolhida para ser mãe de um filho “encantado”, com poderes mágicos, um guardião das florestas e dos rios, um mensageiro do mundo dos Caruanas. E quem a via sonhar à beira do rio, como se esperasse alguém, dizia consigo mesmo: “Foi o boto, sinhá!”.
No baile, enquanto sua irmã dançava, galanteada pelos rapazes que, incansavelmente, a convidavam a dançar, Maria ficava sentada, olhando exaustivamente o relógio, pedindo para que as horas passassem rápido. Foi quando olhou um moço vestido de branco a olhá-las insistentemente do balcão. O moço era um belo rapaz que, ao contrário dos rapazes da região, não havia tirado o chapéu, demonstrando desconhecer os hábitos da região.
Maria julgava que o rapaz estava a olhar sua irmã, tão disputada pelos rapazes da região. Foi quando ele se aproximou… Maria jamais permitiria que um forasteiro dançasse com sua irmã, naquela noite. E foi com enorme embaraço quando Maria viu que, não era a irmã, mas ela quem o belo moço queria como par para a próxima dança.
Encantada por seu perfume e por seu modo de falar, Maria não resistiu. Dançou com ele por inúmeras vezes, esquecendo da irmã e das horas — o que nunca havia acontecido antes —, rodopiando em seus braços como se flutuasse em um mundo de sonhos e encantos. Por fim, aceitou o convite de conversar sob as estrelas. E o belo luar à beira do igarapé, brilhando nas folhas dos miritizeiros, deu-lhe uma vontade irresistível de mergulhar nas águas escuras do rio com aquele homem sedutor.
Curiosa, ao observar que mesmo em meio às águas, o moço relutava em tirar o chapéu, Maria, ao tirar seu chapéu, se surpreendeu ao ver um estranho furo em sua cabeça, como a narina de um boto, a expelir jatos de água. Foi quando o moço olhou para as próprias mãos, iluminadas pela luz da lua, que alongaram-se adquirindo formas de nadadeiras. Por fim, jogou-se no rio, puxando Maria para suas águas turvas, e dando a ela enormes bolhas de ar vindas de sua narina, que a fazia respirar. As águas tornaram-se então límpidas, e Maria pôde ver uma enorme cidade a esconder-se sob as águas turvas do rio — era a cidade dos Caruanas, dos seres encantados das águas dos rios.
Passou a ser vista, todas as noites, à beira do rio, a acariciar a barriga, e a olhar para as águas do rio, cujo murmúrio lhe fazia lembrar a doce voz do forasteiro. Maria sabia que fora escolhida para ser mãe de um filho “encantado”, com poderes mágicos, um guardião das florestas e dos rios, um mensageiro do mundo dos Caruanas. E quem a via sonhar à beira do rio, como se esperasse alguém, dizia consigo mesmo: “Foi o boto, sinhá!”.
terça-feira, 2 de abril de 2019
PAJELANÇA: O LADO OCULTO E MÍSTICO DA LENDA DO BOTO
Conta a lenda amazônica que durante as noites de lua-cheia um jovem e belo rapaz, vestido de branco e chapéu, aparece em regiões próximos a rios, para seduzir jovens mulheres, que se encantam perdidamente por ele. Seduzidas, ele as leva até ao rio para namorar em segredo em meio às águas do rio. Curiosas, ao observarem que mesmo durante o intercurso amoroso, ele reluta em tirar o chapéu, elas movidas por tal curiosidade, se surpreendem quando, ao tirar seu chapéu, vê um estranho furo em sua cabeça como as narinas de um boto, a expelir jatos de água. Nesse instante, o belo rapaz adquire nadadeiras, mergulhando nas águas e sumindo em meio ao rio. Tempos depois, estas mulheres aparecem grávidas do boto encantado.