terça-feira, 25 de junho de 2019

MISTERIOSAS COINCIDÊNCIAS QUE INFLUENCIARAM O LIVRO "A ASSOMBRAÇÃO DA CASA DA COLINA"

MISTERIOSAS COINCIDÊNCIAS QUE INFLUENCIARAM O LIVRO "A ASSOMBRAÇÃO DA CASA DA COLINA"
A Assombração da Casa da Colina” é um clássico da literatura de terror, escrito pela escritora americana Shirley Jackson (1916 - 1965), e publicado em 1959. Foi filmado por Robert Wise como Desafio ao Além (1963) e por Jan de Bont como A Casa Amaldiçoada (1999, com Liam Neeson e Catherine Zeta-Jones). Mais recentemente o livro se tornou base para a história do seriado de enorme sucesso da Netflix, A Maldição da Residência Hill.

O livro de Shirley Jackson conta a história do Dr. Montague, um estudioso dos fenômenos sobrenaturais, que faz um convite para três pessoas para testemunhar os estranhos fenômenos que ocorrem na Casa da Colina, conhecida por ser assombrada. A ele, juntam-se mais três personagens: Eleonor, uma enfermeira de personalidade reservada; Theodora, de alma sensível e artística; e Luke, que é sobrinho da dona da casa da colina e vive metido em jogos de cartas e atividades suspeitas. Que testemunharão as mais sinistros fenômenos que os levarão a duvidar de suas sanidades mentais.



"A Assombração da Casa da Colina" é elogiado por mestres do terror moderno como Stephen King e Neil Gaiman como um dos mais importantes livros de terror do século XX. Mas o que poucos sabem sobre ele é que parece ter sido escrito com a ajuda de estranhas coincidências que, vez por outra, parecem acontecer com obras de terror de autores famosos. São incríveis coincidências que parecem ter comandado a escrita da autora.

Em um ensaio de 1958, a escritora conta sobre fatos interessantes que aconteceram com ela assim que decidiu escrever seu livro, cuja história envolve fenômenos sobrenaturais:
Como tantas vezes ocorre, assim que eu comecei a pensar em fantasmas e casas assombradas todo tipo de coisa começou a chamar minha atenção, ou talvez eu estivesse tão concentrada no livro que tudo que eu via adquiria relação com ele”.
Ela também conta que durante um passeio com o marido por Nova York, um estranho prédio lhe chamou atenção, um prédio “escuro e horrível no crepúsculo”. O prédio tinha uma aparência tão medonha que Shirley Jackson passou a ter pesadelo com ele todas as noites.


Shirley Jackson
A imagem do prédio assustador continuava em sua mente mesmo após a escritora estar de volta a sua casa. Foi quando ela pediu a um amigo morador de Nova York que mandasse mais informação sobre o prédio para ela. O amigo respondeu que o prédio havia sido destruído por um incêndio, no qual morreram nove pessoas, e seus três outros lados eram apenas meras “cascas” arruinadas. O prédio era considerado assombrado pela vizinhança.

Enquanto estes fatos aconteciam, a escritora continuava sua pesquisa para seu livro. Durante a pesquisa Shirley Jackson encontrou em uma revista a foto de uma casa que tinha o mesmo ar fantasmagórico do prédio de Nova York, porém trazia apenas a informação que se localizava no estado da Califórnia. Como a mãe de Shirley Jackson morava no mesmo estado, esta pediu informações sobre a casa para a mãe. Ao ver a foto da casa, a mãe da escritora ficou surpresa, pois ela conhecia aquela casa, que havia sido construída pelo bisavô de Shirley Jackson. A casa, após ter ficado abandonada por muitos anos, havia sido destruída por um incêndio, com muitos a argumentar que o incêndio teria sido propositalmente feito pelos habitantes da região.

A escritora também escreve que dias depois ela encontrou em sua escrivaninha um pequeno papel com sua caligrafia, sem que ela se lembrasse de ter escrito, com as palavras “Dead Dead” (morto morto) escrito em seu verso.

Teria Shirley Jackson sido estimulada propositadamente por algo além de seu talento de escritora, que conduziu sua escrita por meio de estranhas coincidências que a levou a escrever o seu livro de maior sucesso? Ou tudo não passou de mera coincidência, estimulada pela incrível imaginação da escritora para continuar promovendo sua obra com mais mistérios?

domingo, 16 de junho de 2019

A LOIRA FANTASMA DA CIDADE DE BREVES

A LOIRA FANTASMA DA CIDADE DE BREVES
Após sair do serviço, às 10 horas da noite, Teófilo vinha embora para casa de sua namorada, no município de Breves, cidade da ilha de Marajó. Como nesse tempo ainda não havia luz elétrica no município, Teófilo vinha iluminando o caminho com uma lanterna à pilha em uma mão e na outra carregava uma sombrinha, sob a chuva que caia. Foi quando uma mulher desconhecida compartilhou do mesmo caminho, aproveitando a claridade de sua lanterna. Teófilo achou bom, pois não percorreria sozinho o caminho deserto entre seu trabalho e a casa da namorada. Ele disse a ela: “venha para baixo da sobrinha”. Os dois caminhavam se desviando das poças de lama que haviam se formado devido a chuva que caia. Se distraiam conversando sobre o descaso da prefeitura e de como era tão ruim caminhar sem uma fonte de luz. De repente, ela parou e disse: “É aqui que eu moro”. Agradeceu a companhia. E o barulho do portão, que ela havia acabado de fechar, o fez então suspender a sobrinha, e enfrentar os pingos de chuva para olhar. Teófilo viu então, assustado, que a moça tinha entrado no cemitério da cidade, e havia desaparecido. Ele deixou a sobrinha para trás, assustado, atravessando correndo o campo de futebol que ficava mais a frente, chegando gritando a casa da namorada.



O cemitério referido acima é o Cemitério Santa Rita que ficava no meio da mata, chegava-se lá por meio de um caminho chamado de Passagem da Saudade. Teófilo havia presenciado uma visagem que vinha assombrando a cidade de Breves durante a década de 1980, e que já havia sido vista por alguns moradores da cidade, que a chamavam de a Loira do Cemitério --- “trata-se de uma adaptação local de uma lenda muito comum em vários lugares do Brasil”. A visagem, curiosamente, era descrita como uma mulher bonita que se encantava por algum rapaz. A pesquisadora Dione do Socorro de Souza, que coletou relatos de moradores de Breves sobre a suposta assombração, relata que durante as décadas de 1970 a 1980, marcou o crescimento do número de boates e danceterias no município. O que parece ter gerado também um número maior dos relatos de aparições da Loira do cemitério. Escreve ela: “Pelos relatos a loira esperava os rapazes na frente desses locais e os conduzia ao cemitério. Somente pela manhã se davam conta que tinham passado a noite com uma visagem. A história provocava pavor aos moradores, principalmente nas crianças. Vez por outra surgiam burburinhos das supostas aparições da loira pelos quatro cantos da cidade.”

*Dione do Socorro de Souza: Cosmologias da Encantaria do Marajó-Pa. 

quinta-feira, 6 de junho de 2019

MACABRE, BANDA DE DEATH METAL QUE SE INSPIRA EM SANGRENTAS HISTÓRIAS DE SERIAL KILLERS

MACABRE, BANDA DE DEATH METAL QUE SE INSPIRA EM SANGRENTAS HISTÓRIAS DE SERIAL KILLERS
Você sabe o que aconteceu quando três amantes da mais brutal forma de música, o Death Metal, se reuniram tendo em comum o gosto extremo por histórias sangrentas de serial killers? Nasceu o MACABRE, banda de Death Metal que tem como tema principal  de suas músicas as mais violentas histórias de serial killers, temperadas com pitadas ácidas de humor negro.



Sim, o principal assunto das letras do Macabre se trata dos notórios Serial Killers.

O primeiro disco "Gloom" foi lançado em 1989, nos dá um soco no estômago com seu instrumental afiado e letras bizarras. Logo depois nos presentearam com sua maior obra de arte, o épico Sinister Slaughter, que, curiosamente, satiriza a capa do Sgt Peppers Lonely Heart Club Band, famoso álbum dos Beatles, em que estão na capa, ao lados dos músicos, as personalidades que os quatro Beatles admiravam, só que em Sinister Slaughter, em vez de personalidades ligadas à arte e ao conhecimento, estão reunidos os mais famosos e sangrentos serial killers da história. O disco fala desde Albert Fish, Ed Gein a Ted Bundy, até John Wayne Gacy e Jeffrey Dahmer, um dos melhores plays. Depois de alguns anos sem lançar nada, eis que vem um álbum conceitual abordando a trajetória dos mais bizarro Serial Killer americano: Jeffrey Dahmer;  cuja capa do álbum traz a imagem de Dahmer, nome que também dá nome ao álbum.



Abaixo, algumas letras traduzidas e uma pequena biografia sobre quem foi serial killer tema.

Jeffrey Dahmer Blues (Dahmer album, 2000 Year)
Na noite eu conheci Jeffrey
Foi uma noite terrível
Ele me levou para casa e me drogou
Então eu não pude lutar
Eu tenho o Jeffrey Dahmer Blues
É a primeira página de notícias


Jeffrey Dahmer

Jeffrey Dahmer nasceu em Milwaukee em 1960. Teve uma infância pacata, teve o carinho dos pais, porém seu primeiro costume esquisito foi dissecar animais mortos com o material químico de seu pai Lionel Dahmer. O Macabre trata disso na primeira faixa do disco Dog Guts, aonde o baterista Dennis the Menace dá um show de técnica e brutalidade.

Jeffrey Dahmer era esquisito, solitário, era mal entrosado com seus colegas de escola, tirava umas brincadeiras sem graça pra se enturmar, porém era sempre visto como o diferentão. Mais tarde na adolescência se envolveu no alcoolismo; bebia justamente para esquecer seus pensamentos podres sobre violência, sexo e morte. Logo com o passar do tempo se encontrou como homossexual, mesmo indo em uma festa de formatura levando uma amiga como par, no entanto isso não fez o menor sentido pra ele.

Quando atingiu a maioridade saiu de casa, entrou no exército mas foi expulso porque bebia demais, largou a faculdade e passou a morar sozinho. Conseguiu um emprego numa fábrica de chocolates (Chocolate Factory - Macabre); foi um inquilino "exemplar" sempre pagava o aluguel, não dava trabalho pros vizinhos; mesmo assim conseguia esconder suas loucuras e tendências homicidas!

Sua primeira vítima em meados de 1978 se chamava Steve Hicks, Dahmer o dopou e esquartejou. Conforme os anos foram passando ele fez novas vítimas: Dee Konerak Simtasomphone (Konerak - Macabre), Richard guerrero, Oliver Lacy, Matt Turner, Joseph Bradehoft, Anthony Hughes, Raymond Lamont Smith, Curtis Straughter, Errol Lindsey, Anthony Sears, Ernest Miller, Edward W. Smith, David C Thomas.

O Modus Operandi de Jeffrey Dahmer: Consistia em dopar as vítimas, esquartejar, comer algumas partes, se masturbar com os cadáveres. Ele guardava alguns membros do corpo de suas vítimas em sua geladeira, dissecava alguns crânios e guardava como lembrança, Assim queria transformar vítimas em zumbis perfurando suas cabeças com uma furadeira.. Alguns vizinhos reclamavam do odor podre vindo de seu apartamento (213), mas ninguém levava a sério; Sendo que Dahmer como tinha uma lábia incrível, conseguia convencer a todos que era problema no esgoto.

Foi condenado á prisão perpétua e dentro da cadeia foi espancado por um preso, chegando a morrer á caminho do hospital!
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The Ted Bundy Song (Sinister slaughter Album, 1993 Year)
"Aqui vai uma história de Ted Bundy
Assassinando meninas de segunda a domingo
Atraindo para seu carro
Então elas não poderiam ver o amanhã
Ele matou de segunda a domingo
Seu nome era Ted Bundy
Ele assassinou meninas
E deixou-as na floresta"


Ted Bundy e Algumas de suas Vítimas

*Nascido em 1946 em Burlington (EUA), Ted Bundy teve uma infância meio conturbada, filhos de pais separados; era uma criança solitária e insegura, sempre presenciava brigas constantes em sua família, principalmente pela parte dos seus avós. Mas quando foi crescendo ganhou respeito de algumas pessoas, por acharem uma pessoa elegante, charmosa e inteligente. Aos 21 anos se apaixonou perdidamente por uma mulher, porém ela terminou dentro de 1 ano, pois não via futuro no relacionamento e tudo se esfriou, Ted Bundy queria reatar, no fim nada feito e ele entrou em depressão. Entretanto deu a volta por cima, se formou em psicologia, depois foi cursar direito, casou, porém o casamento não deu certo devido a um trauma do primeiro namoro.

Seus homicídios começaram entre 1974 a 1978, ele escolhia mulheres com a estética parecida com a de sua mãe, devido ao seu trauma de infância; Seu número de vítimas chega a 33 ou 35 mulheres. 

O Modus Operandi de Ted Bundy: Ele tinha um fusca bege, era o principal acessório no qual atraía suas vítimas, ele as abordava dizendo que estava com o braço quebrado; aparentemente engessado, e pedia uma ajuda pra levar objetos pro seu fusca; Ele abria a porta e colocava a mulher pra dentro do carro, daí estuprava, matava, as vezes pegava um pedaço de madeira bem forte e atingia elas na cabeça, chegou a matar uma menina de 12 anos chamada Kimberly Leach.

Como estudava Direito, ele mesmo se defendeu em seus julgamentos, porém não foi o bastante. Em 1989 foi condenado à pena de morte na cadeira elétrica.
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Gacy´s Lot (Sinister Slaugther Album, 1993 Year) 
A polícia divulgou o produto dos crimes de John Gacy 
Eles encontraram um monte de meninos mortos em seus enredos deixado para apodrecer 
Então, eles cavaram o lote e derrubou a casa para olhar os meninos que foram enterrados 
Cerca de Vinte e oito rapazes foram encontrados no lote enchendo suas condições de vida com a podridão.”


John Gacy e Também com sua Fantasia de Palhaço

*John Wayne Gacy nasceu em 1942 nos Estados Unidos. John Wayne quando criança foi espancado pelo pai, era chamado por ele de bichinha; John teve um traumatismo craniano nessa brincadeira, eis um dos motivos de uma mente tão perversa!

Ele sempre foi uma pessoa sociável, um homem de família e bem quisto por pessoas próximas, conseguiu se formar em administração e assim tinha estabilidade. Ele sempre fazia churrasco em suas casas e muitas confraternizações com os vizinhos, na maioria das vezes tinha uma marca registrada: Se trajava de palhaço pogo e ganhava a alegria das crianças; tirou até foto do lado da primeira dama dos USA na época (Rosalynn Carter). Mal sabemos que ele escondia um tenebroso segredo e se tornaria o palhaço assassino!

O Modus Operandi de John Wayne Gacy: Gacy saía em busca de vítimas em seu carro, oferecia proposta de emprego em sua empresa; torturava suas vítimas lendo passagens da bíblia, e utilizava um instrumento chamado garrote para estrangular.

Escondia os corpos no porão de sua casa!
Em 1988 Foi julgado & condenado a pena de morte por injeção letal, só cumpriu a pena em 1994
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As vezes pensamos que a vida é um mar de rosas, que existe um Deus que cuida de nós e nos observa; Porém a vida como ela é nos mostra outra coisa, a realidade nua e crua é um tapa na cara. O que esses assassinos contribuíram com a sociedade? Ao meu ver só trouxeram desgraça e destruíram famílias.

Deixo um conselho a todos os nossos leitores : "Enquanto estivermos vivos, recomendo ouvir os discos do Macabre no volume máximo"...

Músicos do Macabre:
Nefarious (Baixo & Backing Vocal)
Dennis the Menace (Bateria)
Corporate Death (Guitarra & Vocal)

*Matéria Escrita por Felipe Costa

terça-feira, 4 de junho de 2019

BANDIDOS NA TV (RESENHA)

BANDIDOS NA TV (RESENHA)
É espantoso como muitas vezes a realidade é capaz de ser mais bizarra que qualquer filme de terror. E é isso que penso toda vez que vejo notícias tão estranhas como a que trata o mais novo documentário sobre crimes da Netflix: BANDIDOS NA TV, que conta a história do apresentador Wallace Souza que foi acusado de encomendar assassinatos para aumentar a audiência de seu programa policial, “Canal Livre”, um campeão de audiência da cidade de Manaus durante os anos de 1990 a 2010.


Wallace Apresentando o Canal Livre

O programa, como tantos outros programas da TV brasileira, possuía uma pequena plateia, apresentava atrações musicais, possuía um ajudante de palco fantasiado de Mister M, fantoches e um tradicional anão a animar a plateia, tinha nas notícias de assassinatos sua atração principal, com direito a close nos cadáveres perfurados de bala, porém, escondia, supostamente, este bizarro diferencial.

O programa também era famoso por chegar primeiro às cenas de assassinatos, muitas vezes enquanto o corpo ainda estava quente, ou enquanto o bandido agonizava nas vias públicas de Manaus. Mais tarde uma bizarra explicação para tal feito seria defendida por autoridades policiais: seu apresentador, Wallace Souza, que também liderava o tráfico de drogas, aproveitava as execuções de seus concorrentes a seu mando para também apresentá-las em primeira mão em seu programa de televisão.


Wallace Souza

Wallace Souza era um ex-policial, que ainda mantinha bastante influência no meio policial, e em seu programa matinha uma verdadeira cruzada contra traficantes e pedófilos. Sua popularidade cresceu tanto que foi eleito como um dos deputados estaduais mais bem votados de nosso país. Contudo quando o traficante Moacir Jorge da Costa, vulgo: Moa, foi preso, com medo de ser morto na cadeia, resolveu revelar que seu chefe era nada mais nada menos do que o homem menos suspeito de Manaus: o deputado estadual Wallace Souza.

A partir da confissão de Moa, o documentário enche-se de reviravoltas, com novas evidências e testemunhas surgindo a todo momento para confirmar as suspeitas da polícia e sendo rebatidas pelo apresentador como sendo plantadas pela própria polícia a fim de condená-lo a mando de um complô político contra ele, e afirmando que as testemunhas foram torturadas para depor contra sua dignidade, algumas vezes foram as próprias testemunhas que confirmaram as torturas, o que levou a população de Manaus a dividir-se entre aqueles que sustentavam a inocência de Wallace e os que o condenavam. Até ao ponto de Wallace Souza ser julgado por seus colegas políticos e condenado a perder seu cargo de deputado estadual. Fato que o desgostou muito, levando-o a perder sua imunidade parlamentar, ser detido, ter sua saúde afetada, com idas para São Paulo para tratamento, e acabando por falecer em 27 de julho de 2010, na cidade de São Paulo.


Wallace e Moa, Foto Tirada na Residência do Apresentador

Sua história ganhou repercussão internacional quando foi exibida pelo programa Fantástico, o que, na época, despertou a atenção do diretor britânico, de origem paraguaia, Daniel Bogado, que viajou pela primeira vez para Manaus em 2017 para uma pesquisa preliminar para o documentário, e uma década depois convenceria a Netflix a produzir o documentário sobre o caso.


Para o diretor Daniel Bogado, a história de Wallace Souza e de seu programa Canal Livre, possui muitos atrativos: 
Se eu digo que é sobre um homem que matou para ter audiência na TV, não importa a nacionalidade, as pessoas estão automaticamente interessadas em saber mais. Mas é também sobre família, política e sobre a cidade de Manaus. De certa forma, a história do Amazonas nos últimos vinte anos é contada através do caso”.
Bandidos na TV, de Daniel Bogado, foi a primeira vez que a Netflix se dedicou a uma história brasileira (que ganhou legendas em 27 idiomas diferentes). O documentário é aconselhado não apenas para pessoas que adoram uma história policial verdadeira e cheia de reviravoltas, mas também é um importante registro da influência da mídia brasileira sobre nossa política e opinião pública, nele também podemos ver a influência crescente do crime organizado na política brasileira, que hoje parece dominá-la.