ATENÇÃO: A Matéria Possui Imagens que Podem Chocar.
O caso de hoje é mais um caso misterioso, que até hoje ainda não existe explicação. Trata-se do caso de Geralda Guabiraba, de 54 anos, casada, mãe de um casal de filhos, que residia na cidade de Mairiporã (SP), encontrada morta, sem olhos, com o rosto removido de sua face.
Era madrugada de 14 de janeiro de 2012, um casal passava de carro, às duas horas da madrugada, próximo da pedra da macumba --- uma pedra usada para oferendas e rituais dedicados a religiões de origens africanas ---, vê um corpo deitado próximo a uma grande pedra, com um cachorro preto, próximo ao rosto, fazendo movimentos como se comesse algo. O casal resolve não parar o carro, devido ao local ser bastante escuro e perigoso, e continuam até um condomínio próximo onde param e ligam para a polícia.
Pedra da Macumba Vista à Noite |
Como se não bastasse, as circunstância em que foi encontrado o corpo, o caso está cheio de mistérios a mais, como o fato de que um dia antes de sua morte, dona Geralda havia visitado uma amiga, não a encontrando em sua casa, com que parecia querer dividir algo grave. A amiga relatou em entrevistas que Geralda, meses antes de sua morte, havia revelado a amiga que tinha um segredo tão horrível a contar que a amiga passaria a achar que ela fosse uma má pessoa, segredo que a levou a pensar na possibilidade de se internar em uma clínica psiquiátrica. Infelizmente, dona Geralda Guarabira não contou do que se tratava, apenas tocou no nome do padre de sua localidade.
Geralda Vista pela Câmera do Elevador |
A Cena do Crime
Corpo de Geralda Visto na Pedra da Macumba |
Satanismo?
Santa Luzia |
Depressão e Suicídio
Geralda Guabiraba sofria de depressão, tomava antidepressivo. Depressão é, nos tempos modernos, uma das grandes causas de suicídio. Teria sido a decisão de se matar que a teria levado a procurar a amiga para lhe contar sua decisão? Contudo, seguramente, pela forma como foi encontrada, ela não poderia ter feito tudo sozinha: o corte fatal em seu pescoço, a posição lembrando o martírio de Santa Luzia, o desaparecimento do local da faca que lhe cortou o pescoço. Porém, ela poderia ter pago aqueles de quem recebera ajuda para o suicídio. O que explicaria os carros que lhe acompanharam durante sua saída de seu condomínio na madrugada em que apareceu morta.
Suicídio Assistido
Para quem acredita ser remota a possibilidade de alguém pagar para ser morto, devemos lembrar que ocorrências de tais casos tem sido relativamente comum nos últimos anos, com alguns casos já terem comparecidos em noticiários de TV.
Causa da morte de Geralda por suicídio assistido é reforçada pelo fato de que, como comprovou os peritos, Geralda havia pesquisado em seu computador, dias antes de aparecer morta, sobre o veneno agrícola conhecido popularmente como chumbinho; o mesmo que foi encontrado diluído em água em uma garrafa junto do corpo, e também em seu sangue, provando que ela tomou dose suficiente para matá-la. Junta-se a isso o fato de que não havia nenhuma evidência de que Geralda tentou se defender do ato cometido sobre ela. Teria ela tomado doses excessivas de tranquilizantes para cometer o que tirou a vida? Comprovou-se também que ela havia pesquisado na internet sobre modelos de cartas de amor não correspondido. Teria ela se matado devido um amor não correspondido e proibido? E por isso se prestado a um martírio semelhante a de Santa Luzia, um exigência feita por ela àqueles que lhe auxiliaram durante sua morte?
Mas por que uma mulher católica, fervorosa, escolheria um local dedicado a rituais religiosos de origem africana para seu suicídio?
Acima, Santa Luzia e sua Correspondente Ewá |
É interessante notar também que, Geralda saiu de casa na madrugada de sua morte, vestida com uma camisa com a estampa de Santa Luzia, que os familiares disseram que só usava para atos de caridade (mas que ato de caridade aconteceria de madrugada em uma cidade pequena?), para logo depois ser encontrada morta com o mesmo simbolismo da santa. Coincidência, ou algo premeditado?
Mas o que explicaria seu rosto ter sido extraído de sua face?
Sabemos que isso pode ser visto como uma forma de dificultar a identidade do cadáver. Mas pelo fato do carro de Geralda ter permanecido intacto no local, não foi esta a intenção.
A possibilidade de que o rosto de dona Geralda tenha sido devorado por cães também foi levantado pela polícia, embora tenha sido descartado por veterinários, que argumentaram ser incompatível com a dentição canina.
Mutilação por Animais
O local onde foi encontrado o corpo de dona Geralda, pelo fato de ser um local usado para oferendas contendo comida, seja preparada, na forma cozida, como também contendo a tradicional galinha morta de despacho, já devia ser um local que concentraria um grande número de animais já acostumados a encontrarem comida por esse meio; animais que incluiriam, além de cachorros, ratos, gambás, e outros animais noturnos que poderiam terem devorado o rosto da senhora Geralda Guabiraba, atraídos pelo cheiro de sangue vindo de seu pescoço e olhos.
Caso Geralda Guabiraba e Caso Alzira de Jesus
O ocorrido com a senhora Geralda Guabiraba se assemelha ao ocorrido com a senhora Alzira de Jesus, da cidade de Santa Isabel (clique aqui para ver este caso), também município de São Paulo.
Corpo Desfigurado de Alzira |
Vale lembrar também que a dúvida de que animais fossem capazes de produzir cortes tão precisos também esteve presente no Caso do Homem Mutilado de Guarapiranga (clique aqui para ver este caso) e nos Meninos Emasculados de Altamira.
No caso de dona Geralda não foi diferente, uma perita e uma veterinária afirmaram, em entrevista a TV, que os ferimentos cometidos no rosto de Geralda não seria compatível com os dentes de um cão. Mas poderia ser compatível com os dentes de outro animal. Lembrando que materiais moles, tais como olhos, nariz, orelhas, lábios, são as partes do corpo humano primeiro visado a serem devorados por animais. E por ser composto em grande parte por materiais macios e moles, o rosto humano é a primeira parte a ser deteriorada após morte. Lembremos também que no Casos dos Meninos Emasculados de Altamira, demonstrou-se que fora cometido por um serial killer sem especialidade em cirurgia; que o Caso Homem Mutilado de Guarapiranga, acabou por mostrar-se a grande possibilidade de que seus ferimentos tenham sido provocado por ratos; e no Caso de Dona Alzira de Jesus, de Santa Isabel, o laudo médico apontou ter sido seus olhos, nariz, lábios e a pele do rosto devorado por ratos --- embora exista fatos mais complexos para discordar disso, como foi mostrado acima.
Suicídio com ajuda de outras pessoas, parece preencher todas as lacunas do caso de Geralda Guabiraba, desde de que se aceite, que a destruição de seu rosto tenha sido feito por animais.
E você, tem alguma boa teoria para o que ocorreu com a senhora Geralda Guabiraba?
ATUALIZAÇÃO
Exames posteriores no corpo da senhora Geralda, notou-se altas doses de tranquilizantes, remédios antidepressivos e o popular veneno chamado “chumbinho”.
Geralda sofria de depressão, passava por momento de separação e na noite que havia saído de casa, tinha discutido com a filha, fortalecendo ainda mais a suspeita de suicídio por envenenamento.
Segundo a perita Dra. Rosangela Monteiro, os cestos nas mãos da senhora Geralda foi pura coincidência, já que havia vários cestos no local. Segundo a mesma perita, a senhora Geralda deve ter tomado primeiro altas doses de tranquilizantes para que quando o veneno fizesse efeito ela já estivesse inconsciente, não podendo sentir as dores provocadas pelo veneno. Porém, a julgar pelos vestígios de areia em seus joelhos e a posição em que seu corpo foi encontrado, Geralda após se medicar e tomar o veneno, ainda dentro do carro, acabou por sentir as dores do veneno, o que a levou a sair do carro, se contorcer de dor, sujando assim os joelhos na areia, e por fim a deitar no terreno de rosto para cima.
Mas permanece a pergunta: Por que uma católica fervorosa escolheria um local tão famoso por rituais de religiões afro-brasileiras para se suicidar, não teria outro?
Segundo a mesma perita citada, porque foi o local que ela encontrou que permitia estacionar seu carro. Mas ela estava de carro, não poderia ter procurado outro local? Se matar era tão urgente para ela ao ponto de escolher o primeiro local que permitisse estacionar o carro? Ou o local foi intencional, como afirma a presente matéria?