Não sou “filho-da-puta”, no significado lato da palavra - mãe e pai sabidos.
Nasci na Ordem Terceira. Perto da antiga Central de polícia. Bem sugestivo.
Apesar disso, declaro-me como tal: um FDP, bastardo na pequena burguesia onde me criaram.
Briguei; defendo e tomei parte, de afrontas e ações as quais expus a cara aos socos.
Tomei-os. Fui à lona, não sou Muhammad; talvez Ali.
Ontem/cambaleante no ringue/ sob as cordas e gracejos.
Minha resposta foram cuspes amarelo- catarrentos.
Hoje/ espio e rio dos normalíssimos/ burgo-vegetarianos/ só comem o que não tem boca e olhos/
Mandam os filhos p/a Disney/ Simone Daibes/Daibes/Dóibes/ Honda Civic/Coluna do Bernadino.
Idiota e politicamente corretos, esqueceram da vaca da mãe/ dos cofres do pai/ onde mamaram nas tetas.
Exaltam a matter mídia/a superestrutura/ o sistema que os pariu e os consome.
Meçam-se; Bebam; Afoguem-se; Suguem seios outros. Somente os peitos direitos.
Mas passarinho que come pedra, sabe o cu que tem, diz amiga minha.
E esses burgo-mamíferos nem têm asas, bico/cloaca.
São uns Ornitorrincos. Põem ovos.
O tempo é curto. São doze rounds.
O que me sobra, aos cinqüenta, me faltava aos dezessete.
E aos vinte e um/achava que o gongo soou.
O suicídio foi quase/ quando me convenci que deus não existe.
Tanto trabalho às freiras do Santa Rosa e os pneus do Montepio-Guamá quase estragam.
Fim da linha aos que conheci e se foram/ não deram nem tchau/pularam a roleta.
Revejo-os em sonho.
Cá, me restei. Vitória por pontos/sem meia passagem.
Aos socos e mortes recebidas, dou um guiza.
Toureiro sem olé.
Os que me chifram, transformo em cálculos nos rins. Sublimação.
Em tempos, os verto, as pedras/ cristais cortantes no canal do pênis.
Despejo-os num mictório sujo qualquer.
E que alegria!
Viva minha uretra e a cabeça do meu nobre pau!
Já resisti a dolorosos e geológicos partos penianos/por razões renais.
Os rins, porra, os rins!
A pedra nasceu. Pai e o cálculo passam bem.
Expeli pedreiras, sem samba, sem amor e com muita dor.
Por mais, mereço felações; boquetes; lambidas no prepúcio.
A língua daquela mulata me faz de sorvete.
Eu, o filho da puta.
O caboco, prossegue, erecto, genericamente priápico.
Não sei da prova dos nove, nunca tirei nota dez nas provas que não fiz.
Minha álgebra não bate com a raiz quadrada de 121, É onze.
Os meus desconhecidos são campeões em tudo, como os amigos do Pessoa.
Para mim, basta um vice-campeonato.
O Filho da Puta.
Nasci na Ordem Terceira. Perto da antiga Central de polícia. Bem sugestivo.
Apesar disso, declaro-me como tal: um FDP, bastardo na pequena burguesia onde me criaram.
Briguei; defendo e tomei parte, de afrontas e ações as quais expus a cara aos socos.
Tomei-os. Fui à lona, não sou Muhammad; talvez Ali.
Ontem/cambaleante no ringue/ sob as cordas e gracejos.
Minha resposta foram cuspes amarelo- catarrentos.
Hoje/ espio e rio dos normalíssimos/ burgo-vegetarianos/ só comem o que não tem boca e olhos/
Mandam os filhos p/a Disney/ Simone Daibes/Daibes/Dóibes/ Honda Civic/Coluna do Bernadino.
Idiota e politicamente corretos, esqueceram da vaca da mãe/ dos cofres do pai/ onde mamaram nas tetas.
Exaltam a matter mídia/a superestrutura/ o sistema que os pariu e os consome.
Meçam-se; Bebam; Afoguem-se; Suguem seios outros. Somente os peitos direitos.
Mas passarinho que come pedra, sabe o cu que tem, diz amiga minha.
E esses burgo-mamíferos nem têm asas, bico/cloaca.
São uns Ornitorrincos. Põem ovos.
O tempo é curto. São doze rounds.
O que me sobra, aos cinqüenta, me faltava aos dezessete.
E aos vinte e um/achava que o gongo soou.
O suicídio foi quase/ quando me convenci que deus não existe.
Tanto trabalho às freiras do Santa Rosa e os pneus do Montepio-Guamá quase estragam.
Fim da linha aos que conheci e se foram/ não deram nem tchau/pularam a roleta.
Revejo-os em sonho.
Cá, me restei. Vitória por pontos/sem meia passagem.
Aos socos e mortes recebidas, dou um guiza.
Toureiro sem olé.
Os que me chifram, transformo em cálculos nos rins. Sublimação.
Em tempos, os verto, as pedras/ cristais cortantes no canal do pênis.
Despejo-os num mictório sujo qualquer.
E que alegria!
Viva minha uretra e a cabeça do meu nobre pau!
Já resisti a dolorosos e geológicos partos penianos/por razões renais.
Os rins, porra, os rins!
A pedra nasceu. Pai e o cálculo passam bem.
Expeli pedreiras, sem samba, sem amor e com muita dor.
Por mais, mereço felações; boquetes; lambidas no prepúcio.
A língua daquela mulata me faz de sorvete.
Eu, o filho da puta.
O caboco, prossegue, erecto, genericamente priápico.
Não sei da prova dos nove, nunca tirei nota dez nas provas que não fiz.
Minha álgebra não bate com a raiz quadrada de 121, É onze.
Os meus desconhecidos são campeões em tudo, como os amigos do Pessoa.
Para mim, basta um vice-campeonato.
O Filho da Puta.
Nenhum comentário:
Postar um comentário