VIDEOS FALSOS DE FANTASMAS SÃO UM SINAL DE QUE FANTASMAS NÃO EXISTEM?

VIDEOS FALSOS DE FANTASMAS SÃO UM SINAL DE QUE FANTASMAS NÃO EXISTEM?

Recentemente mais um vídeo de fantasma que se tornou viral na internet se revelou falso, no caso, o vídeo de fantasma do shopping de Caruaru (PE), revelou-se ser apenas um vídeo para chamar atenção de um evento de férias que acontecerá em tal estabelecimento. Abaixo, o vídeo viral.

O ocorrido dividiu opiniões, com muitos internautas criticando o uso do vídeo como forma de propaganda para atrair público, argumentando que o fato teria o efeito contrário, pois o medo causado pelo vídeo levaria as pessoas a evitar tal shopping principalmente as áreas desertas, como o estacionamento. Por outro lado, muitos também afirmaram não acreditar na afirmação do shopping, de que tudo não passou de encenação, mesmo após a publicação do vídeo mostrando como tudo foi feito. Abaixo, o make-off do vídeo viral.

Os que não acreditaram na explicação dada pelo shopping Difusora afirmaram que o vídeo gravado pelo suposto vigilante é real, e que após a difusão do vídeo, para não perderem clientes amedrontados com o caso, a direção do shopping resolveu criar a explicação de que o vídeo é falso, parte de uma estratégia de marketing de um evento criado às pressas; para tanto, estes se baseiaram no fato de que assim que o vídeo passou a se tornar bastante popular no Facebook, a diretoria do shopping Difusora se manifestou via tal rede social afirmando que o vídeo estaria sendo analisado pela equipe de segurança, e que só se posicionaria sobre tal evento somente após ter todas as imagens de suas câmeras internas analisadas. Abaixo, nota de esclarecimento do shopping Difusora, e mais abaixo, internauta afirma que a explicação do shopping é mentiroso.

Evidências de Fraude do Vídeo

Antes da publicação do make-off do vídeo, alguns indícios já mostravam sua natureza encenada, como a publicação do vídeo junto com uma matéria falsa do site de notícias O Povo noticiando o ocorrido, artifício sempre usado em notícias fakes na internet como forma de dar maior credibilidade a fatos falsos, e também o estranho comportamento do suposto vigilante despertou desconfiança já que durante a gravação do vídeo do falso fantasma, ele se comportou tranquilamente, comentando com tranquilidade que estava gravando para comprovar para seus colegas, que não acreditaram nele; tranquilidade que parece não combinar com o comportamento real de alguém que estivesse presenciando algo tão incomum e amedrontador como a presença de um fantasma; se comportando também totalmente ao contrário dos relatos daqueles que afirmam terem tido alguma experiência com fantasmas, pois enquanto pessoas relatam fugir com medo, o suposto vigilante persegue o fantasma com sua câmera de celular.

Opinião dos Internautas que Não Acreditam em Fantasmas

Tanto as críticas daqueles que acreditam que o vídeo foi uma péssima forma de propaganda, quanto os que acreditam que o ocorrido foi real, se baseia na ideia de que a maioria das pessoas acreditam na existência de fantasma. Por outro lado, há também aqueles que, por não acreditarem na existência de fantasmas, criticaram os que acreditam. Estes não apenas tenderam a criticar como zombar da opinião contrária.

“O sobrenatural não existe”?

O site E-farsas, ao expor os motivos que levaram seu administrador a desconfiar da veracidade de tal fato, apontou que “Em primeiro lugar, o sobrenatural não existe! Fato!”. Abaixo:

Sendo os fantasmas criaturas tidas como pertencentes ao mundo sobrenatural, é o mesmo que afirmar: “Em primeiro lugar, fantasmas não existem! Fato!”

Analisar um suposto fato tido por sobrenatural baseado inicialmente na ideia de que “ o sobrenatural não existe” é ser guiado por um preconceito, pois sabemos que é por meio dos nossos sentidos (visão, audição, olfato, paladar, tato) que percebemos que as coisas exteriores do mundo existem. Por isso, um cego de nascença, que não possui o sentido da visão, jamais poderá conceber que as cores existam. Contudo, o fato de cegos não perceberem as cores por não possuírem o sentido da visão não impede que as cores existam. Certo? Do mesmo modo, o fato de não possuirmos sentidos capazes de detectar algo que escape dos nossos sentidos, não significa que esta coisa não exista. Isso leva a ideia de que pode existir muitas coisas ao nosso redor que ignoramos sua existência simplesmente por não termos nenhum sentido apropriado para poder percebê-las. Portanto, julgar um evento supostamente sobrenatural partindo da premissa preconceituosa de que “o sobrenatural não existe” é um péssimo modo de proceder, assim como também é exagerado a ideia de que quem acredita em fantasmas são “pessoas idiotas” que tornam-se cegas por uma crença infantil. Em suma, o sobrenatural pertence aquele conjunto de coisas (incluindo teorias científicas bizarras como a Teoria de que vivemos em um mundo ilusório criado pela Matrix), em que se não se pode provar que ele existe, também não se pode provar o contrário.

O crescente número de vídeos falsos relacionados a atividades sobrenaturais é um sinal de que todo relato sobre experiências sobrenaturais são falsos?

O mundo está RE-PLE-TO de situações que desafiam a lógica, como:

Abdução, combustão humana espontânea, desaparecimentos, sons misteriosos, espíritos, dimensões paralelas, reencarnação, criptozoologia, milagres, coincidências tão espetaculares que desafiam nossa credulidade, etc.

De modo que não é tão difícil encontrar alguém que tenha uma história misteriosa e inexplicável que jura ter presenciado.

Contudo, é óbvio que o crescente número de vídeos falsos de fantasmas ajuda a aumentar a descrença em relação não apenas a vídeos de fantasmas, mas a qualquer outro registro de atividades sobrenaturais, como também a zombar dos relatos de pessoas que dizem ter presenciado fatos misteriosos. E há motivos para acreditar que quem relata um fato supostamente sobrenatural está mentindo?

Sim, pois boa parte das explicações para tais casos se deve a mentira, tendo como finalidade lucro financeiro, se divertir às custas das crenças dos outros ou até mesmo apenas chamar atenção para si; e há também a possibilidade de que tais experiências seja fruto de má interpretações da realidade; e  devido a isso, é saudável, há primeira vista, não apostar todas suas cartaz na veracidade de tais relatos. Porém, uma vez descartado todos os casos que foram frutos de fraude, sobra os verdadeiros fenômenos inexplicáveis como o caso da idosa que teve seu rosto extraído de sua face.

A mulher que teve o rosto inexplicavelmente extraído de sua face após a morte

O fato, sem explicação até hoje, aconteceu em junho de 1999, na cidade de Santa Isabel (SP) com a senhora Alzira Maria de Jesus, que morava com seu filho, sua nora e seu neto. 

Numa manhã de junho, sua nora ao levar seu café da manhã, percebeu que a idosa havia falecido. Em decorrência disso fechou a casa, pegou o filho, e foi até um estabelecimento comercial avisar ao marido por meio de um telefone público. O marido demorou 40 minutos a chegar em sua casa. E, ao abrir a porta do quarto onde se encontrava a idosa falecida, levou um tremendo susto, pois o corpo da idosa estava sem o rosto. Alguém ou alguma coisa havia entrado na casa totalmente fechada, extraído a carne do rosto, olhos, língua e parte da faringe da idosa, e levado consigo, sem, incrivelmente, sujar de sangue sua roupa e a coberta da cama. O corte chamou a atenção dos legistas pela precisão com que foi cortado. Não havia também nenhum vestígio de arrombamento, e tudo havia acontecido em torno dos 40 minutos que antecederam a chegada de seu filho. Segundo os legistas, a senhora havia falecido por volta de 1:30, horário em que vizinhos relataram que todos os cachorros da região latiram desenfreadamente; um cão também foi encontrado com a cabeça decepada.

Foto do Resultado de Necropsia de Dona Alzira Maria de Jesus

Levantou-se a hipótese de que tal proeza teria sido feita por ratos. Porém, eles não teriam deixados a cama onde a idosa se encontrava tão limpa quanto foi encontrada. Até hoje tal fato é lembrado como um dos grandes mistérios ocorridos em nosso país.

Este caso, e mais inúmeros outros, se configura como pertencente ao reino do misterioso, do inexplicável, do sobrenatural.