A lenda Mistério do Palacete Bolonha começa com uma história de amor. O engenheiro Francisco Bolonha, personagem principal desse mistério, se apaixona pela pianista carioca Alice Tem-Brink e promete a amada que, se ela fosse morar com ele em Belém, construiria para ela um palacete que não deixaria nada a desejar aos europeus.
E foi o que Bolonha fez. Mandou erguer, no ano de 1905, uma das edificações mais importantes da arquitetura de Belém do Pará. O Palacete é um prédio em estilo art noveau, com características clássicas da época do Ciclo da Borracha. E foi construído com o que de mais moderno, em termos tecnológicos, o dinheiro podia comprar. O arquiteto uniu vários estilos arquitetônicos no edifício e realizou a morada mais suntuosa e luxuosa da cidade àquela época.
Mas o que intriga a todos que passaram pelo Palacete Bolonha, são os incidentes macabros ocorridos lá. Uma sucessão de fatos e acontecimentos que permanecem sem resposta nos últimos cem anos. Dizem que o Palacete é um lugar amaldiçoado, ou por ter sido construído sob um antigo brejo, onde se jogavam os corpos dos escravos, ou em função de uma circunstância misteriosa e sobrenatural da vida do engenheiro. Vamos aos fatos.
Francisco Bolonha nasceu em Belém do Pará no ano de 1870, oriundo de uma família tradicional da cidade que fez sua riqueza através do lucro da extração da Borracha e a venda de escravos. Durante a infância a família se muda para a Europa, para o tratamento da frágil saúde de sua mãe, Henriqueta Bolonha. Vão morar em Paris e aparentemente vivem uma vida tranquila. Mas na volta ao Brasil, depois de alguns anos, ele vive a sua primeira grande tragédia, sua mãe, infeliz por voltar ao Brasil se joga ao mar na frente do menino Bolonha, que “impávido” vê sumir o corpo da mãe nas profundas águas do oceano atlântico.
Aos 10 anos de idade Bolonha, sente o peso da tragédia familiar e volta a Belém, fica quase um ano sem se falar e isso preocupa seu Pai, “Manoel Bolonha”, que tenta de todas as formas ajudar o filho, O menino passa por médicos, psiquiatras, padres, Curandeiros indígenas, até que por conselho de alguém, Manoel da ao menino um cão, da raça “Rotvailer” que o acompanha pelo resto de sua vida. Em algumas semanas Bolonha volta a falar e retoma sua vida. Aos 16 anos Bolonha vai para o Rio de Janeiro, fazer engenharia e depois de formado volta para a Europa para morar novamente em Paris.
Lá convive com a alta sociedade Parisiense, conhece artistas, gente influente, e descobre também a famosa boêmia da França. Festas intermináveis, bebidas, drogas alucinógenas as tão famosas prostitutas francesas. Mas sua animada vida tem um novo rumo com a segunda tragédia na vida de Bolonha, seu amigo arquiteto “Eiffel”, sim… o da Torre, tem uma morte misteriosa na sua frente. O que o faz desistir da glamorosa e rica vida na França e volta ao Brasil.
Logo na chegada ao Rio de Janeiro, conhece a pianista Alice Tem-Brink, se apaixona e desse amor é construído o Palacete Bolonha em um terreno alagadiço pantanoso. Em 1905 o casal vai morar no prédio mais imponente de Belém em companhia de criados e do Cachorro que Bolonha havia ganho na infância.
Durante os primeiros anos, o casal vive em lua de mel, felizes e otimistas com o futuro e com a chegados dos filhos, vivem uma vida de riqueza e prosperidade, mas os filhos não vem, Alice não consegue engravidar, e a relação do casal começa a ficar abalada, até que Bolonha resolve do lado da casa construir um parque para as crianças do bairro. Coincidentemente depois dessa reforma as coisas começam a mudar no Palacete. O comportamento de Bolonha vai se transformando, e o casal começa a ter visões dentro da casa, sons de correntes sendo arrastadas, aparições de espectros de escravos, gritos de horror durante as noites. Isso abala profundamente Alice que vive trancada em seu quarto enquanto Bolonha muda radicalmente seu comportamento, começa a beber, a usar drogas e a levar mulheres para o Palacete. Dizem que chegou a trazer prostitutas da França no auge da sua loucura, fazia festas intermináveis que acabavam em grandes orgias. Enquanto Alice vivia enclausurada em seu quarto, sofrendo em silêncio aquela tragédia.
A cada dia que passa Bolonha, exagera mais na sua vida promiscua, gasta sua saúde e uma grande parte da sua fortuna. Em poucos anos o engenheiro esta um trapo humano, doente com diabetes e sífilis, cai de cama e é cuidado por sua esposa, que se dedica ao marido até o dia em que Bolonha morre decorrente da diabetes. Alice após esse episódio se vê livre, vende o Palacete e com o que resta da fortuna de Bolonha, vai para a Europa e nunca mais volta ao Brasil.
Mas a história do Palacete Bolonha não para por ai, e fica ainda mais Macabra. Depois da venda do imóvel e a morte do Engenheiro O local vira a sede da prefeitura de Belém, que permanece lá durante alguns meses, depois diversas famílias ricas se revezam no local, mas nunca permanecem mais de 6 meses, e mantem em silêncio os segredo e as coisas que acontecem no edifício, talvez para não desvalorizar o imóvel. Muitos dizem que o espirito de Bolonha ficou preso ao Palacete e que ele de la nunca mais saiu.
A história vai ficando conhecida e o povo de Belém que no inicio se deslumbra com a casa do engenheiro, agora tem pavor, e olham com medo para aquela construção macabra. Muitos moradores do bairro de Nazaré vêem durante as madrugadas o cão de Bolonha que ronda a casa, o cão já falecido esta enterrado na frente do casarão com as palavras em latim cuidado com o cão. A população começa então a evitar passar perto da casa durante as madrugadas.
Um dos episódios mais macabros dessa história é que em 1968, dois homens tentam invadir a casa para praticar um furto e são mortos com extrema violência como se publica no Jornal na época:
Mesmo que com menos intensidade a atividades paranormais continuam a acontecer, muitos turistas relatam ter vistos mulheres nas banheiras, vultos passando de uma sala para outra, e latidos de um cão de grande porte. Um vigia que la trabalhava em uma madrugada escuta a voz de Bolonha que pede silencio, apavorado o vigia deixa local aos gritos. Um dos últimos relatos de aparições é que em uma apresentação Musical dentro da casa, de um conhecido grupo de teatro e musica, que foi se apresentar em Belém, uma das bailarinas desse grupo ao usar o banheiro, tem uma visão assustadora e vê uma mulher loira na banheira do Palacete, quando ela vira o rosto é uma caveira. A bailarina passa mal, perde os sentidos desmaia, bate a cabeça e sai de la em uma ambulância.
Muitos paranormais foram até o palacete e a maioria dos relatos é que Francisco Bolonha não conseguiu se desligar da casa e seu espirito, junto com o espirito do seu cão, vagam ha mais de 100 anos pelo local. Existem relatos nessa história que ao tentar curar o filho, o pai de Bolonha fez um pacto com o demônio, dando o cachorro que era a representação deste. E por isso Bolonha para pagar sua divida com as trevas ficou aprisionado ao casarão e a sua vida terrestre.
Até o termino dessa macabra história, O Palacete Bolonha, continua fechado para reformas, e será reaberto para o público em breve…
Essa cronica de terror é dedicada ao maior contador das lendas e histórias assombradas do Pará, o escritor Walcyr Monteiro.
Co-autoria e inspirado no conto de Bosco Silva: A Lenda do Cão Fantasma do Palacete Bolonha.
Esta Crônica é de Autoria de Dino Menezes: O Mistério do Palacete Bolonha.
Mas o que intriga a todos que passaram pelo Palacete Bolonha, são os incidentes macabros ocorridos lá. Uma sucessão de fatos e acontecimentos que permanecem sem resposta nos últimos cem anos. Dizem que o Palacete é um lugar amaldiçoado, ou por ter sido construído sob um antigo brejo, onde se jogavam os corpos dos escravos, ou em função de uma circunstância misteriosa e sobrenatural da vida do engenheiro. Vamos aos fatos.
Aos 10 anos de idade Bolonha, sente o peso da tragédia familiar e volta a Belém, fica quase um ano sem se falar e isso preocupa seu Pai, “Manoel Bolonha”, que tenta de todas as formas ajudar o filho, O menino passa por médicos, psiquiatras, padres, Curandeiros indígenas, até que por conselho de alguém, Manoel da ao menino um cão, da raça “Rotvailer” que o acompanha pelo resto de sua vida. Em algumas semanas Bolonha volta a falar e retoma sua vida. Aos 16 anos Bolonha vai para o Rio de Janeiro, fazer engenharia e depois de formado volta para a Europa para morar novamente em Paris.
Lá convive com a alta sociedade Parisiense, conhece artistas, gente influente, e descobre também a famosa boêmia da França. Festas intermináveis, bebidas, drogas alucinógenas as tão famosas prostitutas francesas. Mas sua animada vida tem um novo rumo com a segunda tragédia na vida de Bolonha, seu amigo arquiteto “Eiffel”, sim… o da Torre, tem uma morte misteriosa na sua frente. O que o faz desistir da glamorosa e rica vida na França e volta ao Brasil.
Logo na chegada ao Rio de Janeiro, conhece a pianista Alice Tem-Brink, se apaixona e desse amor é construído o Palacete Bolonha em um terreno alagadiço pantanoso. Em 1905 o casal vai morar no prédio mais imponente de Belém em companhia de criados e do Cachorro que Bolonha havia ganho na infância.
Durante os primeiros anos, o casal vive em lua de mel, felizes e otimistas com o futuro e com a chegados dos filhos, vivem uma vida de riqueza e prosperidade, mas os filhos não vem, Alice não consegue engravidar, e a relação do casal começa a ficar abalada, até que Bolonha resolve do lado da casa construir um parque para as crianças do bairro. Coincidentemente depois dessa reforma as coisas começam a mudar no Palacete. O comportamento de Bolonha vai se transformando, e o casal começa a ter visões dentro da casa, sons de correntes sendo arrastadas, aparições de espectros de escravos, gritos de horror durante as noites. Isso abala profundamente Alice que vive trancada em seu quarto enquanto Bolonha muda radicalmente seu comportamento, começa a beber, a usar drogas e a levar mulheres para o Palacete. Dizem que chegou a trazer prostitutas da França no auge da sua loucura, fazia festas intermináveis que acabavam em grandes orgias. Enquanto Alice vivia enclausurada em seu quarto, sofrendo em silêncio aquela tragédia.
A cada dia que passa Bolonha, exagera mais na sua vida promiscua, gasta sua saúde e uma grande parte da sua fortuna. Em poucos anos o engenheiro esta um trapo humano, doente com diabetes e sífilis, cai de cama e é cuidado por sua esposa, que se dedica ao marido até o dia em que Bolonha morre decorrente da diabetes. Alice após esse episódio se vê livre, vende o Palacete e com o que resta da fortuna de Bolonha, vai para a Europa e nunca mais volta ao Brasil.
A história vai ficando conhecida e o povo de Belém que no inicio se deslumbra com a casa do engenheiro, agora tem pavor, e olham com medo para aquela construção macabra. Muitos moradores do bairro de Nazaré vêem durante as madrugadas o cão de Bolonha que ronda a casa, o cão já falecido esta enterrado na frente do casarão com as palavras em latim cuidado com o cão. A população começa então a evitar passar perto da casa durante as madrugadas.
Um dos episódios mais macabros dessa história é que em 1968, dois homens tentam invadir a casa para praticar um furto e são mortos com extrema violência como se publica no Jornal na época:
“Dois corpos foram encontrados estraçalhados no bairro da Campina, entre a Praça da República e o bairro do Reduto. Os corpos, literalmente, haviam sido triturados e partes deles espalhados em frente ao Palacete Bolonha e pendurados em fios da iluminação pública, em um raio de 300 metros; uma verdadeira visão dantesca do inferno em plena Belém!”Depois desse acontecimento a casa fica fechada durante 30 anos, e as coisas estranhas que aconteciam parecem que ficam fechadas com os segredos de Bolonha, Em 1998 a casa é tombada pelo patrimônio histórico e volta a pertencer a prefeitura de Belém e é reaberta para a visitação.
Mesmo que com menos intensidade a atividades paranormais continuam a acontecer, muitos turistas relatam ter vistos mulheres nas banheiras, vultos passando de uma sala para outra, e latidos de um cão de grande porte. Um vigia que la trabalhava em uma madrugada escuta a voz de Bolonha que pede silencio, apavorado o vigia deixa local aos gritos. Um dos últimos relatos de aparições é que em uma apresentação Musical dentro da casa, de um conhecido grupo de teatro e musica, que foi se apresentar em Belém, uma das bailarinas desse grupo ao usar o banheiro, tem uma visão assustadora e vê uma mulher loira na banheira do Palacete, quando ela vira o rosto é uma caveira. A bailarina passa mal, perde os sentidos desmaia, bate a cabeça e sai de la em uma ambulância.
Muitos paranormais foram até o palacete e a maioria dos relatos é que Francisco Bolonha não conseguiu se desligar da casa e seu espirito, junto com o espirito do seu cão, vagam ha mais de 100 anos pelo local. Existem relatos nessa história que ao tentar curar o filho, o pai de Bolonha fez um pacto com o demônio, dando o cachorro que era a representação deste. E por isso Bolonha para pagar sua divida com as trevas ficou aprisionado ao casarão e a sua vida terrestre.
Até o termino dessa macabra história, O Palacete Bolonha, continua fechado para reformas, e será reaberto para o público em breve…
Co-autoria e inspirado no conto de Bosco Silva: A Lenda do Cão Fantasma do Palacete Bolonha.
Esta Crônica é de Autoria de Dino Menezes: O Mistério do Palacete Bolonha.