quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020

DARWIN AWARD: O PRÊMIO DE MAIOR ESTUPIDEZ DO ANO


DARWIN AWARD: O PRÊMIO DE MAIOR ESTUPIDEZ DO ANO
Recentemente foi divulgado que o terraplanista americano Mike Hughes, apelidado de “O Louco”, morreu tentando provar que a Terra é plana. Mike caiu de seu foguete caseiro durante seu lançamento pelo qual entraria em órbita o suficiente para tirar fotos da Terra e provar que a Terra não é redonda, ao contrário do que tem sido afirmado por cientistas, com provas matemáticas e físicas, ao longo da história, mas sim plana como uma pizza. O irônico é que MIke, como um bom terraplanista, não acreditava que a gravidade existisse, e, no entanto, foi morto por ela ao ser atraído pela força da gravidade e ser esmagado contra a terra durante sua queda; ficando tão plano quanto a Terra plana da teoria que queria provar.



Para terraplanistas não existe gravidade porque caso houvesse a Terra seria redonda, já que é a gravidade que, durante a formação dos planetas, dá a forma arredondada a estes. Contudo, terraplanistas costumam não explicar o porquê da Terra ser o único planeta conhecido que não seria arredondado. Seja por qual causa for, eles acreditam também que não é a Terra e os demais planetas de nosso sistema solar que gira ao redor do sol, mas, sim, o contrário; e que existiria uma grande redoma transparente que cobriria a superfície de nosso planeta, mantendo o sol e a lua presos à Terra; e o sol seria bem menor que a Terra.



A morte de Mike Hughes me lembrou de um prêmio em que MIke é um grande candidato a ganhar este ano.

Trata-se do Prêmio Darwin Award, uma espécie de prêmio Nobel da burrice, dado aquelas pessoas que, devido um ato de grande estupidez, não será mais capaz de passar seus genes estúpidos para seus descendentes.

Darwin Award Também é Coisa Séria

A revista British Medical Journal resolveu pegar o compilado de histórias e de ganhadores para realizar um estudo sobre “comportamento idiota”. Concluiu que comportamento idiota é “comportamentos totalmente destituídos de sentido, cujos benefícios aparentes são mínimos ou inexistentes, e cujo resultado costuma ser extremamente negativo e muitas vezes fatal”. Também traçaram o perfil do idiota recorrente: cerca de 90% das cagadas que geram a premiação foram praticadas por homens.


Origens

O prêmio, dado todo ano, foi criado em 1991, pela jornalista Wendy Northcutt. Mas a consagração de um ato idiota com um prêmio não é tão recente. Há relatos de um prêmio semelhante ter sido ofertado, em 1874, a “um estudante universitário que se fantasiou de vampiro para uma festa de Halloween e, para dar realismo à fantasia, decidiu prender uma estaca de madeira no seu peito. Por um erro de cálculo, ele acabou, idioticamente, imprimindo mais força do que deveria e a estaca, além de perfurar sua roupa, perfurou também seu peito e seu coração. O vampiro especial morreu na hora, antes de passar seus genes debilóides adiante, mas recebeu um prêmio improvisado por causa da façanha”.

Regras

Ao contrário do pode-se pensar, tal prêmio obedece a regras específicas. Vamos a elas:
1. Após o evento a pessoa tem que ficar totalmente incapacitada de gerar descendentes: geralmente ocorre com a morte, mas também pode acontecer se a pessoa tiver a capacidade de se esterilizar (modalidade chamada de Living Darwin)
2. Excelência: a forma como a pessoa cometeu o erro deve ser totalmente idiota, contrariando o bom-senso, ilógica. É aquele tipo de situação onde qualquer pessoa comum perceberia que ia dar merda.
3. Auto-seleção: é indispensável que a pessoa tenha causado o dano a si mesma, ou seja, que ela sozinha tenha se colocado naquela situação, por vontade própria
4. Maturidade: A pessoa deve estar mentalmente apta para decidir se colocar nessa situação, quer dizer, a pessoa estava apta a ter o discernimento de perceber o risco (crianças não podem ganhar Prêmio Darwin).
5. Veracidade: O evento deve ser verificável, é preciso conseguir provar que a pessoa morreu em decorrência da sua própria imbecilidade.
Como podemos ver, Mike Hughes preenche todos os requisitos para o prêmio.

Brasil Darwin Award

Em 2008, o Brasil ganhou o Prêmio através de Adelir Antônio de Carli, o padre dos balões. Você lembra?



O padre, para chamar atenção para uma campanha para arrecadar fundos paraa igreja, levantou voo com mil balões cheios de gás hélio, com intenção de ir até a próxima cidade.

O padre foi avisado que seria perigoso, e que ainda havia grande possibilidade de tempestade. Porém, estando munido de um celular e de um GPS, padre Adelir resolveu contrariar os avisos e confiar em Deus. Contudo, uma rajada de vento o tirou de sua rota. Quando o padre se comunicou com a polícia, avisou que não sabia operar o GPS e que queria que os policiais o ensinasse. Todavia, padre Adelir não teve tempo já que a bateria de seu celular estava com carga no fim. Resultado: semanas depois, partes do corpo do padre foi encontrado no mar. E assim Adelir honrou nosso povo com o famoso prêmio.



Outros Brasileiros

"Há menções honrosas a brasileiros em diversas ocasiões, vocês sabem, um povo que gera o “Ei, Você” certamente não é um povo que morre com dignidade. Temos o caso de um traficante carioca que, nervoso, em uma perseguição policial, acabou atirando o pino e ficando com a granada na mão. Em outro caso similar, um energúmeno queria abrir uma granada para ver como era por dentro e achou que se não retirasse o pino estaria seguro: primeiro ele tentou passar por cima da granada com o carro, mas, como nada aconteceu, ele resolveu quebrar a granada com uma marreta."

Famosos Ganhadores

"O agricultor polaco Krystof Azninski, vencedor do Darwin Awards 1996, estava bebendo com os amigos, até que resolveram fazer uma competição para ver quem era “mais macho”. Começaram com desafios simples, como bater na cabeça uns dos outros com nabos congelados. Porém, a ousadia rapidamente tomou lugar e um dos amigos provou sua masculinidade cortando seu pé com uma serra elétrica. Krystof Azninski não podia ficar para trás, onde fica a honra? Foi lá e cortou sua própria cabeça com a serra elétrica. Morto? Talvez. Mas macho."

"O vencedor de 2006, Nick Berrena, comprou um colete à prova de balas e surgiu uma discussão com seu amigo: seria à prova de faca também? Seu amigo disse que não, que por ser à prova de balas não significava ser à prova de facadas. Mas Nick era um homem de certezas: bateu pé e afirmou que o colete o protegia contra facadas. Para provar seu ponto, pegou uma faca e se esfaqueou no peito. Infelizmente o colete era apenas à prova de balas."

"Tem o famoso caso do elemento que decidiu tirar toda a roupa e mergulhar no tanque da baleia Tilikum, uma orca gigante que já havia matado quatro pessoas. Ele entrou escondido no Sea World, depois que o parque estava fechado, tirou a roupa e pulou no tanque. Foi encontrado sem vida, no dia seguinte, sendo usado como um brinquedo pela nossa baleia favorita. Descanse em paz, Tili."

FONTE: Desfavor.

sábado, 8 de fevereiro de 2020

A LENDA DO BOTO É ACUSADA DE OCULTAR ESTUPROS DE MULHERES RIBEIRINHAS


A LENDA DO BOTO É ACUSADA DE OCULTAR ESTUPROS DE MULHERES RIBEIRINHAS 
Conta a lenda que o boto, em noites de lua cheia, toma a forma de um belo homem que seduz jovens mulheres, levando-as para beira de rios, e engravidando-as. O belo rapaz, está sempre vestido de branco e nunca tira seu chapéu. Quando a ribeirinha tira seu chapéu descobre que ali jaz escondido sua narina de boto, de onde sai jatos d’água. Fato que o faz voltar a sua forma original, mergulhando no rio e sumindo em suas águas.



Pois a crença nesta velha lenda da Amazônia tem sido apontada pelas juízas Elinay Melo e Nubia Guedes, no texto Não Foi Boto, Sinhá: a Violência Contra a Mulher Ribeirinha como forma usada por familiares de meninas estupradas da ilha de Marajó para ocultar estupros, pedofilia e a submissão de mulheres da região da ilha do Marajó, no estado do Pará.

O texto afirma: “Inferimos que esta cultura [lenda do boto] tem contribuído, junto com outros fatores, tais como: distância geográfica e ausência de políticas públicas efetivas, para ocultar o enfrentamento da violência contra a mulher naquela região.

Não Foi Boto, Sinhá
O problema do texto em questão é que além de afirmar que pessoas se valem da lenda do boto para ocultar estupros e demais formas de violência contra a mulher ribeirinha, o texto também dá a entender que a lenda do boto surgiu com essa intenção: 
Essa lenda, possivelmente nascida entre os ribeirinhos amazônicos, é conhecida para além desse universo e foi homenageada por meio de diversas manifestações artísticas, seja em música, poesia e, inclusive retratada no filme (Ele, o Boto) de Walter Lima Júnior e ocupa o rico e até romântico imaginário amazônida, onde habitam outros serem encantados como a Yara[1], a Matinta Pereira[2], e tantos outros encantados, mas que também retratam de forma ricamente estilizada e disfarçada, cenas do cotidiano ribeirinho, que vai da gravidez na adolescência a problemas mais graves: como estupro, pedofilia e incesto.

Portanto, para as juízas a Lenda do Boto retrata “cenas do cotidiano ribeirinho”, como “estupro, pedofilia e incesto”, “de forma ricamente estilizada e disfarçada”. Vale chamar atenção para a palavra “disfarçada” aqui. Isto é, para as juízas a Lenda do Boto se originou como forma de “disfarçar” a gravidez indesejada provocada por estupros feitos por avós, pais, padrastos, tios, cujos familiares encontram na lenda de uma entidade sobrenatural formas de despistar a violência cometida contra a mulher.

Pajelança: o Lado Oculto e Místico da Lenda do Boto

Porém, contribuindo para que a Lenda do Boto não passe a ganhar um sentido ruim, um mero modo fantasioso inventado para encobrir estupros, sendo “fruto de uma sociedade patriarcal”, machista, o presente texto traz algumas informações sobre a Lenda do Boto que ajudará a vermos em sua interpretação original.

Pajelança

A lenda do boto tem relação direta com a Pajelança, ou Encantaria, religião tipicamente da  amazônia, com seres mitológicos e encantados da floresta amazônica. Seus ensinamentos são transmitidos de geração em geração, de forma oral. Se baseia na crença dos caruanas, seres espirituais, que já estavam aqui muito tempo antes dos humanos, e que habitam cidades em baixo das águas dos rios. É por intermédio deles que os pajés possuem o poder de cura e conhecimento sobre os poderes da floresta.
Livro da Pajé Zeneida Lima

E ao contrário do que diz o texto das duas juízas, a Pajelança, ou mais especificamente a Lenda do Boto, não é “fruto de uma sociedade patriarcal”, machista, que afirma a submissão das mulheres, mas antes é uma religião praticamente comandadas por mulheres, por meio de benzedeiras, em que o feminino é algo sagrado, e as mulheres são vistas com poder e sabedoria. E muitas vezes estas são a via que leva os homens a dimensão mágica da natureza.



 
Zeneide Lima, Famosa Pajé de Marajó


A Lenda do Boto
Para a Pajelança, humanos, animais, plantas possuem a mesma natureza, se diferenciam apenas pela aparência, e esta aparência pode mudar magicamente; humanos podem se tornar um animal, uma planta e vice versa, como vemos nas lendas amazônicas como da matinta pereira --- mulher amaldiçoada que se vira em porco, coruja, etc. Sendo assim, a transformação do boto em homem, obedece a esse princípio, e não --- como insinua o texto das duas autoras --- criações originadas como tentativas de ocultar e proteger estupradores.

Segundo a pesquisadora Socorro Simões da UFPa, que já recolheu mais de 5300 narrativas contadas no Pará, a grande maioria é sobre o boto, e ao contrário do que se pensa, não é apenas mulheres que se relacionam com o boto, homens também se relacionam com o boto fêmea, porém ela aparece na forma animal.

Boto e Abusadores
A pesquisadora Socorro Simões também esclarece que os filhos tidos como gerados de uma relação com boto pode, sim, ser uma tentativa de explicar gravidez indesejadas, mas também pode ser fruto real na crença das mães numa relação mágica-religiosa com o boto. Ou seja, a crença no encantamento do boto também deve ser visto como uma forma de religiosidade legítima, e ser respeitada como tal.

FONTES: 
Não Foi Boto, Sinhá: a Violência Contra a Mulher Ribeirinha
Botos São Pais de Meninos e Meninas na Amazônia 

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2020

CHINA: "POR QUE CHINESES COMEM DE TUDO?"


CHINA: "POR QUE CHINESES COMEM DE TUDO?"
Com a recente descoberta do coronavírus, e com a afirmação de que sua transmissão ao ser humano se deu por meio da sopa de morcego, servida na China, a culinária exótica praticada nos países orientais, notadamente na China, volta a ser motivo de indignação e revolta dos habitantes do ocidente.



Para a culinária chinesa quase tudo que é vivo pode se tornar comida. É possível encontrar escorpiões, aranhas, sapos, centopeias, servidos em espetinhos nas ruas das cidades chinesas, além de larvas de insetos, ratos, girinos, cobras, e também, claro, a tradicional carne de cachorro, motivo de indignação naqueles que veem esse animal apenas como animal de companhia.



“Ah, na China Eles Comem de Tudo!”
Antes de atacarmos a China e sua exótica culinária, é preciso que tenhamos em mente que a China possui uma cultura antiga e o povo com maior quantidade de habitantes do mundo, são quase 1 bilhão e meio de pessoas hoje, e que mesmo na antiguidade deveriam ser também numerosos; digamos: 500 anos antes de Cristo já devia ter chinês pra chuchu, bem mais do que outros povos; já pensou na dificuldade de alimentar tanta gente? Foi-lhes, pois, preciso que encontrassem alimento em tudo que fosse mais abundante e mais fácil de ser obtido. Havendo pouca possibilidade de escolha. Sendo assim, se um animal, digamos um morcego, existia em abundância e não era venenoso, ou mesmo que fosse, e tivesse modo de tirar-lhe o veneno, por que não comê-lo? E como a cultura chinesa é antiga, e sendo a China um país que preza pela tradição, hábitos alimentares antigos chineses permaneceram como pratos tradicionais de sua culinária, assim como hoje, passados mais de cem anos do fim da escravidão, ainda comemos a feijoada, tida como invenção dos escravos, feitas com partes de carnes que seriam jogada fora.



“Nossa! Na China eles comem Cachorro!”
Saber que cães faz parte de pratos chineses, choca a maioria dos ocidentais, que se acostumaram a ver cães apenas como animais de estimação, porém, para chineses, as coisas são bem diferentes. Há evidências de que cães já era parte da alimentação de chineses desde a dinastia Qin, há mais de 221 anos antes de Cristo. Há também evidências de que, no extremo oriente, os cães começaram a ser domesticado não com a intenção de servirem apenas de companhia, mas para servirem de alimentos, desde 16 mil anos atrás. O manual médico chinês “Bencao Gagmu”, de 1578, descrevia a carne de cão como alimento que fazia muito bem para os ligamentos, circulação sanguínea e a digestão.



Embora, nós, ocidentais sejamos criados com a ideia de que cães não são animais que sirvam de alimentação, sendo somente animais de estimação, a verdade é que isso é apenas um costume cultural, nenhum animal nasce com as etiquetas “Animal de Estimação”, Animal para Alimentação”. Por que cães e gatos nasceriam apenas para nos alegrar, enquanto galinhas, porcos e vacas, nasceriam apenas para servir de alimento? Tudo é apenas uma questão de costume  e cultura;  para um indiano, por exemplo,seria extremamente incômodo, bizarro e ofensivo ver vacas sendo mortas e sua carne servida em churrasco, já que para esse povo as vacas são animais sagrados e criadas para ser respeitadas e estimadas. Por que nos indignamos ao ver um cão servido como alimento, e não nos indignarmos com galinhas degoladas nas feiras, ou vendidas em supermercado?

“Comida Chinesa é Bizarra!”
Países orientais, como a China, tem nos insetos uma grande fonte de proteína, sendo servido aranhas, escorpiões, baratas, larvas, etc. Contudo, embora cause grande asco em muitas pessoas, vários cientistas já defenderam que, no futuro, os insetos, seriam uma solução para as crises de fome que poderão surgir com a superpopulação mundial, por ser fácil de ser criados, saborosos, nutritivos e resistente a pragas e doenças.

Vale lembrar também que comidas bizarras não existe apenas na China e nos demais países orientais. Cada povo tem os seus pratos bizarros. Exemplos:



Kopi Luak 
Kopi Luak é um tipo de café caríssimo e bastante apreciado no mundo, que é conseguido de forma bizarra. O produtor recolhe das fezes do civeta, um pequeno mamífero comum na Indonésia do tamanho de um gato, que se alimenta do fruto. O processo de digestão do animal, ajuda a dar ao café um sabor  inconfundível e delicioso, dizem seus apreciadores.




Balut
Nas Filipinas um prato tradicional é o balut, que consiste em ovo de pato contendo um feto de pato de quinze dias, que é cosido brevemente. O degustador come o feto de pato inteiro, com direito a bico, pés, tripas e penas.



Escargot e rãs
A culinária francesa é uma das mais famosas e chic do mundo. Contudo não deixa de ter seus pratos esquisitos. Um desses é o escargot, que consiste de um caracol, que é uma lesma gosmenta contida em uma espécie de carapaça. Embora seja caro, o escargot não deixa de causar certo desconforto em alguns. 
Temos também as rãs, que embora sua carne esteja cada vez mais popular, podendo ser encontrada hoje em supermercados, ainda provoca repelência em muitos.



Formigas Içá
No Brasil também se come insetos.
Em interiores de São Paulo, a farofa feito com formigas Içá (fêmea da saúva), é um prato tradicional da culinária paulista e também de regiões do nordeste.



Turu
O Brasil também tem suas comidas bizarras, como o turu, molusco que dá em toras de madeira submersas em rios da amazônia. Na região norte do estado do Pará, ele é bastante consumido, in natura, ou em forma de sopa. O bicho parece uma minhoca.

Para Chineses o Sofrimento do Animal Melhora o Gosto da Comida?
No Brasil alguns animais são fervidos em água quente ainda vivos antes de virarem alimentos --- siris, caranguejos, tartarugas, passam por este processo. Porém para a culinária chinesa não apenas quanto mais o alimento estiver fresco é melhor, o que leva a servirem animais ainda vivos em seus pratos, como há também a crença popular de que a dor faz o prato ficar mais saboroso, por conta disso, costumam arrancar a pele do cachorro com ele agonizando, ainda vivo e pendurado num gancho, ou jogá-los em água fervente para tirar-lhes o pelo.

Para a culinária chinesa, a dor é um dos principais temperos.