Suzane Richthofen é a presa mais famosa do país. Volta e meia, está presente em programas de TV, ou em noticiários de jornais, quando de suas famosas saídas temporárias do Presídio de Tremembé, no interior de São Paulo, para comemorar os dias das mães e dos pais, mesmo que Suzana não tenha mais pai nem mãe, pois ela mandou matá-los --- Marísia e Manfred von Richthofen foram mortos por meio de pancadas de barras de ferro em suas cabeças enquanto dormiam, desferidas por seu namorado, na época, Daniel e seu irmão Cristian Cravinhos.
Em 2015, após dez anos de silêncio, Suzane, durante entrevista com o Gugu, para seu programa de TV, ela afirmou: “Tive culpa e estou pagando”. O programa mostrava que Suzane havia se tornado lésbica na prisão, namorando sua colega de cela, Sandra Regina Gomes, condenada pelo sequestro de um adolescente que fora morto, Suzane havia acabado relacionamento amoroso com outra detenta famosa, Elize Matsunaga, responsável por matar o marido com um tiro, e depois ter desmembrado seu corpo, enquanto estava vivo, e pô-lo em malas a fim de desová-lo. Gugu, por meio do programa, beneficiou a presa oferecendo objetos para maior conforto de sua cela.
O ano de 2020, também promete ser agitado para Suzane von Richthofen, com o lançamento do filme A Menina que Matou os Pais e o livro Suzane, Assassina e Manipuladora.
O lado manipulador de Suzane Richthofen
Mas teria mesmo Susana Richthofen se arrependido de ter mandado matar seus pais?
No livro Suzane, Assassina e Manipuladora, o jornalista Ullisses Campbell, como bem mostra seu título, mostra uma Suzane extremamente manipuladora e sem remorsos, que responde de forma negativa a pergunta feita acima.
Suzana foi a autora intelectual da morte de seus país. Manipulou seu namorado e o irmão deste para cometerem o crime, argumentando que era abusada pelo pai. Tudo mentira. Por ter seu pai proibido seu namoro com alguém que aparentava não lhe dar um bom futuro, Suzana passou a conjecturar que sua felicidade dependia da ausência de seus pais.
O lado manipulador e dissimulado de Suzane Richthofen ficou evidente não apenas por meio de seu crime e de seu choro durante o enterro dos pais, mas se evidenciou também na prisão. Suzane usa de sua beleza para conquistar vantagens de médicos, carcereiras e presidiárias. Manteve relacionamento com Sandra Regina, presa que impunha autoridade sobre outras detentas na prisão, o que conferia a Suzane proteção. Quando Sandra foi transferida para o sistema semi-aberto, o romance havia terminado. Mas tarde Suzane manteria relacionamento com Rogério Olberg, que a conheceu durante suas visitas de evangelização, namorando com este desde 2015 e, nas saidinhas, vai com ele para Angatuba, a 200 km da capital paulista. “A mente de Suzane é um mistério. Acredito que ela usa esse namorado porque não tinha para onde ir. Inicialmente, ela desdenha de Rogério. A família dele está dividida: metade acredita no amor de Suzane, a outra não.” Afirma Ullisses Campbell.
Suzane: Assassina e Manipuladora
Para escrever o livro-reportagem dividido em 10 capítulos, o autor passou 3 anos pesquisando o tema e se debruçou em cerca de 6 mil páginas do processo de execução penal. Também realizou entrevistas com advogados, promotores, delegados, médicos legistas, psicólogos, mas também com 56 detentas e 16 funcionários das penitenciárias por onde passou Suzane ao longo dos 16 anos de prisão. O autor também entrevistou Cristian Cravinhos sobre o crime.
A ideia para o assassinato teria surgido em conjunto: “Nós só seremos felizes no dia em que seus pais não existirem mais”, teria dito Daniel para Suzane, que afirmou estar “espantada com a transmissão de pensamento”, segundo o livro.
O livro também comenta sobre a falta de carinho que envolvia a casa dos Richthofen: “Em um diálogo com a amiga Amanda, Suzane teria dito: ‘Os meus pais nunca me abraçaram e me beijaram dessa forma. Aí fico sem saber como reagir quando alguém me abraça’”.
Os irmãos Daniel e Cristian Cravinhos afirmaram que estavam sob efeito de drogas quando mataram os pais de Suzane, graças a ela ter afirmado que era violentada pelo pai desde a infância, uma das mentiras inventadas para convencimento do namorado. Os dois prepararam duas barras de ferro em forma de “L” para cometer o assassinato. Se posicionaram cada um em um lado da cama, para que cada um desferissem ao mesmo tempo golpes de ferro na cabeça de Marísia e Manfred von Richthofen.
O livro também afirma que a fim de desgrudar pedaços de crânio do bastão de ferro, “Cristian afundou rapidamente o bastão no crânio da vítima e puxou fazendo um movimento brusco, espalhando massa encefálica pelo colchão da cama”.
Após o crime, os Cravinhos se desesperaram e mostraram arrependimento, tanto que, anos depois, os dois conseguiram cumprir parte da pena no regime aberto.
Suzana ainda continua presa: “Até hoje ela não provou que está arrependida do que fez, não provou que não vai voltar a matar e não passou no teste psicológico, que aponta mentiras, narcisismo, agressividade camuflada e infantilidade”, revelou o autor do livro.
Gugu, Suzane e Sandra |
Em 2015, após dez anos de silêncio, Suzane, durante entrevista com o Gugu, para seu programa de TV, ela afirmou: “Tive culpa e estou pagando”. O programa mostrava que Suzane havia se tornado lésbica na prisão, namorando sua colega de cela, Sandra Regina Gomes, condenada pelo sequestro de um adolescente que fora morto, Suzane havia acabado relacionamento amoroso com outra detenta famosa, Elize Matsunaga, responsável por matar o marido com um tiro, e depois ter desmembrado seu corpo, enquanto estava vivo, e pô-lo em malas a fim de desová-lo. Gugu, por meio do programa, beneficiou a presa oferecendo objetos para maior conforto de sua cela.
O lado manipulador de Suzane Richthofen
Mas teria mesmo Susana Richthofen se arrependido de ter mandado matar seus pais?
No livro Suzane, Assassina e Manipuladora, o jornalista Ullisses Campbell, como bem mostra seu título, mostra uma Suzane extremamente manipuladora e sem remorsos, que responde de forma negativa a pergunta feita acima.
Suzana foi a autora intelectual da morte de seus país. Manipulou seu namorado e o irmão deste para cometerem o crime, argumentando que era abusada pelo pai. Tudo mentira. Por ter seu pai proibido seu namoro com alguém que aparentava não lhe dar um bom futuro, Suzana passou a conjecturar que sua felicidade dependia da ausência de seus pais.
O lado manipulador e dissimulado de Suzane Richthofen ficou evidente não apenas por meio de seu crime e de seu choro durante o enterro dos pais, mas se evidenciou também na prisão. Suzane usa de sua beleza para conquistar vantagens de médicos, carcereiras e presidiárias. Manteve relacionamento com Sandra Regina, presa que impunha autoridade sobre outras detentas na prisão, o que conferia a Suzane proteção. Quando Sandra foi transferida para o sistema semi-aberto, o romance havia terminado. Mas tarde Suzane manteria relacionamento com Rogério Olberg, que a conheceu durante suas visitas de evangelização, namorando com este desde 2015 e, nas saidinhas, vai com ele para Angatuba, a 200 km da capital paulista. “A mente de Suzane é um mistério. Acredito que ela usa esse namorado porque não tinha para onde ir. Inicialmente, ela desdenha de Rogério. A família dele está dividida: metade acredita no amor de Suzane, a outra não.” Afirma Ullisses Campbell.
Suzane e seu Namorado Rogério Olberg |
Para escrever o livro-reportagem dividido em 10 capítulos, o autor passou 3 anos pesquisando o tema e se debruçou em cerca de 6 mil páginas do processo de execução penal. Também realizou entrevistas com advogados, promotores, delegados, médicos legistas, psicólogos, mas também com 56 detentas e 16 funcionários das penitenciárias por onde passou Suzane ao longo dos 16 anos de prisão. O autor também entrevistou Cristian Cravinhos sobre o crime.
A ideia para o assassinato teria surgido em conjunto: “Nós só seremos felizes no dia em que seus pais não existirem mais”, teria dito Daniel para Suzane, que afirmou estar “espantada com a transmissão de pensamento”, segundo o livro.
Família Richthofen |
Os irmãos Daniel e Cristian Cravinhos afirmaram que estavam sob efeito de drogas quando mataram os pais de Suzane, graças a ela ter afirmado que era violentada pelo pai desde a infância, uma das mentiras inventadas para convencimento do namorado. Os dois prepararam duas barras de ferro em forma de “L” para cometer o assassinato. Se posicionaram cada um em um lado da cama, para que cada um desferissem ao mesmo tempo golpes de ferro na cabeça de Marísia e Manfred von Richthofen.
O livro também afirma que a fim de desgrudar pedaços de crânio do bastão de ferro, “Cristian afundou rapidamente o bastão no crânio da vítima e puxou fazendo um movimento brusco, espalhando massa encefálica pelo colchão da cama”.
Após o crime, os Cravinhos se desesperaram e mostraram arrependimento, tanto que, anos depois, os dois conseguiram cumprir parte da pena no regime aberto.
Suzana ainda continua presa: “Até hoje ela não provou que está arrependida do que fez, não provou que não vai voltar a matar e não passou no teste psicológico, que aponta mentiras, narcisismo, agressividade camuflada e infantilidade”, revelou o autor do livro.
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