Muito se comenta sobre a possibilidade de uma vida após a morte, isto é, sobre a continuidade da essência humana após a morte do corpo físico. Contudo, a grande maioria das afirmações a esse respeito se baseia apenas em crenças religiosas que, para muitos, não apresenta nenhuma validade. Então resolvi demonstrar tal possibilidade, recorrendo a leis físicas que possibilitaram a criação de tecnologias como as do pendrive.
A IMORTALIDADE DA ALMA E OS PENDRIVES
Até a década de 50, a coisa mais complexa que o ser humano havia inventado tinha sido o sistema de telefonia, com suas milhares de conexões, fios, unindo milhões e milhões de pessoas em grande parte do mundo. Devido a sua complexidade, era comum cientistas usarem o modelo de telefonia para exemplificar o funcionamento do cérebro humano. Porém, hoje, a grande rede de computadores mundial, com seus bilhões e bilhões de bancos de dados, não apenas superou em milhares de vezes a complexidade do sistema de telefonia, como parece ter abarcado todo o conhecimento humano produzido até hoje. Esta nova complexidade originada com a criação dos computadores, se tornou o melhor modelo de explicação de como funciona a memória e a mente humana.
Mas como é Possível que os Modernos Computadores Possam Servir de Modelo de Explicação para o Funcionamento do Cérebro Humano?
Uma das Salas com Computadores que Armazenam Milhões de Informação de um Servidor de Internet |
Assim como a criação da máquina fotográfica, com suas lentes, câmara escura, etc. ajudaram a entendermos melhor o funcionamento do olho humano --- podendo até mesmo ser reproduzido por meio de suas lentes as causas da miopia, do estrabismo, astigmatismo --- devido ao fato de que, as mesmas leis ópticas que fazem com que o olho humano funcione, são as mesmas que fazem a máquina de fotografia funcionar também. O mesmo pode-se dizer do computador, que funciona por meio de uma lógica semelhante a usada por nós e alimentada por pulsos elétricos, assim como o cérebro, também semelhante na forma de armazenar memória.
As Leis de Transferência de Dados já Existiam Antes dos Computadores e Pendrives, e etc.
Hoje, podemos copiar um documento através de um scanner de computador ou tirar uma foto dele por meio da câmera fotográfica de um aparelho celular, e passar para um aparelho de armazenamento de dados, como um pendrive. Estas informações, ao ser transferidas, passam de uma forma material (papel) para uma forma imaterial (digital), através de pulsos elétricos, conservando sua imagem e informações contidas nele, podendo ser reconstituídas quando decodificadas por uma máquina para que assuma novamente sua imagem (forma) original, por meio de uma impressora ou tela de computador.
A mudança da forma material do documento para a forma imaterial (digital), feito pela moderna tecnologia, só foi possível graças às leis da natureza. E assim como as leis ópticas já existiam antes da câmera de fotografia ser inventada, ou que o olho humano fosse criado, as leis de transferência de informação já existiam quando ainda não haviam computadores, pendrives ou outro dispositivo moderno de armazenamento de dados.
DNA Armazena Informação dos Gens dos Pais para Criar seus Filhos |
Mas não vá pensando que só por não existir instrumentos de armazenamento de dados, elas ainda não agiam, pois eram usadas das mais diferentes formas pelo cérebro humano, que captava as informações vistas pelos olhos, e as transformavam em pulsos elétricos cerebrais, transformando-as em memória, e armazenando-as em partes específicas do cérebro. E muito antes de existir o cérebro humano, e mesmo o cérebro dos animais, elas já agiam no mecanismo de DNA, que nada mais é do que um suporte de armazenamento de informações biológicas, sobre um ser e sua ascendência.
A Possibilidade da Imortalidade da Alma Exemplificada pela Tecnologia de Transferência de Informação
As modernas tecnologias de transferência de informação --- wifi, bluetooth, etc. --- são exemplos práticos da existência da passagem de algo do estado material para um estado não-material, mantendo sua essência e identidade por tempo indeterminado, em um estado imaterial independente da matéria, tendo por base leis físicas de transferência de informação que sempre estiveram ativas desde a criação do mundo.
Essas leis poderiam, sim --- já que agem independente do ser humano --- possibilitar que a essência e identidade de um ser material, como a de um ser humano --- tal qual a de um documento, música, estrutura de objetos por impressoras 3D, etc. --- pudesse se tornar independente de sua estrutura material e ser transferida para outro ambiente e permanecer, por tempo indeterminado, independente de uma base material (corpo), e existir mesmo após a destruição do corpo. (Possibilitaria também a existência da reencarnação).
Hoje, o Passado e o Futuro
Até pouco tempo, não possuíamos nenhum conhecimento sobre a possibilidade de transferência de informação, do material por meio do imaterial, pois ainda não tínhamos criado a informática e seus mecanismos, nem sabíamos sequer que elas existiam; e nem conhecíamos ainda sobre o funcionamento do mais complexo dispositivo de transmissão de informação biológico conhecido, o DNA.
É possível que no futuro possamos conhecer mais sobre as leis naturais e mecanismos de transferência de dados, e se torne cada vez mais provável a ideia de que a essência e identidade de um ser humano possa sobreviver à morte de seu corpo físico.
Hoje, usando informações e exemplos vindos das novas descobertas tecnológicas, dizer que é possível que a essência humana sobreviva à morte do corpo, não mais pode ser visto como um total absurdo, mesmo pelo mais cético.