CIÊNCIA: CÉREBRO HUMANO CONTINUA VIVO ATÉ 30 MINUTOS APÓS A MORTE
Durante a Revolução Francesa (1789), havia relatos de que as cabeças dos prisioneiros decepadas pela lâmina da guilhotina, mostravam expressões faciais de ódio, espanto, quando o carrasco levantava elas e mostrava ao público, com os olhos a se movimentar encarando o público.
O que gerava a pergunta: As cabeças mantinham-se conscientes mesmo após ter sido decepadas? E por quanto tempo?
E não é que um estudo de 2017, detectou atividade cerebral em pacientes que tiveram os aparelhos, que os mantinham vivos, desligados e dados como mortos; e em um caso, o cérebro se manteve em atividade até 30 minutos após a ausência de circulação sanguínea e batimentos cardíacos.
Sendo assim, de acordo com este estudo, pode-se dizer que as cabeças se mantinham vivas por certo tempo, mesmo sem estar ligadas a um coração e a corrente sanguínea funcionando; embora ainda não se pode dizer que estavam plenamente conscientes ao ponto de reagir ao público que a observava.
Experiência de Quase Morte
O estudo também tenta explicar um fato curioso: as chamadas Experiências de Quase Morte.
Hoje, há cientistas que estão começando a pensar que as famosas Experiência de Quase Morte (EQM) são causadas quando o coração para e o fluxo sanguíneo no cérebro torna-se ausente, e um comportamento anormal em partes determinadas do cérebro, tem início, dando origem aos relatos de pacientes que, após um ataque cardíaco, ou AVC, ou acidente automobilístico, relatam terem sido transportados para um outro lugar, paradisíaco, ou estranho, descrevendo sentir que estavam fora do corpo, sendo capazes de descrever os aparelhos usados pelos médicos e socorristas, e seus procedimentos, e também a presença de pessoas estranhas ao ambiente ou até de parentes já falecidos.
Antes da internet era fácil descartá-las como simples alucinação, delírio ou crendice, que aconteceria uma vez ou outra. Porém, com a internet, os casos se acumularam; e deu para perceber que é mais comum do que se pensa. E o mais surpreendente de tudo: grande parte das EQMs acontecem em hospitais, com a pessoa ligada a aparelhos, sob cuidados médicos. Tudo isso em um momento em que equipamentos hospitalares comprovaram que o paciente estava morto --- pelo menos por alguns minutos.
Uma Teoria
Suponhamos que a evolução tenha dado ao ser humano um mecanismo para abrandar o processo da morte — assim como existe mecanismo para o corpo economizar energia em tempos de fome; reter calor durante o frio; hormônios para aliviar a dor. A Experiência de Quase Morte (EQM) seria o resultado desse mecanismo pouco conhecido, que seria ativado assim que a pressão sanguínea diminuísse, que o oxigênio fosse anulado, e mais algum outro sinal desconhecido, aproveitando os 30 minutos restante de atividade antes que o cérebro parasse definitivamente de funcionar (segundo o resultado da pesquisa de 2017) para que partes específicas dele criasse um cenário paradisíaco, prazeroso e imaginativo para amenizar o processo da morte. O que explicaria a sensação de paz, de conforto, amor, descrito pela grande maioria dos relatos de EQM.
Explicaria também a luz intensa, que muitos descrevem, e que dizem não irritar a vista — claro, pois seria uma luz apenas mental —, assim como também a sensação de se comunicarem mas não com a fala; explicaria também a sensação de não possuir corpo, e a presença de parentes falecidos, pois o cenário seria criado com partes da memória do paciente, que rodaria até o cérebro se extinguir por completo, ou até, por algum fator ainda desconhecido, trazê-los de voltar à vida novamente; explicaria também o tempo relativo, ou a ausência de tempo, relatado pelos sobreviventes — já que as EQMs obedeceria a um tempo subjetivo, tão diferente do tempo físico do nosso dia a dia; também explicaria a insistência dos sobreviventes em dizerem que suas experiências não poderia ser sonho, pois seriam muito mais vivas e precisas. O que estaria correto, visto ter sido produzido por um mecanismo diferente dos sonhos e com efeitos muito mais intensos que estes.
A Dimetiltriptamina (DMT) e a EQM
A teoria acima não é uma total fantasia, pois o cérebro humano é capaz de produzir um poderoso alucinógeno natural: a Dimetiltriptamina (DMT), que também está presente em drogas alucinógenas, e geradora dos estados alucinatórios causados pela ayahuasca --- tão popular hoje em dia. Não sendo um total absurdo afirmar que, no futuro, pode ser descoberto substância ainda mais potente que a DMT produzida pelo cérebro humano, capaz de ser ativada quando o indivíduo está próximo da morte, e assim produzindo as EQMs.
Mas, se as Experiências de Quase Morte forem produzidas pelo nosso cérebro, como explicar curas de doenças como câncer que foram relatadas após a experiência por alguns indivíduos? E também as descrições feitas pelo indivíduo de fatos que aconteceram no ambiente durante o indivíduo estar inconsciente?
O mistério ainda continua.
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