RELATO DO LEITOR: A Casa de Praia (por Bosco Chancen)
Ter uma casa de praia em Mosqueiro era um velho sonho dos meus pais. Então, sonho realizado, a casa tornou-se um ponto de encontro de amigos e familiares nos meses de férias. Tudo era motivo para alegria e brincadeiras… até que, uma noite, minha irmã adquiriu um comportamento estranho; de olhos revirados e voz estranha, ela chorava e se contorcia, com gestos esquisitos (como sempre acontecia quando entrava em transe mediúnico); então ela começou a falar que era o espírito de um taxista que havia sido assaltado e levado para ser morto no terreno baldio atrás do quintal de casa, quando havia naquela localidade (na Variante próximo a praia do Ariramba) ainda poucas casas.
Uma noites depois, reunidos na cozinha, ao redor da mesa, uma prima, olhando para a porta aberta da cozinha que dava acesso ao fundo do quintal, brincou com o ocorrido, fingia chamar o espírito do taxista morto para dentro de casa… Foi quando ouviu-se um forte som de baque vindo do centro da mesa, como se alguém houvesse desferido um soco nesta, que fez uma concha que repousava sobre a mesa ser arremessada para bem longe dela; o fato foi visto por todos que estavam presentes na ocasião.
Depois que vendemos a casa, anos depois, (não pelo tal motivo), em poucos anos de vendida, três compradores da casa morreram em um curto período de tempo; um foi morto na casa mesmo devido a um assalto, outro morreu de mal súbito, e uma compradora, também morreu. A casa, depois que saímos dela, parece ter ficado amaldiçoada.
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