terça-feira, 23 de outubro de 2012
JANELAS DISCRETAS Nº 12 (de Marcos Salvatore)
A cidade ontem esteve desbotada e mega-exposta às mesmas
impressões.
Tiros, fogos de artifício, barras de ferro, bombas
caseiras. Quem apostou em pelo menos uma morte ganhou.
A pregação vazia e interesseira rondou bairros em
busca de sexo e gado, eleitores inscritos.
Voltei pra casa com um puta sono, prévia da insônia,
depois, sonhei com luzes de da Vinci, um baita som de fudê das frenéticas no rádio,
e cheiro de alguém ao lado.
Agora, bom dia... eu acho.
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