Novas cenas de blasfêmias
e deboche se seguem. Até que Albert S. surge novamente. Ele é saudado pelo
público. E após a multidão calar-se, avisa então que a paixão seguinte
necessitará da pequena participação de seus devotados praticantes. O público se
manifesta mais uma vez. Uma mulher, então, é conduzida à força ao palco; ela se
debate inutilmente enquanto é puxada por alguns homens. Albert S. a despe e a
algema pelos pulsos a uma parede, fixando-a também com algemas nos tornozelos
ao chão. Ele a chicoteia, a mulher se esquiva do chicote indo até a parede. O
público delira pedindo por mais chicotadas certeiras. O homem provoca-os
perguntando se querem mais. A multidão responde sim em uníssono. Ele então lhes
diz que tem coisa melhor. Para surpresa do público, lâminas pontiagudas são
destravadas da parede em direção ao corpo da mulher. Esta passa então a ser
açoitada furiosamente por ele, o que a põe em um terrível dilema: se
esquivar-se novamente dos açoites encontrará pela frente as terríveis lâminas
cortantes, e ao evitá-las terá que suportar as dores lancinantes dos chicotes.
A mulher suporta o chicote sem se mexer, com extremo sofrimento. Em seguida, é
estuprada por dezenas de homens que são convidados a subirem ao palco.
Tirado do meu romance SEXO, PERVERSÕES & ASSASSINATOS
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