quarta-feira, 9 de abril de 2014

DA ORIGEM DO BEIJO AO FETICHE DO LEITE MATERNO



Não é novidade que o leite materno é o alimento mais apropriado ao ser humano principalmente durante nossos primeiros anos de vida; mas o que talvez poucos saibam é que o leite humano já foi usado por muitos homens adultos como forma de evitar doenças e retardar a velhice.


Médicos da antiguidade o receitavam como fonte de poderes revitalizantes; e sabemos que homens poderosos mamaram em idade adulta: o papa Inocêncio VIII e o milionário americano John Rockfeller são alguns bons exemplos disso.



E sem dúvida alguma podemos dizer que é naquele momento tão íntimo em que a mãe alimenta seu pequeno filho com seu próprio corpo, que começa toda a saga da sexualidade humana.
É neste momento que aprendemos a associar a boca com o prazer, com o prazer do alimento e também com o corpo de alguém. O que mais tarde terá como consequência o beijo e o sexo oral.


Não viria também do próprio ato de mamar a origem da expressão sexual tão usada por nós brasileiros, “comer alguém”, que associa sexo com alimentação?



Bem, mais o certo é que a amamentação gerou algumas histórias curiosas.
Conta-se que havia na Roma antiga um bondoso pai, extremamente dedicado e atencioso.
Um dia ao ser denunciado de se impor contra o imperador, foi condenado à pena de morte pela total carência de alimento e água.
E assim, ficou o pobre homem a sofrer com uma das formas mais terríveis de morte. Porém, passados alguns dias, após vê-lo no mais degradante estado, ao visitá-lo, a filha que então amamentava teve a mais feliz das ideias: alimentou-o com seu próprio leite, nutrindo-o e acabando com o mais atroz sofrimento que este sentia. Tal fato repetiu-se todos os dias, no mais extremo sigilo, até que, ao verem que o homem não morria, outros viram nisso um sinal dos deuses de que ele era inocente, sendo em seguida perdoado e imediatamente solto. Desde então, tal ato chamou-se de Caridade Romana.
Abaixo algumas representações da Caridade Romana:





Talvez seja o elemento incestuoso que tenha excitado tanto a imaginação humana ao ponto de, desde a antiguidade aos tempos modernos, ter havido tanta reprodução da Caridade Romana nas artes plásticas e literária.



Então não é de estranhar que o fetiche da amamentação seja um fetiche tão poderoso ainda hoje.


E não poderia faltar ela, afinal, é dela de quem sugamos hoje o leite.

Nenhum comentário:

Postar um comentário