Suas mãos tiram-lhe a
roupa com destreza, deixando-o nu em pelo. São mãos de quem sabe o que quer; mãos fortes que deslizam sobre seus braços em movimentos repetitivos, porém
suaves... Contornam seu peito e seu pescoço de forma delicada, rumo ao seu rosto
com olhos cerrados e lábios fechados... Emaranham-se entre seus delicados fios de
cabelos... Massageiam a nuca e descem vertiginosamente rumo às
suas nádegas com movimentos circulares e ligeiros... Seguem entre as coxas
fortes e musculosas... Invadem a intimidade de seu órgão sexual com destreza sem igual, são mãos experientes de quem sabe muito bem o que faz...
Até que o sabonete escapa-lhe das mãos e sai deslizando por entre as pernas de
outros prisioneiros no banheiro comunitário da prisão.
Olhos se cruzam...
Sorrisos se formam... E uma pergunta parece pairar pesadamente no ar, entre olhares
irônicos e sorrisos debochados: vai pegar?
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