Em uma inocente manhã de
6 de agosto de 1945, quando crianças se preparavam para irem à escola e
velhos conversavam tranquilamente nas
praças em mais um dia aparentemente comum, algo chamam-lhes atenção: um clarão de cor verde por sobre a cidade de Hiroshima, mais brilhante
que mil sóis, iluminou o céu, ofuscando o brilho deste; em seguida, em uma
fração de segundo, ondas de calor derreteram tudo que havia pela frente, aço,
carros, prédios e centenas de corpos humanos foram instantaneamente transformados
em pó;
E, por sua vez, foram seguidos por ondas de choque, que deslocaram o
ar arrasando tudo que havia sobrado em um raio de alguns quilômetros; por
último, uma densa fumaça com resíduos atômicos cancerígenos fora levada pelo
vento, contaminando solo, água, e os sobreviventes, provocando não apenas a
morte destes mas de gerações futuras, inclusive hoje, por câncer.
Aquele belo dia havia se
transformado em um verdadeiro inferno, feito de intolerância, ingratidão e egoísmo,
tornando-se real na forma de uma bomba de três metros e três
toneladas, fruto do mais alto conhecimento humano; e como um segundo sol,
explodiria matando instantaneamente 78000 e depois mais 62000 japoneses. Era a
bomba de Hiroshima que daria início ao fim da segunda guerra mundial.
A IRONIA: A bomba fora
transportada em um avião B’29, que havia carinhosamente recebido o nome de Enola
Gay, dado pelo experiente piloto Paul Tibbets como prova de seu amor por sua
mãe, avião que, ao lançar a bomba, mataria milhares de mães japonesas.
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