sexta-feira, 7 de setembro de 2018

A VERDADE SOBRE HOMEM SUPOSTAMENTE MORTO E MUTILADO POR EXTRATERRESTRES


A VERDADE SOBRE HOMEM SUPOSTAMENTE MORTO E MUTILADO POR ET's
ATENÇÃO: O Artigo Contém Imagens que Podem Chocar.

Durante a década de 1970, um estranho fenômeno se tornou mundialmente conhecido: animais, como vacas, cavalos, ovelhas, começaram a aparecer mortos em alguns lugares do mundo com seus corpos estranhamente mutilados. As mutilações incluíam retirada dos olhos, da carne ao redor da boca, do ânus e da presença de cortes de forma arredondada por onde eram tirados alguns órgãos internos.




Os corpos destes animais não possuíam sangue em seu interior nem ao redor dos mesmos; também não havia pegadas de animais predadores ao redor destes nem sinais de que os animais houvessem lutado para fugir de predadores. Estranhamente, também observou-se que as carcaças dos animais mutilados não eram devorados por abutres, urubus, ou outro animais que pudessem se alimentar dos mesmos. Preocupados com a situação, fazendeiros norte-americanos exigiram do governo uma explicação. Passado algum tempo, e de estudos feitos nas carcaças dos animais, autoridades americanas, explicaram que o ocorrido era provocado por ataques de animais predadores. Fazendeiros acostumados a criar e ter seus animais atacados por predadores por décadas nunca tinham visto nada parecido, o que levou-os a não acreditar na explicação do governo.

Logo, surgiram explicações que diziam que o estranho fenômeno não era provocado por nada que pertencesse ao nosso mundo, mas que seria provocado por extraterrestres, que abduziriam os animais para suas naves, extrairiam todo seu sangue e partes de seus corpos, e em seguida descartando-os, o que explicaria a ausência de marcas de animais predadores, bem como vestígios de sangue ao redor dos corpos, explicando também o método desconhecido de extrair seus órgãos com cortes precisos e cirúrgicos. Este argumento se baseava em testemunhos de pessoas que haviam visto estranhas luzes antes ou depois de animais serem encontrados mutilados. Tal fato ajudou a relacionar definitivamente a ocorrência de corpos de animais estranhamente mutilados com o fenômeno UFO.

CASO GUARAPIRANGA: A EXPLICAÇÃO DE ENCARNACIÓN ZAPATA GARCIA

Encarnación Zapata Garcia

Em abril de 1992, a pesquisadora de fenômenos UFO, a espanhola Encarnación Zapata Garcia, durante conversa com o médico Sérgio Rubens Góes, soube do caso de um homem encontrado morto com estranhas mutilações em seu corpo em 1988, que fora encontrado, segundo os documentos policiais, na represa de Guarapiranga, na cidade de São Paulo. Sérgio, por sua vez, havia tomado conhecimento do caso por meio de seu primo, Rubens Silvestre Marques, que na época trabalhava no Instituto de Criminalística do Estado de São Paulo.



O corpo do homem não possuía carne ao redor da boca e mandíbula, não possuía olhos nem a língua, faltava-lhe os testículos e a bolsa escrotal, seu ânus e o reto haviam sido removidos com um grande corte de aproximadamente de 15 por 8 centímetros, os órgãos internos de seu abdome haviam também sido removidos, e havia cortes profundos com formatos redondos próximos de sua axila, em seu umbigo, em sua virilha esquerda e pequenos cortes entre o segundo e o terceiro dedos de seus pés.


Encarnación verificou as setes fotos do cadáver, que haviam sido tiradas pelo perito, viu que a mutilação se assemelhava muito com as misteriosas mutilações feitas em animais. Ela também teve acesso ao laudo dos legistas que examinaram o cadáver, e concluíram que o homem havia morrido devido a hemorragia com traumas múltiplos, e que os ferimentos haviam sido feitos enquanto o homem ainda estava vivo. Encarnación também conversou com os legistas, que argumentaram nunca terem visto algo parecido.


Em setembro de 1993, a revista UFO publicava a matéria “Mutilação de Humanos – Caso Guarapiranga: Será esta a Temida Sequência das Mutilações de Animais?”, de Encarnación, sobre o caso do homem encontrado mutilado, em que ela afirmava que, pela semelhança com as estranhas mutilações em animais, e o fato de urubus também não terem pousado no corpo para alimentar-se dele, que o homem encontrado morto teria sido o primeiro caso de mutilação humana feito por extraterrestres.

Seu achado se tornou internacionalmente conhecido, fazendo com que Encarnación Zapata Garcia ganhasse bastante prestígio e se tornasse muito conhecida no meio ufológico, por trazer à tona o primeiro caso de mutilação humana feita por extraterrestres. Contudo, nem todos os pesquisadores de fenômenos UFO receberam bem as explicações de Encarnación, confiando que tais mutilações, como afirmava os laudos policiais, teriam sido feitas por urubus e ratos, enquanto para Encarnación as características dos ferimentos no cadáver não poderiam ter sido provocadas por tais animais, pois estes não seriam capazes de fazer um corte tão preciso quanto os encontrados no corpo mutilado.

UMA NOVA EXPLICAÇÃO PARA O CASO GUARAPIRANGA
Porém, em outubro de 1997, com a retomada do caso por alguns jornais e revistas, o repórter Saulo Gomes, em reportagem para o programa do Ratinho, descobriu que o corpo encontrado do misterioso homem mutilado não teria sido encontrado na represa de Guarapiranga, mas na represa Billings, também em São Paulo.

Claudeir Covo

Como muita gente ainda continuava não acreditando nas suposições de Encarnación Zapata Garcia, em julho de 2002, a revista UFO publicaria uma matéria feita pelo pesquisador Claudeir Covo, chamada “Novas Informações Esclarecem o MacabroCaso Guarapiranga”, que trazia o testemunho de moradores e pessoas envolvidas no resgate do cadáver que esclarecia o Caso Guarapiranga com novos detalhes, sem recorrer a possibilidade das mutilações terem sido feitas por extraterrestres.

O pesquisador Claudeir Covo, ao contrário de Encarnación, não ficou preso apenas a fotos, laudos e entrevistas com legistas, ele foi até ao local real onde havia sido encontrado o cadáver do homem mutilado, entrevistou moradores da região que testemunharam o encontro do cadáver, e também os policiais e bombeiros que participaram do resgate do mesmo. Descobrindo o nome da vítima, Joaquim Sebastião Alves, de 53 anos.

Segundo a reportagem, a vítima sofria de Doença de Chagas e de Epilepsia, e era alcoólatra e estava há três dias desaparecido de sua casa.

A vítima costumava pescar na represa Billings. Havia tirado e guardado suas roupas em uma mala que havia escondido na mata e ido, só de cuecas, pescar.

Como a vítima tomava o remédio Gardenal para evitar suas crises de epilepsia, supõe-se que ao misturar o remédio com grandes doses de bebida alcoólica tenha lhe acarretado algum efeito que o fez desmaiar e ficar por um longo período desfalecido, tempo suficiente para ser atacado por urubus e ratos que destroçaram seu corpo, provocando morte com grande agonia. Fato que combina com o laudo médico que afirmava que os ferimentos no homem possuíam reações vitais, ou seja, ele estava vivo quando teve partes de seu corpo devorado por estes animais.

A afirmação feita por Encarnación de que o corpo não havia sido atacado por urubus a semelhança dos corpos de animais estranhamente mutilados, também foi desmentido por testemunhas que acompanharam o resgate, incluído o garoto que encontrou o corpo quando caçava passarinhos com estilingue, ele afirmou que quando encontrou o cadáver este estava tomado por urubus que se alimentavam do mesmo, fato que também foi confirmado pelos primeiros policiais e bombeiros que chegaram para resgatar o cadáver.

Testemunhas ouvidas pelo ufólogo Claudeir Covo, que Viram urubus atacando
o cadáver achado na represa Billings: Acima, Antônio Gomes Filho. À esquer-
da, Ana Joaquim Bevilaqua Rosa e, ao seu lado, Alcides Bevilaqua Joaquim.

“’Aquele Coitado’ – Antônio Gomes Filho, 83 anos, que mora no local há mais de quinze anos, lembra detalhadamente do dia em que encontraram o corpo. Ele afirma ter visto os urubus e carcarás comendo ‘aquele coitado’. Fatos semelhantes seriam bastante comum na região. Ana Joaquim Bevilaqua Rosa, 53 anos, moradora do local há mais de vinte, também acompanhou tudo de perto. Ela contou ainda que, há menos de um ano, viu um cachorro com problemas em uma das patas, do outro lado da represa, que estava sendo atacado vivo pelos urubus. Em outra ocasião, há uns seis meses, um cavalo morreu às margens da represa. Curiosa, ela se aproximou para observar. E ficou assustada ao ver a barriga do cavalo se mexendo. Logo depois, começaram a sair vários urubus de dentro dela. ‘Nunca vi nada igual’. Seu irmão, Alcides Bevilaqua Joaquim, 55 anos, acompanhou tudo de longe, e afirmou nunca ter visto nada de estranho na região – nem Chupacabras, nem disco voador.”

Moradores da região também confirmaram que era comum que cadáveres fossem desovados naquela região, sendo atacados por urubus e roedores.

Para observarem o comportamento dos animais da região, o perito criminal Eduardo Roberto Alcântara Del Campo e o Sargento Guedes, do corpo de bombeiros, expôs o corpo morto de um cachorro na mesma região e verificaram que, dois dias depois, o corpo do cachorro havia sido totalmente devorado pelos animas da região.

MUTILAÇÃO POR ETs VERSUS ATAQUE POR URUBUS E ROEDORES
A pesquisadora Encarnación Zapata Garcia em sua pesquisa se manteve presa apenas a observação das fotos do cadáver, laudos periciais e entrevistas com legistas, ela não pesquisou pessoalmente o local, nem ouviu testemunhas do ocorrido, se prendeu apenas a parte técnica da investigação, o que a levou a ver enormes semelhanças entre os ferimentos no corpo do homem mutilado e as surpreendentes mutilações animais que a levaram a afirmar que extraterrestres estariam por trás dos dois casos. Porém, se tivesse conversado com as testemunhas teria reconhecido que, diferentemente dos casos das mutilações animais, o corpo do homem havia sido atacado por urubus, e que também, ao contrário das mutilações animais, o cadáver quando removido do local onde foi encontrado para a maca improvisada, havia deixado manchas de sangue no local inicial, segundo as testemunhas.

Sabe-se que urubus ao devorar o corpo morto de um animal, primeiro comem os olhos, depois bicam o ânus, pois preferem os órgãos internos dos mesmos; se o animal for bastante grande, como um cavalo, como no caso narrado por um dos moradores da represa onde foi encontrado o cadáver do homem mutilado, eles entram no corpo do animal através da abertura feita no ânus para devorar suas vísceras. Depois que devoram as vísceras eles passam então a comer partes moles exteriores, como testículos, lábios, línguas, etc.

Argumenta, Encarnación, ao comentar uma das fotos do cadáver mutilado em seu artigo para a revista UFO:
“Em casos de mutilação de animais, uma das características mais comuns são os buracos perfeitamente circulares nos corpos das vítimas, como que causados por algum tipo de elemento perfurador cirúrgico, que não deixa traços. Por estes orifícios, segundo ufólogos de todo o mundo já apuraram, são extraídos órgãos inteiros dos animais, por técnica ainda desconhecida mas suficiente para remover um estômago de 30 por 50 cm por um orifício normalmente de 3 cm de diâmetro. Noutros casos, médicos e veterinários, ao autopsiaram animais, notaram que os órgãos internos foram mexidos e revirados usando-se instrumentos que passariam pelos orifícios mencionados. Como?”
Destaque da Extração do Ânus do Cadáver do Caso Guarapiranga

No caso do cadáver do homem mutilado da represa Billings, foi relatado que seu ânus foi extraído, e em seu lugar havia um orifício de 15 por 8 cm, orifício com tamanho suficiente, não para urubus entrarem, mas com tamanho suficiente para que eles pudessem pôr suas cabeças e devorarem os órgãos internos do abdome da vítima, ou mesmo puxando-os para fora, e em seguida, devorando-os; e espaço suficiente também para que ratos entrassem no corpo do mesmo, e dentro deste, devorassem suas vísceras. As partes exteriores, como testículos, lábios, língua, etc. poderiam ter sido devorados após terem sido devorados órgãos internos, ou enquanto outros urubus devoravam as partes internas. E como o corpo ainda se mantinha flexível, argumentou-se que o homem havia morrido a menos de um dia, o que é coerente com a ideia de ataque por urubus, não dando tempo suficiente para o cadáver ser totalmente devorado por urubus e por outros animais que alimentam-se de cadáveres.

Afirma também Encarnación: 
“A vítima apresentava características de reação vital, ou seja: sofreu tortura. Simplesmente, a vítima estava viva quando foi atacada e teve seus órgãos (pelo menos alguns deles) tocados, cortados e removidos. Segundo concluíram vários legistas – que se revezaram na análise de caso tão ímpar – a incisão em partes moles e em orifícios naturais ocasionou remoção de tecidos mediante processo de aspiração. Que meio produziu tal aspiração de tecidos e órgãos? Que instrumento é esse que a medicina ainda não conheceu ou, pelo menos, ainda não emprega?”
Como podemos ver pelas palavras de Encarnación, “A vítima apresentava características de reação vital”, ou seja, os urubus atacaram o corpo do homem, com ele ainda vivo, o que reforça a ideia de que ele deve ter passado mal e não podido se desvencilhar dos animais. “A incisão em partes moles e em orifícios naturais ocasionou remoção de tecidos mediante processo de aspiração”, ou seja, alguns órgãos internos do homem foram sugados pelos orifícios feitos; isto define bem como os urubus agiram. E por último: “Que instrumento é esse que a medicina ainda não conheceu ou, pelo menos, ainda não emprega?”, o resultado do laudo policial é claro em afirmar que a mutilação feitas no corpo encontrado na represa Billings foi causado por urubus e roedores.

Encarnación comenta ainda em seu artigo:
“Tudo indica que os urubus mencionados pelo delegado de plantão apenas sobrevoaram o corpo sem atacá-lo, a exemplo do que acontece nos casos de mutilação por ETs, de forma alguma poderiam ter sido eles – ou quais quer outros predadores de carniça – os causadores dos cortes, pela precisão exemplar com que foram ministrados. Por outro lado, se o homem tivesse sido vítima de assassinato comum, seus restos com certeza estariam destroçados pela ação dos urubus e outros carniceiros – que, neste caso, permaneceram à distância. Isso é muito significativo, pois de lugares onde há pouso de UFOs e aparecimento de ETs, animal nenhum se aproxima até vários meses ou anos após o ocorrido. E no caso das mutilações animais, as carcaças podem ser encontradas sem sinais de depredação ou mesmo de apodrecimento após vários dias. Coincidência? Duvido.”
Como já foi dito, o artigo de Encarnación Zapata Garcia se baseia apenas na opinião de pessoas que não estiveram presentes durante o resgate do corpo mutilado, e mesmo a resposta dada pelo diretor do Instituto Médico Legal a pergunta: “Existe nos registros da Medicina Legal ocorrências semelhantes?”, feita pelo delegado responsável pelas investigação do caso, e respondida com a resposta: “Sim. Existe vários casos semelhantes...”, não motivou-a a investigar se haveria outros casos semelhantes acontecidos no mesmo local. Ela então descobriria que a represa Billings era local comum de desova de corpos, que eram devorados por urubus e roedores, como o que ocorreu com o caso em questão, e não a afirmar que urubus apenas sobrevoaram o corpo encontrado. E se, como ela afirma, corpos autênticos mutilados por alienígenas não são atacados por urubus e outros animais predadores, pelos testemunhos dos soldados e das pessoas da região que testemunharam o resgate do cadáver mutilado, e viram que o mesmo havia sido atacado por urubus e carcarás, somos levados, por suas próprias palavras, a afirmar que o corpo mutilado encontrado na represa Billings então não foi mutilado por alienígenas, como ficou esclarecido pelas testemunhas consultadas pela pesquisa do ufólogo Claudeir Covo.

É interessante também notar que as opiniões dos legistas sobre o caso em questão parece ser conflituosa, pois mesmo em um diálogo entre Encarnación e o legista responsável pela necropsia do cadáver, transcrita no livro Estranha Colheita –Mutilações Humanas do Insólito, do ufólogo Carlos Alberto Machado, há uma contradição entre a resposta a primeira pergunta feita por Encarnación:
E: Doutor, qual foi sua primeira impressão ao ver o cadáver?
M.L.: Surpresa perante o observado. Nunca havia visto um caso semelhante antes daquela ocasião, nem posteriormente. Falei com um amigo legista para saber sua opinião sobre isso, mas ele também nunca tinha visto nada parecido em sua vida. Não encontrando dados semelhantes na história da medicina criminalista.
Esta resposta não condiz com a resposta, comentada acima, dada para a carta mandada pelo delegado ao legista:
Delegado: “Existe nos registros da Medicina Legal ocorrências semelhantes?”Legista: “Sim. Existe vários casos semelhantes...”
E mesmo no diálogo entre Encarnación e o Legista M. L. transcrito no livro Estranha Colheita há contradição entre a resposta dada a segunda pergunta de Encarnación:
E: Há quanto tempo você supôs que o homem estava morto?
M. L.: Não mais que 24 horas.
E a 16ª pergunta de Encarnación:
E: Como você explica a flacidez corporal do cadáver se como você disse estava morto há mais de 24 horas?
M. L.: Talvez devido à ausência dos músculos nos membros.
CRÍTICA DE JACKSON LUIZ CAMARGO A PESQUISA DE CLAUDEIR COVO
Em um artigo chamado O Caso Guarapiranga, do ufólogo Jackson Luiz Camargo, este critica a pesquisa de Claudeir Covo. Jackson critica a afirmação de Claudeir, de que “não existe registro de casos de mutilação humana registrado pelo mundo”, afirmando que “Na verdade, há sim. Existem documentos do governo americano relativos a um caso envolvendo um sargento do exército americano que em 1958, teria sequestrado por um OVNI diante de várias testemunhas. Dias depois, ele foi encontrado com mutilações em todo o corpo semelhantes às mutilações encontradas neste caso de São Paulo. Outra ocorrência documentada pelo exército americano é o de um grupo de soldados em missão de combate durante a Guerra da Coréia. Estes soldados avançavam por território inimigo quando depararam-se com seres estranhos retirando partes de corpos humanos”. 

Perguntamos: Onde estão estes documentos? Teria Jackson Luiz Camargo tido acesse a esses documentos? Se teve, por que não os publicou para comprovar o ocorrido? Ou seria mais uma daquelas afirmações em que a testemunha e os documentos não podem ser identificados, levando tal afirmação ao mundo do “Acredite se quiser”?

Outro exemplo de mutilação feitas supostamente por ETs em seres humanos, Jackson aponta o caso de Olívio Correa, de Estância Velha (RS), o qual em novembro de 1992, se acordou em meio ao matagal, após uma grande bebedeira, sem os olhos. Após as investigações, a polícia concluiu que Olívio teve os olhos devorados por urubus.

Mais uma vez, o boato de que um ser humano teria sido vítima de ETs, no Caso o senhor Olívio Correa, teria sido a conclusão de exames médicos de que seus olhos haviam sido tirados de seu rosto por técnica cirúrgica, sendo, tempos depois, desmentido pelo presidente do Conselho Regional de Medicina local.

Perguntamos: Não podemos acreditar que médicos e peritos também podem errar em suas afirmações sem recorrermos a ideia tão usadas por ufólogos de uma conspiração do governo para esconder a existência de extraterrestres?

Em vida Olívio foi procurado por ufólogos que buscavam por meio de entrevista, alguma evidência de que Olívio Correa teria sido mesmo vítima de ETs. Porém, Olívio sempre deu respostas confusas sobre o ocorrido. Os ufólogos não levaram em conta que Olívio tinha problemas mentais e era alcoólatra, e que no dia do ocorrido havia se embriagado muito, motivos suficientes para pôr seu testemunho em dúvida; acrescente a isso o fato de que urubus são conhecido por devorar olhos de cadáveres e são mesmo capazes de devorar os olhos de pessoas vivas, se tiverem oportunidade.

O ufólogo Jackson Luiz Camargo também citou os casos da senhora Alzira Maria de Jesus (leia o caso aqui) da cidade de Santa Isabel (SP), que teve os olhos, a língua e a carne do rosto extraído de sua face, e o fenômeno do Chupa-Chupa, estranhas luzes que sugavam o sangue de moradores, acontecido no estado do Pará, como exemplos de ataques de ETs em seres humanos. Reconhecemos que o Caso de Santa Isabel e o fenômeno do Chupa-Chupa se mantenham ainda sem explicação clara que negue a ocorrência de UFOs.

Jackson Luiz Camargo se pergunta, com razão, como Claudeir Covo em sua pesquisa descobriu que o homem mutilado sofria de Mal de Chagas e epilepsia, e que tomava o remédio Gardenal e bebia muito. Jackson critica na pesquisa de Claudeir, a mesma falta de evidências que encontramos nas afirmações do próprio Jackson de que houve casos de mutilações feitas por ETs em soldados americanos.
“Quanto às mutilações, segundo as críticas, elas teriam sido produzidas por animais carniceiros (ratos, urubus e insetos). Sinceramente, não podemos concordar com tais afirmações, pois é possível observar-se que, claramente, as marcas não apresentam características de mordidas de qualquer espécie conhecida não tinham perfurações de patas – no caso urubus, e nem pedaços dilacerados. Quem acompanha páginas policiais dos jornais, encontra muitos casos em que o cadáver fica exposto vários dias à ação de predadores e eventos naturais. Os casos desta natureza, que encontramos em jornais da região metropolitana de Curitiba, demonstram sinais bem diferentes dos encontrados no caso em questão. Em sua maioria, encontramos nos jornais que foram roídas extremidades do corpo. A pele que recobre a mandíbula ainda encontrava-se intacta, também, em todos os casos.” – Escreveu Jackson Luiz Camargo contra a alegação de que as mutilações no corpo de Joaquim Sebastião Alves tenham sido feitas não por ETs mas por urubus e ratos.
De fato, não ficou bem provado que urubus seriam capazes de fazer cortes parecidos, embora as testemunhas sejam categóricas em dizer que o cadáver estava sendo devorado por animais; faltou comparar fotos de corpos atacados per estes animais e compará-los. Mas a pergunta que fica é: por que logo pensar que ETs foram os responsáveis? Por que não pensar que as mutilações poderiam terem sido feitas por seres humanos? O mesmo pode ser ditos em relação a mutilação de animais: Por que logo pensar que ETs seriam os responsáveis nas estranhas mutilações em animais, não poderiam terem como causa outros seres tão incríveis quanto ETs?, já que não há provas definitivas que sustentem a hipótese UFO.

Jackson Luiz Camargo também questiona que o ataque de urubus e de roedores no corpo não explicaria “a simetria das marcas nas axilas e nos pés, onde foi encontrada incisão do mesmo tamanho entre o segundo e terceiro dedos de ambos os pés? Seria uma grande coincidência de inúmeros fatores se todos as evidências apresentadas pelo casal ocorressem ao mesmo tempo. Estatisticamente, a chance é muito, muito pequena”. 

Resposta: As chances podem ser muito pequenas, mas não impossíveis.

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