A TRÁGICA HISTÓRIA DA MAIS FAMOSA MARCHA NUPCIAL INGLESA E O ROMANCE “APÓS A CHUVA DA TARDE”
Em 1707, um talentoso músico inglês, chamado Jeremiah Clarke (1674 - 1707), após ter seu amor rejeitado por uma linda dama da nobreza, e indeciso entre afogar-se ou enforcar-se, decidiu como tirar a própria vida jogando uma moeda para o alto. A moeda, incrivelmente, caiu em pé, de borda presa na areia. E não ligando para isso, à noite, Clarke tiraria a própria vida dando um tiro em sua cabeça, no Cemitério de Saint Paul, em Londres.
Jeremiah Clarke |
Contrariando, as normas da época que proibia que suicidas fossem enterrados em locais santos, no dia 2 de dezembro de 1707, Jeremiah Clarke foi enterrado na cripta da Catedral de Saint Paul, onde trabalhava como organista.
E por ironia do destino, a música pela qual Jeremiah Clarke ainda é lembrado hoje, “The Prince of Denmark’s March”, é usada em cerimônias de casamento, principalmente, pela nobreza inglesa, que sela o amor entre casais mas que foi incapaz de realizar o seu próprio.
Catedral de Saint Paul, Londres |
Mas como pôde o corpo de um pobre músico suicida do séc. XVII quebrar as duras normas da época contra sepultamentos de suicidas e ter sido sepultado na mais famosa igreja da Inglaterra?
Talvez o segredo esteja com a formosa dama que o rejeitou. Talvez ela o tenha rejeitado não por ter sido um plebeu, sem títulos de nobreza e riqueza, mas porque, devido a um terrível segredo de família, a união entre os dois seria insustentável, e que ela só revelou sua condição à ele quando Clarke precisou vencer a morte, porém, saindo da cripta com irresistível desejo por sangue.
Esta foi a solução que o autor do romance “Após a Chuva da Tarde” deu para a trágica história de amor do infortunado compositor inglês, fazendo com que não apenas o amor dele fosse correspondido, mas que transcendesse o tempo, a distância e a morte.
O romance dá continuidade a história de amor de Jeremiah Clarke, não mais nas frias e sombrias paisagens europeias, mas na ensolarada Belém das mangueiras e da chuva da tarde, de 1896, quando a cidade enriquecia com a exportação da borracha, proporcionando a vinda de grandes artistas da Europa, tudo isso sem perder as características fundamentais dos romances góticos vampiresco, misturando personagens reais e fictícios com vampiros e entidades das lendas urbanas e folclóricas da Amazônia, sem esquecer uma boa dose de realismo mágico.
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