OUIJA — O SEU PRIMEIRO CONTATO COM O ALÉM, VOCÊ NUNCA ESQUECE
Em 1974, o grande sucesso do filme O exorcista fez reviver um antigo “brinquedo”, já meio esquecido, tornando-o definitivamente um ícone do cinema de terror: o Tabuleiro de Ouija.
Mas nem sempre o famoso tabuleiro esteve associado a espíritos maléficos. Nos Estados Unidos, o tabuleiro é classificado como brinquedo infantil. O que pode impressionar os que cresceram ouvindo lendas urbanas de comunicação com espíritos maléficos. E ainda para maior espanto, saiba que até mesmo no Brasil, durante a década de 80, a famosa fábrica de brinquedos Estrela produziu uma versão infantil do tabuleiro, com o nome de “Converse com seu Anjo”.
Inicialmente, a suposta comunicação com espíritos era feita por meio de baques em paredes ou mesas girantes em sessões espíritas, lá pelos idos de 1848. Então pensando em maior agilidade e conforto para as almas penadas, criou-se os tabuleiros com letras do alfabeto, para facilitar a vida, ou melhor, a morte dos mortos.
A invenção do famoso tabuleiro agitou tanto o mundo dos mortos, que teve o efeito similar da criação do telefone para os vivos, pois foi um fala daqui, um responde de lá, entre vivos e mortos, que propulsionou a venda de milhares de tabuleiros para falar com aquele parente querido já falecido.
Mas coube ao empresário estadunidense Elijah Bond, em 1890, a criação do Tabuleiro de Ouija como conhecemos hoje — cujo nome parece ser a união do “sim” em francês e alemão, “oui” e “ja”, respectivamente —, com uma pequena prancheta deslizante para apontar as letras do alfabeto, supostamente comandada pelo fantasma contactado.
Foi com o livro O Exorcista de Willian Blatty, de 1971 — baseado em um suposto caso real —, e principalmente com sua versão de filme, que o tabuleiro foi definitivamente associado aos espíritos maléficos, sendo por meio dele que a personagem infantil entra em contato com um espírito maléfico, para depois ser possuída por ele.
Mas o que comanda os movimentos da prancheta no tabuleiro? Simplesmente, os movimentos inconscientes produzidos por nossas mãos sobre a prancheta. Portanto, não precisa mais ter medo, seu tolinho(a).




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