No inferno do escritor Marquês de Sade não há apenas espaço para belas mulheres, mas
também há atração pelo grotesco. Talvez Sade fosse também partidário do “Quanto
mais feia a mulher, melhor o sexo com ela”.
O atrativo
pelo grotesco é representado pelas criadas nos "120 Dias de Sodoma", que também são objetos de desejos
sexuais, onde novamente encontramos o humor extremo e ácido de Sade:
"Thérése tinha
sessenta e dois anos. Era alta e esguia, parecendo um esqueleto, sem um único
fio de cabelo na cabeça, nem um único dente na boca, abertura de seu corpo que
exalava um cheiro capaz de derrubar. Tinha o cu crivado de feridas e as nádegas
tão prodigiosamente flácidas que se podia enrolar sua pele em torno de um
bastão; pela largura e pelo odor, o buraco desse belo cu parecia a boca de um
vulcão, uma verdadeira cloaca; em toda sua vida, dizia ela, nunca o limpara, o
que comprovava perfeitamente que ainda havia nele merda de sua infância. Quanto
a sua vagina, era o receptáculo de todas as imundícies e de todos os horrores,
um verdadeiro sepulcro cuja fetidez provocava desmaios".
Já para Fanchon,
"não existia um único crime na terra que não houvesse cometido. Tinha
sessenta e nove anos, um nariz chato; era baixa e gorda, vesga, quase sem testa
e apenas sobravam em sua fuça fedorenta dois velhos dentes prestes a cair; uma
erisipela cobria seu traseiro e hemorróidas do tamanho de um punho pendiam de
seu ânus; um cancro horrível devorava sua vagina e uma de suas coxas fora
inteiramente queimada... O olho de seu cu, apesar das trouxas de hemorróidas
que o guarneciam, era tão naturalmente amplo que ela peidava, com ou sem
barulho, e muitas vezes o fazia sem mesmo perceber".
AH, E COMO ERAM GOSTOSAS!!!
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