“O
MAIS BELO SUICÍDIO”: A MORTE DE EVELYN McHALE
Suicídios
são os últimos atos desesperados de quem não viu outra forma de resolver seus problemas,
vendo na morte um término para suas dores e desesperos. E, não raro, são
acompanhados por cenas fortes e horríveis capazes de traumatizar grande parte
daqueles que o assiste e também pessoas do convívio do suicida.
Lembro-me
do caso de um amigo que escolheu se matar jogando-se debaixo de um ônibus em
plena noite de Natal, o que, certamente, deve ter tornado o Natal daqueles que se
encontravam no ônibus um dos natais mais trágicos de suas vidas.
Evelyn McHale |
Sem
dúvida, a visão do corpo esmagado de um suicida na noite de Natal, não é uma
das melhores coisas para se vê. Porém no caso de Evelyn McHale, curiosamente,
seu suicídio quebrou essa regra.
Para
quem passava na frente do edifício Empire State Building, nos Estados Unidos, no
dia 1 de maio de 1947, se assustou com o grande estampido que vinha da direção
dos carros estacionados. O público, ao se aproximar, verificou se tratar de uma
bela mulher que acabara de se jogar do topo do famoso edifício, caindo sobre um
dos carros estacionados, e amassado sua lataria brutalmente. Curiosamente, o
corpo da bela jovem nada parecia ter sofrido, continuava em perfeita
constituição, como se nada lhe houvesse acontecido. Ela continuava com o rosto
sereno como se apenas dormisse.
A
foto, de Robert Wiles, tirada apenas alguns minutos após seu suicídio, fora
publicada na revista Life com o curioso título “O Suicídio Mais Bonito”.
Testemunhas
afirmaram que Evelyn McHale havia chegado ao topo do edifício, então um dos
pontos turísticos da cidade, ostentando tranquilidade.
Em
um dos bolsos de seu casaco deixado no ponto turístico fora encontrado um
bilhete, que dizia: “Ele está muito melhor sem mim… Eu nunca serei uma boa
esposa para ninguém”.
Evelyn
estava em vias de se casar. E tudo indica que seu suicídio tinha haver com seu
futuro casamento.
Nenhum comentário:
Postar um comentário