PEDRINHO MATADOR: SERIAL
KILLER BRASILEIRO FAZ SUCESSO NO YOUTUBE
Pedro
Rodrigues Filho, vulgo Pedrinho Matador, conheceu a violência bem antes de
nascer, em 17 de julho de 1954, pois conta que quando nasceu na fazenda Santa
Rita do Sapucaí, sul de Minas Gerais, tinha o crânio ferido, resultado de
chutes que o pai desferiu na barriga de sua mãe grávida durante uma briga.
Pedrinho
Matador, durante sua carreira de assassino, foi uma espécie de Dexter da vida
real, pois assim como o personagem da famosa série norte americana de mesmo
nome, Pedrinho só matava gente “má” e assassinos, como ainda hoje se orgulha de
dizer.
Pedrinho Matador ao Lado do Personagem Dexter
Também
se orgulha do apelido de matador, que adquiriu após um longo caminho de crimes
e assassinatos, que inclui o assassinato do próprio pai, de 47 presos mortos
dentro dos presídios pelos quais passou; e estima-se que tenha matado mais de
100 pessoas. Por alguns desses assassinatos, Pedrinho matador, já foi condenado
a mais de quatrocentos anos de prisão, a maior pena privativa de liberdade já
aplicada no Brasil.
Pedrinho
teve vontade de matar pela primeira vez aos 13 anos. Numa briga com um primo
mais velho, empurrou o rapaz para uma prensa de moer cana e, por pouco, não
morreu.
Porém,
foi aos 14 anos que ele matou pela primeira vez. Sua primeira vítima foi o
vice-prefeito de Santa Rita do Sapucaí, Minas Gerais, com tiros de espingarda
em frente à prefeitura da cidade, por ter demitido seu pai, um guarda escolar,
na época acusado de roubar merenda escolar. Depois matou outro vigia, que
supunha ser o verdadeiro ladrão. Refugiou-se em Mogi das Cruzes, na Grande São
Paulo, onde encarou sua carreira de assassino de forma extremamente destemida,
começou roubando traficantes e suas bocas-de-fumo e a matar os mesmos. Conheceu
uma mulher apelidada de Botinha, que era viúva de um líder do tráfico, e foram
viver juntos. Assumiu as tarefas do falecido e logo foi "obrigado" a
eliminar alguns rivais, matando seus três ex-comparsas. Morou ali até que
Botinha foi executada.
Buscou
vingar o assassinato da companheira, teve que torturar e matar vários até
chegar aos verdadeiros mandantes. Quando descobriu que o mandante estava em uma
festa de casamento, isso não o impediu de invadir a festa e matar o ex-rival
que a esposa havia denunciado, matando ainda quatro amigos e deixaram um rastro
de sete mortos e dezesseis feridos. A essa época, Pedrinho ainda não havia
completado 18 anos.
Quando
foi preso no mesmo presídio que o pai por este ter matado sua mãe com 21 golpes
de facão, Pedrinho Matador, vingou a morte da mãe dando 22 facadas no pai, a
ainda arrancou seu coração, mastigou uma parte e depois a cuspiu.
Pedrinho
foi preso pela primeira vez em 24 de maio de 1973 e ali viveu toda a idade
adulta, aumentando ainda mais sua fama de matador, passando a matar seus
desafetos, assassinos e estupradores.
Conta-se
na polícia que certa vez foi posto em um camburão para ser transportado pela PM
junto com outro preso, ambos algemados, e que quando foram abrir a traseira do
carro o outro preso já estava morto. Pedrinho assumiu a autoria do crime
justificando que o companheiro era estuprador.
Na
prisão, Pedrinho também fez muitos inimigos. Foi jurado de morte inúmeras vezes
pelos companheiros de prisão. Certa vez, atacado por cinco presidiários, matou
três e afugentou os outros dois. Matou um colega de cela porque "roncava
demais" e outro porque "não ia com a cara dele". Para não deixar
dúvidas sobre sua disposição de matar, tatuou no braço esquerdo: "Mato por
prazer", coberta recentemente por outra tatuagem.
Pedrinho
é um fenômeno de sobrevivência no duro regime carcerário. Dificilmente um preso
tanta vezes jurado de morte se manteve vivo por tanto tempo.
Seu
grande desejo, declarado em entrevista a programa de TV, era matar Francisco de
Assis Pereira, o Maníaco do Parque, que é acusado de matar 11 mulheres.
Pedrinho Matador e o Maníaco do Parque nunca estiveram no mesmo presídio.
Na
prisão ele foi diagnosticado com psicopatia, condição mental que faz com que os
portadores de tal distúrbio psicológico não sinta pena, remorso e
arrependimento por seus crimes e vítimas.
Embora
tenha sido condenado a mais de 400 anos de prisão, devido ao tempo limite de 30
anos de cárcere de nosso país, Pedrinho Matador atualmente se encontra livre,
tem sua história de vida contada em um livro, diz-se arrependido de seus
crimes, e, convertido a religião cristã, possui um canal no youtube chamado "Pedrinho Matador o Crime Não Compensa", onde se apresenta como Pedrinho Ex-matador, aconselhando jovens a não caírem no mundo do crime.
ATUALIZAÇÃO:
Pedrinho Matador foi morto na cidade de Mogi das Cruzes, hoje, domingo 5 de fevereiro de 2023, pelos ocupantes de um carro que, encapuzados, desferiram-lhe 6 tiros: Serial Killer: Morre Pedrinho Matador.
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