sábado, 19 de abril de 2025

JOSEPHINA CONTE, A MOÇA DO TÁXI, COMPLETA 110 ANOS




JOSEPHINA CONTE, A MOÇA DO TÁXI, COMPLETA 110 ANOS

APÓS 110 ANOS de seu nascimento, Josephina Conte continua bela, esbelta e jovial, a verdadeira musa das visagens de Belém. Vantagem de quem morreu aos 16 anos, na flor da idade, no ano 1931. Ao lado de sua colega a Loira do Banheiro, Josefina, a Moça do Táxi, continua sendo uma das mais populares personagens de lendas urbanas do Brasil.




Santa para alguns, alma visagenta, para outros, Josephina nasceu em 19 de abril de 1915, de família rica, morreu, segundo alguns, de tuberculose, segundo outros, de câncer. De espírito alegre, gostava de apreciar o carnaval de rua de Belém. Fico a imaginá-la, doente, ouvindo e observando os foliões pela janela do hospital, enquanto vertia sangue pela boca.




Segundo sua lenda, ela sai de seu túmulo no dia de seu aniversário, para um fantasmagórico passeio de táxi pelas ruas de Belém, presente de aniversário dado pelo pai, no tempo em que carro era coisa rara em nosso país; tal costume teria continuado após a morte. 



A lenda da Moça do Táxi é uma das primeiras lendas urbanas que se tornaram famosas, bem diferente das lendas folclóricas, nascidas da tradição indígena e ocorridas em pequenas cidades do interior, longe das luzes elétricas e do burburinho das grandes cidades, e isso está claro quando é associada a um moderno veículo de transporte, símbolo de modernidade.




A lenda se popularizou após taxistas passarem a jurar ter recebido seu fantasma em seu táxi. Sua lenda foi registrada pela primeira vez pelo pesquisador Walcyr Monteiro, e publicada em jornal de Belém. Depois tornou-se a lenda mais famosa do livro Visagens e Assombrações de Belém, do mesmo autor, uma coletânea de lendas urbanas da cidade de Belém.

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