Em 2008, um caso incrível
ganhava manchete nos principais telejornais do país:
“Uma Casa em Jundiaí
(SP), Inexplicavelmente, Jorrava Sangue há Alguns Dias, de sua Parede e Piso”.
Era o que afirmava seus
moradores: um casal de idosos, que não queria se identificar. Ele, na época, um
funcionário público aposentado de 71 anos; ela, uma costureira de 65 anos. Que era
enfática em afirmar que a casa esguichava sangue “uns 20 centímetros. Gritei
muito porque não sabia o que fazer”.
O caso que acontecia no
bairro de nome sugestivo “Jardim Bizarro”, mas precisamente na rua Antônio
Bizarro, era tão bizarro quanto o nome de seu bairro e rua.
A vizinhança se alarmava
e curiosos vinham até a casa para ver o estranho fenômeno de uma “casa possuída”
que jorrava sangue de suas paredes.
E como sempre acontece
nesses casos, um padre foi chamado para acompanhar esta incrível história:
“Fui a primeira pessoa a
orientar o casal (morador) para fazer um boletim de ocorrência (BO), percebi na
hora que era sangue, mas não acreditei que tivesse sido jorrado. Parecia que
estava espalhado no chão”, disse o padre João Estevão da Silva.
A polícia, apesar das
declarações iniciais circuladas na imprensa de que o casal teria visto o sangue
jorrar, não descartava a possibilidade de que o sangue tenha sido simplesmente
jogado por alguém e não “jorrado” do chão.
O que tinha o aval de sua
proprietária: “Não dá para duvidar de nada. Tem muita maldade nesse mundo”,
teria dito ela.
“Há marcas de sangue a
cerca de dez centímetros, num frasco de desinfetante, mas o sentido da amostra
do respingo era de cima para baixo, não de baixo para cima”, afirmou o perito.
A polícia examinou o
líquido vermelho e levou amostras para exames.
Alguns dias mais tarde,
os resultados dos exames assustaram. Sim, o líquido vermelho era, de fato,
sangue humano. O que causou nova comoção na comunidade. Porém, foi quando o
incrível caso da casa que jorrava sangue começou a ser desvendado.
A polícia havia coletado
amostras de sangue do casal e de sua filha. E ao comparar seu DNA com o sangue
de seus moradores, descobriu-se que ele pertencia a idosa proprietária.
E mais tarde,
contrariando qualquer explicação sobrenatural para o caso, exames médicos
confirmaram que a idosa sofria de uma doença que fazia com que suas varizes
esguichassem sangue pela casa, sem ser percebido por ela, originando o fenômeno
assustador.
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