ASSASSINO DETALHA ESQUARTEJAMENTO DE AMIGO |
No
dia 26 de Dezembro, alertada por um vizinho que havia visto um homem pular o
muro de sua casa, Dona Ednalda Oliveira foi verificar qual o motivo que havia levado
o sujeito a pular seu muro. Chegando ao final de seu quintal Ednalva verificou
que havia um saco preto, com uma parte que não havia disso enterrada que atraia
moscas. Curiosa, apanhou uma vara e rasgou o saco verificando assustada se
tratar de um pé humano.
Após
chamar a polícia, descobriu-se duas pernas humanas e dois braços que haviam
sido enterrados em covas rasas em seu quintal. Os membros pareciam ser da mesma
pessoa.
Ednalva
então durante seu depoimento a polícia declarou que havia marcas de mãos
compostas de sangue no muro de seu quintal, bem como o mato estava amassado
próxima a esta. O que levou a polícia imediatamente a um suspeito, já que as
marcas de mãos davam diretamente para sua casa. O suspeito era Fábio Augusto
Ribeiro Lage, de 36 anos, que após algumas horas confessou ter esquartejado o
corpo de Bruno Moura de Souza, um amigo, de 30 anos, que tinha o costume de ir
para sua casa para usar drogas. O Crime ocorreu na cidade de Belém (PA).
Bruno Souza |
O
suspeito declarou a polícia que não matou o amigo, mas que este durante o uso
de droga tentou se matar e acabou por morrer de overdose.
CRONOGRAMA
DO CRIME
22
– QUINTA-FEIRA: Bruno chegou até a casa de Fábio por volta das 23h30, levando
dez gramas de cocaína e uma dose de LSD
23
– SEXTA-FEIRA: Por volta de 0h, Bruno teria começado a agir de forma
descontrolada, pegando uma faca e passando em seu próprio corpo, provocando
ferimentos leves. Depois teria ainda quebrado uma garrafa de long neck e
começado a se cortar. Fábio teria tentado impedir, o segurando pelos punhos.
Por volta das 5h, Bruno teria começado a ter convulsões e morreu na casa de
Fábio. Às 11h, Fábio teria acordado, deixou o corpo do amigo em casa e saiu
para trabalhar.
24
– SÁBADO: Fábio foi à feira do Guamá, em uma loja de descartáveis, e comprou
sacolas pretas, enrolou o corpo e ainda jogou pó de café, para amenizar o forte
odor do corpo. Às 11h, apanhou uma faca e começou a cortar o abdômen de Bruno
para retirar o intestino. Decapitou-o e colocou cabeça e vísceras no mesmo saco
preto.
Restos Mortais de Bruno Souza |
25
– DOMINGO: Pela manhã, colocou o saco dentro de uma mochila, saiu de casa,
apanhou uma van e desceu em São Brás, onde pegou um ônibus para o bairro de
Águas Lindas, em Ananindeua. Desceu próximo ao final da linha, tirou o saco da
mochila e arremessou por cima do muro da mata do Utinga.
26
– SEGUNDA: Por volta de 1h30, pulou o muro do terreno de um antigo restaurante
que faz divisa com a vila em que mora. Afirmou que cavou pequenas covas no
terreno, enrolou o tronco e uma das pernas perto de um coqueiro e as demais
partes do corpo no mesmo local. Por volta das 6h, saiu do terreno, foi para sua
residência, limpou a casa com detergente e álcool e dormiu até às 11h. Depois
saiu para trabalhar. Já pela parte da noite foi detido e narrou os detalhes aos
peritos criminais e aos policiais da Divisão de Homicídios. Auxiliou as equipes
a localizar a cabeça e intestino de Bruno, em seguida. No depoimento, o técnico
em informática negou ter matado o amigo, mas confessou que o esquartejou.
Uma
das coisas que chamou a atenção dos moradores que conhecem o suspeito é que ele
jamais demonstrou ser uma pessoa capaz de tal feito.
Um
de seus vizinhos que não quis se identificar disse:
“Ficamos
muito surpresos, ele era normal, trabalhava de carteira assinada, era educado,
dava bom dia, boa tarde e boa noite. Como que dorme com um negócio feio desses
que aconteceu? Está todo mundo querendo se mudar daqui”.
Uma
vendedora que trabalha próximo da casa do suspeito, e que o conhecia, também
disse:
“Conhecia
porque ele falava, sempre era educado”.
O
que poderia levar alguém educado, trabalhador, um bom vizinho, acima de
qualquer suspeita, se revelar da noite para o dia, um assassino cruel ou ter sangue
frio suficiente para esquartejar um cadáver e um cadáver de um amigo, como fez Fábio
Augusto.
Inicialmente
constatamos que é bastante comum encontrarmos na biografia de assassinos com
altos graus de psicopatia depoimentos de vizinhos que os descrevem como pessoas
corretas, educadas e trabalhadoras. Isto porque o portador de psicopatia, que é
um distúrbio da personalidade, em que o sujeito não possui sentimentos de
empatia que consiste em tentar compreender sentimentos e emoções, procurando
experimentar de forma objetiva e racional o que sente outro indivíduo. Por isso
os psicopatas tendem a mascarar sua falta de sentimento escondendo esse seu
lado por meio da capa de um bom homem ou mulher. O psicopata pode passar anos
sem demonstrar claramente os sintomas de sua síndrome, mas podendo se revelar,
como neste caso, de modo assustador.
Se
estabelece que 4% da população mundial é composta por psicopatas, que nem
sempre se tornam assassinos, mas que por tenderem a ver o outro apenas como um
meio para seus objetivos, tendem a não seguirem princípios éticos, enveredando
na maior parte do tempo para o crime.
Podemos
ver o alto grau de frieza de Fábio Augusto no ato dele ter esquartejado alguém
que era considerado seu amigo, e que seguiu sua vida como se nada tivesse
acontecido, estimulado ainda mais por meio do uso de drogas.
O
suposto assassino até o presente momento ainda encontra-se preso. E o crime ainda
não foi totalmente solucionado, pois ainda se aguarda o resultado do laudo
médico da causa da morte da vítima.
FONTE: Diário online
FONTE: Diário online
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