terça-feira, 24 de janeiro de 2017

ADIPOCERE: CORPOS HUMANOS QUE NÃO APODRECEM

ADIPOCERE: CORPOS HUMANOS QUE NÃO APODRECEM
No meio de tantos fenômenos naturais e assustadores da natureza um se destaca por seu tom de mistério e por ter causado, certamente, sustos terríveis a muitos coveiros desavisados. Falo dos corpos incorruptíveis: corpos humanos mortos que após dezenas ou mesmo centenas de anos, permanecem no mesmo estado como se estivessem vivos. Como o de Santa Bernardette, morta em 1879, tendo o seu corpo, de modo natural, sido preservado intacto até aos nossos dias.


Durante a exumação de seus restos mortais em 1909, a comissão encarregada de investigar sua santidade, encontrou seu corpo intacto, como no dia de seu sepultamento, com uma única diferença, seu hábito estava molhado. “Sepultada, foi novamente exumada em 1919, sob as vistas de testemunhas leigas e religiosas. Os médicos que examinaram o corpo escreveram: ‘Quando o caixão foi aberto o corpo parecia estar absolutamente intacto e sem nenhum odor post mortem. Não havia cheiro de putrefação e nenhum dos presentes experimentou qualquer desconforto’. Uma terceira exumação foi feita em 1923 e o cadáver encontrava-se nas mesmas condições. Desta vez, o corpo foi aberto (necropiciado) e os órgãos internos estavam flexíveis. Um médico escreveu: ‘O fígado estava leve e sua consistência era praticamente normal’.”



Antes, porém, que possam demonstrar ceticismo, convém esclarecer que tal fato não acontece apenas com santos católicos, embora alguns afirmem o contrário, ou de outros credos, mas também com pessoas comuns, acometidas pelo processo natural chamado adipocere, em que um corpo estando protegido de insetos, como moscas e larvas, em ambiente com pouco oxigênio e úmido, com certa dose de alcalinidade e temperatura constante, começa ter seu tecido transformado, lentamente em sabão. O que protege o resto do corpo, lhe mantendo preservado.


Como o ocorrido na cidade de Acapetahua no México. Foi uma grande surpresa para a família do morto, durante a exumação, constatar que apesar deste ter sido assassinado há 65 anos, seu corpo permanecia intacto como se acabara de morrer, sem exalar qualquer mau cheiro. Durante a tentativa de abrir a sepultura, os coveiros ainda feriram o pé do morto, o qual não sangrou, mas ficou em carne viva!

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