ADIPOCERE:
CORPOS HUMANOS QUE NÃO APODRECEM
No
meio de tantos fenômenos naturais e assustadores da natureza um se destaca por
seu tom de mistério e por ter causado, certamente, sustos terríveis a muitos
coveiros desavisados. Falo dos corpos incorruptíveis: corpos humanos mortos que
após dezenas ou mesmo centenas de anos, permanecem no mesmo estado como se
estivessem vivos. Como o de Santa Bernardette, morta em 1879, tendo o seu
corpo, de modo natural, sido preservado intacto até aos nossos dias.
Durante
a exumação de seus restos mortais em 1909, a comissão encarregada de investigar
sua santidade, encontrou seu corpo intacto, como no dia de seu sepultamento,
com uma única diferença, seu hábito estava molhado. “Sepultada, foi novamente
exumada em 1919, sob as vistas de testemunhas leigas e religiosas. Os médicos
que examinaram o corpo escreveram: ‘Quando o caixão foi aberto o corpo parecia estar
absolutamente intacto e sem nenhum odor post mortem. Não havia cheiro de
putrefação e nenhum dos presentes experimentou qualquer desconforto’. Uma
terceira exumação foi feita em 1923 e o cadáver encontrava-se nas mesmas
condições. Desta vez, o corpo foi aberto (necropiciado) e os órgãos internos
estavam flexíveis. Um médico escreveu: ‘O fígado estava leve e sua consistência
era praticamente normal’.”
Antes,
porém, que possam demonstrar ceticismo, convém esclarecer que tal fato não
acontece apenas com santos católicos, embora alguns afirmem o contrário, ou de
outros credos, mas também com pessoas comuns, acometidas pelo processo natural
chamado adipocere, em que um corpo estando protegido de insetos, como moscas e
larvas, em ambiente com pouco oxigênio e úmido, com certa dose de alcalinidade
e temperatura constante, começa ter seu tecido transformado, lentamente em
sabão. O que protege o resto do corpo, lhe mantendo preservado.
Como o ocorrido
na cidade de Acapetahua no México. Foi uma grande surpresa para a família do
morto, durante a exumação, constatar que apesar deste ter sido assassinado há
65 anos, seu corpo permanecia intacto como se acabara de morrer, sem exalar
qualquer mau cheiro. Durante a tentativa de abrir a sepultura, os coveiros
ainda feriram o pé do morto, o qual não sangrou, mas ficou em carne viva!
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