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SÍMBOLOS ESOTÉRICOS QUE HEADBANGERS USAM DE MODO ERRADO
Nenhum outro fã de
música absorveu tantos simbolismos esotéricos quanto o fã de Rock, muitas vezes
estimulados por seus ídolos — como não lembrar, por exemplo, de Aleister
Crowley na capa do disco SGT. Pepper’s Lonely Hearts Club Band, dos Beatles,
ou, a famosa compra do castelo que pertenceu a Crowley pelo guitarrista Jimmy
Page, da lendária banda Led Zeppelin, um fissurado nas ideias do bruxo inglês.
E entre os fãs de Rock nenhum incorporou tantos símbolos esotéricos quanto o fã
de Metal, embora na maioria das vezes sem saber seu significado preciso e sua história.
E é para dar a estes conhecimentos suficientes para compreender tais símbolos
que o blog BORNAL comenta sobre 4 símbolos religiosos mais usados por
Headbangers.
CRUZ INVERTIDA
Se você ao usar a
famosa cruz invertida acredita estar sendo o mais anticristão possível, você
está redondamente enganado, pois na verdade você ainda está usando um símbolo
cristão.
Trata-se da cruz de Pedro, símbolo dos papas. Conta-se que tal símbolo
originou-se quando Pedro, ao ser crucificado, para não morrer como Cristo, pediu
para ser crucificado de cabeça para baixo.
666
Este famoso
número é um dos símbolos mais usados no Heavy Metal: de cada 10 headbangers 10
já usaram-no como forma de assustar religiosos mal avisados. Tendo se
incorporado definitivamente a cultura Heavy Metal após a banda inglesa IRON
MAIDEN denominar um de seus discos e uma das mais famosas de suas músicas com o
famoso e temido número do Diabo, ou mais conhecido como o número da Besta.
Na verdade, tudo
indica que por causa de um erro de tradução, este número sagrado ficou erroneamente
associado a algo malévolo.
Um manuscrito do
Séc. V, que comporta quase todo o Novo Testamento, O Codex Ephraemi Rescriptus,
concebe o número da Besta como sendo 616, bem como um pequeno manuscrito antigo
encontrado do Livro do Apocalipse.
Pegue sua
calculadora Headbanger e some todos os números de 1 até 36, o resultado da soma
será o famoso número 666. E ele não aparece apenas no famoso livro Apocalipse mas
também no encontro entre o rei Salomão e a rainha de Sabat, onde o número 666
aparece pela primeira vez:
“Ora, o peso do ouro que se trazia a Salomão
cada ano era de SEISCENTOS E SESSENTA E SEIS talentos de ouro”. 1 Reis 10 –
14.
Nesta passagem
ele aparece associado ao ouro porque o número 666 na Kabbalah, forma de
misticismo judeu, ele representa o sol; e sempre o ouro, por sua cor e brilho,
foi associado ao astro rei.
O sol para culturas
antigas como a judaica representaria a iluminação e todos os seres iluminados,
o mais alto grau de consciência e sabedoria que um ser poderia alcançar.
Portanto, não seria à toa sua associação com um dos símbolos máximos de
sabedoria da bíblia, o rei Salomão.
APOCALIPSE
Apocalipse é uma
das palavras que não podem faltar em uma letra de música de uma banda de Heavy
Metal que se prese; é também outro símbolo mal compreendido, embora nesse requisito
extrapole o mundo da cultura Heavy Metal, pois tornou-se sinônimo de “fim do
mundo”, embora isto nada tenha haver com seu verdadeiro significado, pois esta
palavra, de origem grega, significa REVELAÇÃO. As edições bíblicas inglesas
evita a palavra grega Apocalipse e usa sua tradução para o inglês, “REVELATION”.
Agora dá para compreender melhor do que se trata a poética letra da música “Revelations”,
da famosa banda IROM MAIDEN.
BAPHOMET
Poucos são os
elementos da magia que saíram do obscuro mundo do ocultismo para tornar-se tão
popular quanto a imagem do Baphomet, este deus com características femininas, de bode e pássaro, sendo
estampado em tatuagens, em capas de CD’s de bandas de Rock etc.
E embora hoje
seja cultuado individualmente, porém podemos afirmar que esta figura nunca foi
objeto de culto de uma seita, pois ela é criação de um mago francês do séc. XIX,
chamado Eliphas Lévy, para ilustrar seu livro “A Doutrina da Alta Magia”, de
1855.
Eliphas Lévy quis
ilustrar um antigo boato que havia sobre a ordem cristã dos Templários, de que
estes haviam se entregado ao culto de um deus pagão, que era vagamente descrito
como uma “Cabeça Barbuda”, e este boato passou posteriormente para a Maçonaria.
Nunca houve uma
comprovação real disso, sendo mais aceito como um motivo para os reis europeus acabarem
e possuírem as riquezas do que havia se tornado a ordem cristã mais poderosa e
rica de então: Os Templários.
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