domingo, 15 de janeiro de 2017

MISTÉRIO: PESSOAS ENCONTRADAS MORTAS COM ENIGMÁTICO SORRISO



MISTÉRIO: PESSOAS ENCONTRADAS MORTAS COM ENIGMÁTICO SORRISO
A morte, a derradeira experiência humana, na grande maioria das vezes, é acompanhada de dor, espanto, desprazer, gerando expressões faciais de dor ou a total indiferença, expressada por músculos frouxos e sem vida. Porém, em alguns casos — como os que serão contados aqui —, incrivelmente, corpos humanos mortos expressam um belo e enigmático sorriso em seus rostos! Gerando um grande mistério, sem explicação até hoje.
Os misteriosos casos de pessoas que morreram ostentando misterioso sorriso nos leva, primeiro, à Paris, França:


Desenho do Necrotério de Paris, Séc. XIX

É século XIX. E como os jornais da época ainda não usam fotografias em suas páginas, muitos franceses gostam de incluir em seus passeios diários o necrotério da cidade para ver corpos expostos na sala do necrotério por meio de uma grande janela de vidro propiciando aos leitores matarem sua curiosidade sobre tais casos. Alí estão alguns corpos que tiveram suas histórias contadas nas páginas policiais, outros aguardam serem identificados.
No ano de 1880, supostamente, um corpo encontrado boiando no rio Sena passou a chamar bastante atenção dos cidadãos da Paris de então. Tratava-se do corpo de uma bela jovem, de aproximadamente 16 anos, que, diferentemente dos outros cadáveres, ostentava um belo sorriso em seu rosto. O corpo não possuía nenhum ferimento ou machucado, parecia que estava apenas dormindo. O que levou muitos a sugerir suicídio por afogamento. Contudo, todos se perguntavam: “Mas por que aquele sorriso?”; um sorriso que se manteve vivo mesmo durante as dores de um afogamento e que parecia ter vencido a própria morte!



O corpo, que passou a ser chamado pelos franceses de L'Inconnue de la Seine (A Desconhecida do Rio Sena), permaneceu durante dias exposto na sala refrigerada do necrotério, aguardando que alguém o identificasse. Contudo, apesar da grande fila de pessoas que se apertavam para vê-la todos os dias, ninguém a identificou até hoje. E como o corpo apodrecia, acabou sendo enterrado sem identificação.


Dizem que a beleza do cadáver, unido ao seu belo e intrigante sorriso, cativou tando um dos médicos que, este não querendo que seu belo sorriso fosse tomado pela podridão da carne e desaparecesse para sempre, registrou por meio de uma máscara mortuária o rosto da bela mulher morta. E o mais estranho de tudo é que, por alguma razão, tal máscara começou a ser copiada, se popularizando, até ser copiada por fábricas, e sendo comprada por milhares de pessoas por toda Europa como enfeite para suas casas.


Sua beleza tornou-se tão popular que passou a inspirar obras de escritores e poetas, e foi tomado por adolescentes da época como modelo de beleza feminina. E, por fim, alcançou o máximo de popularidade ao ser tomado como forma do rosto do primeiro boneco usado no treinamento de respiração boca a boca na década de 1960.


Quem diria que um cadáver de um suicida por afogamento iria ajudar, anos depois, a prevenir mortes por afogamento! Mas o mistério ainda continuava: Por que aquele sorriso em um momento tão terrível da vida: a Morte? Teria sido o último ato de alguém que teve seu amor desprezado, encontrando na morte um doce consolo? Mas por que o sorriso não se desfez com a morte, com a natural perda de comando dos músculos?

O Fenômeno do RICTUS em um Cadáver

Ou tudo não passou de apenas um fenômeno comum, cadavérico, chamado RICTUS, que é a contração dos músculos faciais dando à face o aspeto de riso forçado em um cadáver? Mas o sorriso dela parecia ser tão espontâneo e incrivelmente vivo!



De fato, não parece mesmo ser o sorriso de alguém morto, pois como comenta alguém experiente em resgate de pessoas afogadas no rio Sena, da Brigada Fluvial, Pascal Jacquin, "É surpreendente ver um rosto tão pacífico", disse ele. "Todos que encontramos na água, os afogados e os que cometeram suicídio, nunca parecem em paz. Eles estão inchados, não têm uma boa aparência". Junte-se a esta, a opinião de alguém experiente em modelagem, Michel Lorenzi, que afirma:
"Não me parece o rosto de uma pessoa morta. É muito difícil manter um sorriso enquanto um molde está sendo feito, então eu acho que ela era uma profissional, uma modelo muito boa".
Então é possível que tudo não tenha passado de uma bela lenda, criada em uma Paris romântica do séc. XIX. 
O segundo caso de pessoas que após a morte ostentaram misterioso sorriso, nos leva a Rússia. É o caso dos três astronautas russos que voltaram mortos e sorrindo à Terra.



Tudo estava pronto para a aterrissagem da espaçonave soviética Soyuz XI, após uma esplêndida missão espacial, em 29 de junho de 1971. Porém, minutos antes de começar os procedimentos para o pouso a comunicação entre os astronautas e a base terrestre é quebrada. O que não foi visto como um grande problema já que todos os procedimentos para a aterrisagem estavam em prefeita ordem. Contudo quando a espaçonave aterrissou, uma terrível surpresa esperava: ao abrirem a cabine, prontos para darem os parabéns pela missal espacial perfeita, notaram que os astronautas não se mexiam, embora ostentassem um amigável sorriso nos rostos. E ao verificarem, perceberam, com horror, que os astronautas Vladislav Vólkov, Gueorgui Dobrovolski e Viktor Patsayev estavam mortos.

Acima, Tentativa de Ressuscitação dos Astronautas

Os corpos não apresentavam deformação alguma e, longe de terem morrido com medo, seus rostos sorriam placidamente.
Exames nos cadáveres não apresentaram nenhuma anormalidade. Tudo aparentava estar em ordem.
A última troca de palavras entre a tripulação e a base terrestre ficou devidamente registrada: “Aqui Yantar”, disse Dobrovolski. “Tudo vai perfeitamente a bordo. Estamos em plena forma. Preparados para a aterrissagem. Já vejo a estação. O sol brilha”. “Até daqui a pouco, Yantar”, respondeu o controle na Terra. “Logo nos veremos na pátria”.



Porém, diferentemente do caso francês, não há nenhuma foto que comprove que os três astronautas soviético sorriam estando mortos. O que tem levado muitos a argumentar que tal história não passa de mera lenda urbana surgida com propósitos patrióticos de demonstrar que estes morreram felizes servindo seu país.
* Sobre a Desconhecida do Sena, Informações Obtidas: http://www.bbc.com/



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