O BANHO DOURADO
“Havia em minha terra uma moça muito bonita, que a
todos cativava, mas que sua mãe, mulher rígida e extremamente católica, a
proibia de sair desacompanhada. Sua vida era de casa para escola e, desta, para
a igreja. Uma moça prendada que sonhava em ser freira.”
“Uma noite, sob sua janela, lhes fizemos uma
serenata, cantarolávamos, bêbados, as mais belas serenatas. Foi quando sua mãe,
irritada, nos jogou inesperado mijo. Saímos de lá humilhados. E por mais que a
experiência, literalmente, nos tivesse dado um gosto amargo, algo prazeroso me
havia excitado. Voltei outras noites, desacompanhado, não mais para vê-la, mas
para tomar aquele banho dourado.”
O público explodiu em risadas ao ouvir a tradução de
tal história, enquanto o homem finalizava:
“É, companheiros, é como dizem em minha terra: ‘se
não se pode comer a carne, então que se tome o caldo!’"
"Desde então tornei-me um urofílico, ou seja, aquele que se excita com a visão, odor e o contato com a urina. Passei a pagar prostitutas para urinar sobre mim. E somente fornicava após vê-las urinar.”
"Desde então tornei-me um urofílico, ou seja, aquele que se excita com a visão, odor e o contato com a urina. Passei a pagar prostitutas para urinar sobre mim. E somente fornicava após vê-las urinar.”
Tirado do meu romance Sexo, Perversões e Assassinatos.
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