a dignidade intelectual que
se foda
viva o subconsciente
coletivo
também
o cerveja gelada
a algazarra condenada
com penitência de três sábados, dois domingos
trocentos feriados largos
bem acompanhados em papo furado
em território de caça
bem acompanhados em papo furado
em território de caça
um
ou dois tragos num cigarro emprestado
você me olhando, lá do outro lado
tem
gente que te espera pra bater um papo
pra
curtir um som desembaraçado
viva até aquela tremenda mancada
bebeu demais, falou demais
rolou assimpouco grana mas muito amigos
tanta
coisa pra se ouvir
pra
falar
pra
curtir
pra
sentir
prostíbulos da cidade, bares cavernosos
colo de puta que escuta
o
mundo é grande, é vida nova
é dessemelhante por uma leitura
não existem interpretações mútuas
somente pensamento soltos
é dessemelhante por uma leitura
não existem interpretações mútuas
somente pensamento soltos
uma
intenção desfruta um grande sonho
inteiro
e quente, doce-amargo,
flor
despetalada, fantasiosa
mal-me-quer
engarrafado
artesanal
como
qualquer invento
me saca às terças e quintas
me carrega e acha pouco
e aqui me encontro, eu acho
de novo no Chaco
me saca às terças e quintas
me carrega e acha pouco
e aqui me encontro, eu acho
de novo no Chaco
Achei muito digno este texto.
ResponderExcluirLegal a construção. Escreveu mesmo no bar do Mauro ou foi só licença poética? Gostei do mal-me-quer engarrafado.
ResponderExcluir