Passada algumas horas
desde que a Alemanha pintou o sete (gols) sobre o Brasil, o brasileiro começa a
descobrir que o mundo não acabou, que o futebol é apenas um esporte, e que
vencendo ou perdendo a copa, nada muda em nossas vidas: continuamos vivendo uma
diferença brutal entre pobres e ricos, num sistema educacional falido, sem
usufruir de direitos mínimos, como bons meios de transporte; e que a seleção
brasileira não é e nunca foi “a pátria de chuteiras”, e que melhor que tudo:
venceu a competência alemã em cima do improviso, da gambiarra, do maldito
jeitinho brasileiro. Fica cada vez mais claro que o brasileiro tem que
encontrar outros modos de que possa se orgulhar além do fútil futebol
brasileiro, que apenas gera alegria superficial e passageira.
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