quarta-feira, 23 de março de 2016

O DIA EM QUE UM MISTERIOSO PROBLEMA DE MATEMÁTICA SALVOU ALGUÉM DO SUICÍDIO



O DIA EM QUE UM MISTERIOSO PROBLEMA DE MATEMÁTICA SALVOU ALGUÉM DO SUICÍDIO
Este, acima, é Paul Wolfskehl. Sua incrível história demonstra como uma série misteriosa de coincidências pode salvar alguém de um destino trágico.
Nossa história começa com a obsessão de um rico e bem sucedido industrial alemão, chamado Paul Wolfskehl, pelo amor de uma linda mulher, cuja identidade nunca foi determinada. Para sua infelicidade, a mulher misteriosa o rejeitou e Paul foi levado a um estado de desespero tão grande que resolveu se matar. Como ele era um homem bastante organizado, planejou sua morte nos menores detalhes. Marcou um dia para o suicídio e resolveu que daria um tiro na cabeça exatamente à meia-noite.
Antes do dia marcado para o suicídio Wolfskehl resolveu todos os seus compromissos pendentes e no último dia escreveu seu testamento e cartas para familiares e amigos.
Mas wolfskehl fora tão eficiente que tudo estava terminado bem antes da meia-noite. Para passar o tempo até a hora trágica em que tiraria a própria vida, ele se dirigiu para uma biblioteca onde começou a ler livros de matemática. Não demorou muito e se encontrou diante do trabalho do matemático Kummer que se dedicava a um misterioso problema de matemática, em que as maiores mentes da Europa haviam fracassado. E embora não fosse uma leitura que agradaria a maioria dos leitores, principalmente em seus últimos momentos de vida, era algo que cairia muito bem para um matemático amador prestes a se suicidar, pensou Wolfskehl.

O Problema Matemático Havia sido Solucionado por Fermat,
que não Escreveu Solução na Margem de um Livro por Falta de Espaço
 Ele começou a examinar os cálculos linha por linha. Subitamente foi surpreendido pelo que parecia um erro de raciocínio de Kummer.
Paul Wolfskehl se envolveu tanto ao tentar consertar o problema matemático, que quando percebeu o dia já havia amanhecido, e a hora marcada para o suicídio tinha passado. E embora Wolfskehl não tivesse resolvido o grande enigma matemático, ele havia ficado bastante orgulhoso por ter descoberto e corrigido uma falha no trabalho do grande matemático Ernst Kummer, que seu desespero e mágoa, devido seu amor ter sido rejeitado, tinham evaporado.
No mesmo dia, Wolfskehl rasgou suas cartas de despedida e reescreveu seu testamento em face do que acontecera naquela noite. Quando ele morreu de causas naturais, em 1908, o novo testamento foi divulgado e a família Wolfskehl ficou chocada ao descobrir que Paul destinara uma grande porção de sua fortuna como prêmio a ser entregue a qualquer um que pudesse provar o Último Teorema de Fermat. Era seu modo de pagar sua dívida com o enigma que salvara sua vida, e que lhe havia fortalecido sua auto-estima.

Acima, Andrew Wiles, que Solucionou o Problema de Fermat, em 1996, mas
com ajuda de técnicas matemáticas modernas. Sendo assim permanece
o Mistério de saber como Fermat o teria Solucionado, 

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