GLOOMY SUNDAY, A
CANÇÃO DO SUICÍDIO
Em
uma Europa devastada pela 1ª guerra mundial, uma música húngara começa fazer
enorme sucesso, e curiosamente é apontada como o motivo de levar tantas pessoas
a cometer suicídio.
Seu
nome é “Szomorú Vasárnap” (“Domingo Soturno”), lançada em 1933, composta por
Reszô Seress, que, curiosamente, se suicidaria em 1968 junto com sua namorada.
A
devastação da guerra teve seu papel, sem dúvida, mas enquanto outras cidades
húngaras logo trataram de se reconstruir e retomar suas vidas, Budapeste
mergulhou cada vez mais em um intenso negativismo, provocando centenas de
suicídios; tanto que barcos de patrulha vigiavam constantemente áreas próximas
de pontes na tentativa de resgatar pessoas que pulavam desesperada destas.
Mas
o que teria essa música para provocar tanto desespero?
Sua
letra sombria, vazia de fé na vida e na humanidade se mescla a uma melodia
soturna e depressiva. Chegou a ser banida por algumas rádios.
Ouça
a música abaixo:
Contudo,
há quem conteste essa versão:
Outra
versão diz que os suicídios não foram tantos e foram mera coincidência; a
canção teria apenas se valido deles para lançar uma campanha de marketing. Seja
como for, a verdade é que levantes contra a depressão e os suicídios se
levantaram de todos os lados, com pessoas prontas a afirmarem o prazer da vida
e da alegria de se estar vivo.
Um
clube logo foi criado, o “Clube do Sorriso”, para trazer a alegria de volta à
cidade. Havia cursos de “como sorrir”, estudos sobre o sorriso da Mona Lisa ou
de Roosevelt ou de Clark Gable, e as pessoas começaram a fabricar e distribuir
máscaras artesanais com uma boca sorrindo para ser colocada por cima da boca
verdadeira.
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