FATOS
HISTÓRICOS PODEM COMPROVAR QUE O JESUS CRISTO BÍBLICO NUNCA EXISTIU
As
origens da religião se perdem no tempo. Para nossos antepassados (e mesmo para
muitos ainda hoje) tudo no mundo, incluindo a vida humana, era (e é) governada
pela vontade de um deus ou de deuses superiores e perfeitos; e por serem seres
perfeitos estes deveriam ter sua vontade respeitada e nunca questionada. Deste
modo, se uma árvore caísse ou se alguém da aldeia casasse ou morresse, acontecia
porque deus ou os deuses quiseram que fossem assim.
Alto-Relevo Mostrando Sacerdotes Egípcios |
Com
o tempo, esta forma de pensamento criou um seleto grupo de pessoas tidas como
representantes e intérpretes da vontade de tais deuses: os sacerdotes
religiosos. Os indivíduos que pertenciam a esse grupo de pessoas eram vistos
como indivíduos especiais com poderes sobre humanos; e em todos os povos da
humanidade, tais indivíduos gozaram de poderes irrestritos, tendo poder até
mesmo sobre a vida e a morte de seus semelhantes.
Sacerdotes Judeus |
O que gerou desde os
sacerdotes da religião egípcia, de 9 mil anos atrás, passando pelos monges
hindus das religiões indianas, até os padres de hoje, tidos com o poder de
transformar — com um simples gesto de suas mãos — a água comum em água sagrada (benta),
com poder mágico de curar doenças, fortalecer o espírito daqueles que a usassem;
e também os milionários pastores evangélicos dos programas de televisão de hoje
capazes de viverem uma vida luxuosa e rica por meio do dízimo doado por seus fiéis
seguidores.
É
claro que houve também muitos indivíduos que, vendo a grande submissão dos
seres humanos as suas religiões, viram que a religião poderia lhes dar poder político,
um poder bem diferente da força bruta, pois diferente dessa, seria um poder
eterno e inquestionável como tudo que diz respeito aos deuses, bastando apenas que
se tornassem representantes de algum deus ou mesmo se tornando um.
Pensando
nisso, o blog BORNAL selecionou alguns fatos históricos comprovados que apontam para
a possibilidade do Jesus Cristo bíblico nunca ter existido, tendo sido apenas
uma invenção para manter o povo submisso ao Imperador Romano CONSTANTINO. Vamos
a eles:
1.
“TODO PODER VEM DE DEUS”
Foi
o imperador da Pérsia, Daril I — que viveu 5 séc. antes de Cristo —, um dos
primeiros imperadores a basear seu poder na vontade dos deuses; sendo assim
Daril I era imperador porque os benéficos deuses de sua religião queriam, e se
eles queriam então seu poder e de seus descendentes não deveriam ser
questionados pelo povo.
Alto Relevo Mostrando o Imperador Daril em seu Trono |
Daril
I procurava basear seu poder nas religiões de cada povo por ele conquistado, e
se caso algum povo possuísse uma religião que não se adequasse a essa ideia,
Daril I, com ajuda de magos persas, introduzia, à força, sua própria religião,
o Zoroastrismo.
Alexandre, o Grande |
Quando
o imperador grego, Alexandre, o Grande — viveu 3 séc. antes de Cristo —
conquistou o império da Pérsia, tomou para si tal ideia. Alexandre sonhava em
possuir um império universal, com uma só cultura e religião predominante: a
cultura e religião da antiga Grécia.
Na
época em que o Império Romano substituiu, por sua vez, o império de Alexandre,
o Grande, a prática de usar a religião para tornar os imperadores mais
poderosos chegou ao auge, pois mais que usá-la como base, e também tornando o
imperador o maior representante da religião do império, os imperadores romanos
se auto proclamavam deuses; obrigando que suas estátuas fossem veneradas nos
templos junto com seus deuses tradicionais.
Como
podemos ver, a religião era bastante importante para os imperadores, pois
quanto mais o império tivesse uma religião forte, com maior número de devotos
possíveis, mais o poder do imperador estava seguro. Porém, quando o imperador
romano Constantino subiu ao poder, uma religião se espalhava muito rapidamente
entre o povo pobre e mais numeroso do império: o Cristianismo.
Deus Mitra Matando o Boi Sagrado |
O
Cristianismo não era apenas mais uma religião proibida e abraçada por
indivíduos sem poder político (escravos e mulheres), ela já aparentava ter mais
devotos do que o MITRAÍSMO e o Culto ao SOL INVICTUS, então as religiões mais
populares e oficiais do Império Romano. Devido a isso, o império de Constantino
ameaçava ruir com uma guerra religiosa, e enfraquecer o poder do imperador.
Para
evitar a divisão do império, Constantino passou a proibir que cristãos fossem
perseguidos, e mais do que isso, se converteu, supostamente, junto com sua
família ao Cristianismo, e obrigou que seus soldados se convertessem.
Constantino passa também a patrocinar o Cristianismo, construindo igrejas em
antigos templos pagãos.
Imperador Constantino |
Contudo,
o Cristianismo do tempo de Constantino não era uniforme, existindo, assim como
dezenas de evangelhos os mais diferentes possíveis entre si, várias versões
diferentes de Cristianismo, o que levou Constantino, visando uma religião forte
e única, a reunir todos os representantes cristãos para discutirem fatos
fundamentais ao Cristianismo. Esse encontro, patrocinado por ele, se chamou de
Concílio de Nicéia, e aconteceu em 325 depois de Cristo, onde foi escolhido os
livros fundamentais cristãos, criando assim a Bíblia, e onde também foi
decidido fatos importantes sobre a vida e natureza de Cristo.
Concílio de Nicéia |
Foi
também no Concílio de Nicéia, que algumas formas de Cristianismo foram
proibidas e seus devotos perseguidos, presos, mortos e seus escritos
destruídos. Uma dessas formas de Cristianismo proibido foi o Cristianismo
Gnóstico.
Anos
depois, com a morte de Constantino e a subida ao trono de seu filho Teodósio, o
Cristianismo se tornou a única religião oficial do Império Romano; e a partir
desse momento todas as religiões não cristãs passaram a ser proibidas e seus
devotos perseguidos.
Após
acompanharmos o resumo da história da religião como instrumento de poder dos
imperadores, torna-se bastante ingênuo afirmar que o Imperador Constantino se
manteve neutro durante toda as decisões tomadas no encontro, patrocinado por
ele, do Concílio de Nicéia.
Eis
os fatos que comprovam que o CONCÍLIO DE NICÉIA procurou defender os interesses
do Imperador Constantino:
A)
Dos 27 livros que foram escolhidos para comporem o Novo Testamento, 13 são de
Paulo de Tarso, um autor cristão que afirmava que “Todo Poder Vem de Deus”.
(Rom 13,1). Esta frase é o resumo do que todo imperador, desde Daril I,
pretendia inculcar no povo. “Todo Poder Vem de Deus” significa que o poder dos
imperadores romanos viria da vontade de Deus, e que todas as leis e decisões
destes teriam que ser inquestionáveis, pois também representariam a vontade de
Deus.
Paulo
de Tarso era tão importante para o CONCÍLIO DE NICÉIA que este nem deu
importância ao apóstolo Pedro, a pontado pelo próprio Jesus nos evangelhos (“Tu
és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja”. Mateus (16:18)) como
seu sucessor direto, aquele que iria continuar sua obra, no entanto teve apenas
um único texto incluído na Bíblia: Carta de Pedro.
A
partir de Constantino, todos os reis de países cristãos passaram a usar as
palavras de Paulo de Tarso como fundamento inquestionável para seu poder.
B)
Tanto o Imperador Constantino quanto o Imperador grego Alexandre, o Grande,
sonhavam em criarem um império universal, que precisaria também de uma religião
universal para fundamentar seu poder. O Cristianismo que surgiu No CONCÍLIO DE
NICÉIA passou também a se chamar de Católico, que na língua grega significa
Universal.
C)
Para que o Cristianismo de Constantino se tornasse universal seria preciso que
ele tivesse características semelhantes a outras religiões capaz de, ao parecer
familiar a devotos de outras religiões, facilitar a conversão destes ao
Cristianismo. Talvez seja por isso que Jesus Cristo apareça com várias
características comuns a vários deuses pagãos. Assim:
Jesus
nasce de uma virgem, como Dionísio, Hórus, Krishna, etc. Aliás nascer de uma
virgem parecia ser moda naquela época para os deuses.
Mitra |
Jesus Cristo |
Jesus
teve doze discípulos, como o deus Mitra; pronunciou um Sermão da Montanha, foi
chamado de Bom Pastor, se sacrificou pela paz do mundo também como este deus
pagão.
Jesus
morreu crucificado pela salvação da humanidade, como o deus Átis, Mitra,
Dionísio etc., e ressuscitou no terceiro dia, também como Átis, Mitra, Dionísio
etc.
Jesus
ensinou no templo aos 12 anos, curou enfermos, caminhou sobre a água, como
Buda, e também como este deus hindu, fez o milagre da multiplicação de alimento
para alimentar muitas pessoas.
Jesus
foi filho de um carpinteiro, seu nascimento foi anunciado por uma estrela no
oriente e esperado por pastores que lhe presentearam com especiarias, assim
como o deus indiano Krishna.
2.
A CENSURA CRISTÃ
Como
foi visto, foi a partir do CONCÍLIO DE NICÉIA que o Cristianismo vencedor de
Constantino passou a perseguir cristãos de outras formas de Cristianismo. E foi
também a partir do momento em que o Cristianismo passa a ser a única religião oficial
do Império Romano que tudo o que ou quem contrariasse as ideias cristãs são
perseguido e destruído, como Livros e templos pagãos e também livros cristãos
não aceitos pela igreja. As autoridades cristãs faziam de tudo para que apenas
as ideias cristãs aceitas vigorasse no Império Romano.
Em
um sistema com censura tão extrema tornava-se bastante fácil manter uma ideia
falsa por um longo tempo sem que pudesse ser descoberta, bastando apenas
destruir fatos que pudessem comprovar a falsidade desta.
3.
A GUERRA ENTRE ROMA E JUDÉIA
Para
aqueles que pretendiam impor ideias falsas no mundo judaico, após a guerra
entre Roma e Judéia (ocorrida 70 anos depois de Cristo) esta tarefa ficou mais
fácil, pois a Judéia foi totalmente destruída pelo Império Romano, o que
incluiu o grande Templo de Salomão, o templo mais importante dos judeus, e
também grande parte de seus textos religiosos.
4.
HISTORIADORES NÃO REGISTRARAM FATOS SOBRE JESUS CRISTO
Escritos
bíblicos comentam que Jesus Cristo foi capaz de ressuscitar mortos; andar sobre
a água; curar cegos e leprosos; causar eclipse, terremoto, ressuscitar 3 mil
mortos, que saíram de suas sepulturas durante sua morte na cruz. E, no entanto,
não é estranho que não chamasse atenção de nenhum historiador não-cristão da
época que o levasse a escrever algo sobre alguém que produzisse tão grandes
efeitos! Tudo bem, alguém pode dizer: “Mas nenhuma autoridade não-cristã iria
querer promover acrença em Cristo”. OK, mas o terremoto e o eclipse solar iriam
ser sentido a milhares de quilômetros dalí, não é possível que nenhum
astrólogo, escritor não anotasse nenhuma paginazinha sobre o ocorrido em nenhuma
nação. E os três mil mortos renascidos espalhados, andando pela região não
seria tão difícil que este fato chegasse aos ouvidos de alguém pronto para
escrever sobre o ocorrido. Contudo, das dezenas de historiadores que viveram próximos
da região nenhum, estranhamente, escreveu sobre essas maravilhas.
AUSÊNCIA
DE ACOTECIMENTOS HISTÓRICOS EXATOS NOS TEXTOS BÍBLICOS
Ao
vermos a total ausência de comprovação histórica dos fatos narrados nos textos
bíblicos a respeito, não apenas de Jesus Cristo, mas também de outras
personalidades que fizeram parte de sua história (exceto o rei Herodes e o
governador romano Poncio Pilatos, cuja existência é atestada por documentos que
comprovam suas atividades de procurador do império romano), percebemos que os
autores dos textos bíblicos não estavam interessados nem um pouco em contar uma
história com fidelidade histórica. Assim embora os textos bíblicos fale dos
hábitos dos judeus ou de pessoas que existiram, o que os autores destes textos
queriam mesmo era maravilhar aqueles que os lessem por meio de fatos
grandiosos, miraculosos, exagerando ao máximo o fantástico, como nas antigas e
comuns lendas de heróis, sem o menor compromisso com o real.
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