GUILHOTINA: A Máquina de Cortar Cabeças
Pode parecer um absurdo, mas a verdade é que o aparelho de cortar cabeças humanas, chamado guilhotina, foi popularizado e usado como um ato de bondade, com a intenção de cortar cabeças com a maior rapidez e precisão possível, diminuindo assim a dor e o sofrimento dos condenados à morte, pois, antes de seu uso, o corte de cabeças eram feitas por meio de espadas ou machados, que, em geral, mesmo sendo feito por um experiente e dedicado carrasco, que amasse sua profissão, não cortava no primeiro golpe, muitas vezes eram necessários mais de três golpes de machado para decepar por completo a cabeça de um condenado.
Assim, era comum que condenados tivessem apenas a metade do pescoço cortado no primeiro golpe, que prolongava seu sofrimento, necessitando mais golpes. Havia relatos bizarros de condenados que, após o primeiro golpe, se levantavam com a cabeça semi decepada, pendurada ao corpo apenas pela medula e alguns músculos do pescoço, e corressem em círculo, com a cabeça para baixo, balançando sobre o peito.
Joseph-Ignace Gillotin |
O responsável pelo incentivo do uso da guilhotina, e também responsável por facilitar a vida dos carrascos franceses da época e dos prisioneiros, chamava-se Joseph Ignace Gillotin (1738 - 1814), um deputado, de quem o instrumento de morte herdou seu nome.
Durante a Revolução Francesa (1789 - 1799) a guilhotina foi aperfeiçoada e posta em teste milhares de vezes, enchendo grandes cestos com cabeças de nobres e políticos franceses em poucas horas; decepando cabeças com tanta precisão e rapidez, sem nunca falhar, que causaria a admiração e inveja em qualquer carrasco da idade média, agilizando e reduzindo o trabalho de dias dos carrascos em poucas horas, fazendo com que estes tivessem mais horas livres para aproveitar do ambiente amoroso de suas famílias.
Quanto a Joseph Ignace Gillotin, de quem se diz, ironicamente, que foi condenado à morte por traição dos ideais revolucionários, e levado a experimentar o uso do aparelho que ele tanto incentivou --- sendo um verdadeiro test drive. Contudo, não sabemos, infelizmente, por falta de seu relato, se o senhor Joseph Gillotin aprovou a eficácia do aparelho. Porém, a julgar pelo resultado, o aparelho se manteve perfeito em seu uso. Mas ouso dizer que quem morreu na guilhotina não foi Gillotin mas um outro homem, de mesmo nome. Joseph Ignace Gillotin, segundo historiadores, morreu em casa de morte natural.
A guilhotina foi usada pela última vez na França, em um condenado, em 1914.
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