segunda-feira, 31 de agosto de 2015

A FANTASMAGÓRICA LENDA DA MOÇA DO TÁXI



A lenda da Moça do Táxi (Belém, Pará)
Em vida, durante seu aniversário, seu pai lhe dava como presente uma corrida de táxi pela cidade de Belém, por seus pontos turísticos. Tal costume, como testemunha a lenda popular, perdurou mesmo após a vida, pois toda a noite de seu aniversário ela costuma ainda, à meia-noite, pegar táxi e vagar pelas ruas de Belém.

Conta a lenda que tudo começou numa noite de seu aniversário, em que um taxista avistou uma moça bela, morena, vestida de branco, enfrente ao cemitério. Parou o carro e permitiu que a passageira embarcasse. Após rodar pelas ruas da cidade a moça pediu para que a deixasse em sua casa, na Avenida Gentil Bitencourt. Ao descer do carro, a moça gentilmente pediu ao motorista se este não podia vir em outro dia, em sua casa, em busca de seu pagamento. Ele concordou e, ao vê-la entrar na casa, partiu. No outro dia o motorista foi a casa; ao chegar lá, uma velha senhora lhe atendeu; ele lhe disse que estava ali para receber por uma corrida que uma moça tinha lhe pedido para buscar outro dia. A senhora lhe respondeu que a única mulher que morava na casa era ela, há anos. Disse ele que não podia ser, pois tinha visto a mulher entrar na casa. Após tentar várias vezes convencer a senhora, eis que o vento abre a porta de um cômodo que dava para uma sala, expondo um retrato na parede. O motorista imediatamente observou: veja, foi aquela moça. A senhora imediatamente lhe respondeu: mas esta é minha filha já morta alguns anos...



Quem foi a mulher do táxi?
Segundo a própria lenda o nome da moça que hoje supostamente seria a mulher do táxi, ou moça do táxi, era Josephina Conte. Josephina nasceu em 19 de Abril de 1915 e faleceu em 1931, aos 16 anos de idade, vítima de Tuberculose. Outra fonte afirma que: "A morte de Josephina é um grande mistério, visto que sua radiografia indicava a existência de objetos pontiagudos parecidos com alfinetes em seus pulmões."



Um relato do amigo Bosco Silva
Segundo nosso querido benfeitor, alguns amigos seus certa vez adentraram, a noite, as dependências do cemitério onde encontra-se o túmulo de Josephina Conte. Eles relataram que a expressão do rosto na fotografia fixada no túmulo, parecia mudar com o passar do tempo, como se estivesse demonstrando diferentes emoções. Esse relato inspirou o amigo Hyldon a escrever o conto que poderemos conferir amanhã.
A primeira imagem dessa postagem, é uma foto que esses amigos do leitor Hyldon registraram nessa noite que estiveram no cemitério.
*Texto Publicado no Blog NOITE SINISTRA.

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