A lenda da Moça do Táxi
(Belém, Pará)
Em vida, durante seu
aniversário, seu pai lhe dava como presente uma corrida de táxi pela cidade de
Belém, por seus pontos turísticos. Tal costume, como testemunha a lenda
popular, perdurou mesmo após a vida, pois toda a noite de seu aniversário ela
costuma ainda, à meia-noite, pegar táxi e vagar pelas ruas de Belém.
Conta a lenda que tudo
começou numa noite de seu aniversário, em que um taxista avistou uma moça bela,
morena, vestida de branco, enfrente ao cemitério. Parou o carro e permitiu que
a passageira embarcasse. Após rodar pelas ruas da cidade a moça pediu para que
a deixasse em sua casa, na Avenida Gentil Bitencourt. Ao descer do carro, a
moça gentilmente pediu ao motorista se este não podia vir em outro dia, em sua
casa, em busca de seu pagamento. Ele concordou e, ao vê-la entrar na casa,
partiu. No outro dia o motorista foi a casa; ao chegar lá, uma velha senhora
lhe atendeu; ele lhe disse que estava ali para receber por uma corrida que uma
moça tinha lhe pedido para buscar outro dia. A senhora lhe respondeu que a
única mulher que morava na casa era ela, há anos. Disse ele que não podia ser,
pois tinha visto a mulher entrar na casa. Após tentar várias vezes convencer a
senhora, eis que o vento abre a porta de um cômodo que dava para uma sala, expondo
um retrato na parede. O motorista imediatamente observou: veja, foi aquela
moça. A senhora imediatamente lhe respondeu: mas esta é minha filha já morta
alguns anos...
Quem foi a mulher do
táxi?
Segundo a própria lenda o
nome da moça que hoje supostamente seria a mulher do táxi, ou moça do táxi, era
Josephina Conte. Josephina nasceu em 19 de Abril de 1915 e faleceu em 1931, aos
16 anos de idade, vítima de Tuberculose. Outra fonte afirma que: "A morte
de Josephina é um grande mistério, visto que sua radiografia indicava a
existência de objetos pontiagudos parecidos com alfinetes em seus
pulmões."
Um relato do amigo Bosco Silva
Segundo nosso querido
benfeitor, alguns amigos seus certa vez adentraram, a noite, as dependências do
cemitério onde encontra-se o túmulo de Josephina Conte. Eles relataram que a
expressão do rosto na fotografia fixada no túmulo, parecia mudar com o passar
do tempo, como se estivesse demonstrando diferentes emoções. Esse relato
inspirou o amigo Hyldon a escrever o conto que poderemos conferir amanhã.
A primeira imagem dessa
postagem, é uma foto que esses amigos do leitor Hyldon registraram nessa noite
que estiveram no cemitério.
*Texto Publicado no Blog NOITE SINISTRA.
*Texto Publicado no Blog NOITE SINISTRA.
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