4 SÍMBOLOS CONSIDERADOS RACISTAS USADOS POR MEMBROS
DE BANDAS DE ROCK
Bandas
de Rock possuem grande predileção por símbolos, citando-os em letras de
músicas, ou ostentando-os em capas de álbuns e logotipos de banda. Muitos são
de origens místicas, esotéricas, mitológicas, ou símbolos criados pela própria
banda com base em símbolos antigos. E no meio desse festival de símbolos,
alguns já foram usados em algum momento da história como símbolo de racismo e
de opressão. O que não significa que as bandas que os
ostentam use-os de um modo racista, embora, em alguns casos, atos claros
de racismo já tenha sido atribuído a membros de algumas bandas.
Suástica
Suástica Nazista
A
forma de suástica mais conhecida, a que se assemelha a dois S's que se
cruzam, tornou-se popular com o Nazismo, de modo que ficou bastante associada
ao racismo e o antissemitismo, contudo, não foi criada pela ideologia de Adolf Hitler, mas sim de origem indiana, cuja origem se perde na história.
Porém, há que notar aqui a profunda diferença entre a suástica nazista e a
budista. A nazista possui seus S's direcionados no sentido horário, enquanto
a budista possui o sentido anti horário.
Suástica Budista
Durante
a efervescência do movimento Punk, durante os anos de 1970, a suástica nazista foi incorporada ao
vestuário Punk: ela era usada em jaquetas, em pinturas no rosto, em faixas
postas nos braços etc. O que certamente deve levar a muitos a se perguntar: Ué!
O que um símbolo racista fazia em meio ao movimento Punk?
A
suástica nazista não foi usada como um símbolo racista e antissemita pelos punks. E como o movimento tinha a intenção de chocar a sociedade londrina, atitude também expressa por meio de um visual agressivo, composto por coturno, jaquetas com rebites,
cabelos espetados, piercings, alfinetes nas orelhas e rostos, etc., e nisso
incluíram a suástica nazista como forma de chocar e confundir ainda mais, porém
sem um sentido racista nem nazista. Nesse sentido, ela foi usada por um dos
grandes ícones do Punk, Sid Vicious, que a ostentou em shows da banda Sex
Pistols e também pela cantora Siouxsie Sioux, da banda Siouxsie and The
Banshees, que afirmou:
“Era algo anti-mães e anti-pais. Nós odiávamos pessoas mais velhas martelando sobre Hitler, ‘Nós mostramos para ele’, e aquele orgulho presunçoso. Era um jeito de ver alguém assim ficar completamente vermelho de indignação”.
O
guitarrista Marco Pirroni, que trabalhou com Siouxsie e, mais tarde, Sinéad
O'Connor, falou sobre o assunto em 2002:
“A gente estava tentando parecer decadente e imperfeito a ponto de irritar todo mundo, até os nazistas. A gente não era nazista ou tinha alguma tendência política. A gente não tinha problemas com judeus, paquistaneses, gays, ou qualquer grupo, a gente só odiava todos que viviam em um mundo certinho.”
Dimebag Darrel Exibindo a Bandeira Confederada em sua Guitarra
A
bandeira dos Confederados fora criada para representar os estados sulistas que
eram a favor da escravidão. Por esse fato,
é comum vê-la sendo ostentada por grupos americanos que defendem a
superioridade da raça branca. O que tem gerado nos Estados Unidos campanhas
para que a bandeira em questão seja proibida de ser ostentada em público, em
monumentos e órgãos do governo. Contudo, há aqueles que defendem que a Bandeira
dos Confederados representa a cultura sulista norte americana, tão
diversificada da parte norte dos Estados Unidos, e, por isso, não deveria ser
proibida.
Lynyrd Skynyrd
A
bandeira, hoje, ainda é bastante popular, sendo exibida em jaquetas de
motoqueiros, por sulistas americanos orgulhosos de sua cultura, e por membros
de bandas de Rock, como o falecido guitarrista Dimebag Darrell, da banda
americana de Thrash Metal, Pantera, e de modo muito mais visível, pela banda
Lynyrd Skynyrd, que a exibe em um formato gigante em seus shows.
Muito
se fala que os Estados Unidos é um país feito por imigrantes. Porém, entre os
inúmeros países europeus que ajudaram a criar o povo americano, um sempre é
lembrado como mais importante, pois além de terem sido uns dos primeiros, ajudaram
a povoar terras americanas: imigrantes ingleses. Todavia, com passar dos anos
e da mistura de culturas, grupos radicais americanos passaram a se agarrar às
tradições antigas, vidas dos primeiros colonizadores americanos como forma de
se destacar dos demais, por importância. Assim, o pensamento conservador desses
grupos criou a sigla W.A.S.P. (White, Anglo-Saxon and Protestant), que em
português significa Branco, Anglo-Saxão e Protestante, para definir qual seria
o verdadeiro americano. Esta definição do verdadeiro americano, foi usado pelo
famoso grupo racista americano, Ku Klus Klan. Contudo, na língua inglesa, wasp
também significa marimbondo, o mesmo nome dado a uma famosa banda de Rock
americana dos anos 80, o Wasp.
Águia Romana
Águia Nazista Pousada na Suástica
Muito boa sua matéria Bosco
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