segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

MÃE CUIDA DE FILHA MORTA COMO SE ESTIVESSE VIVA


MÃE CUIDA DE FILHA MORTA COMO SE ESTIVESSE VIVA
“Assim que conheci minha filha, Jess, senti uma onda instantânea de amor. Eu não queria deixá-la ir. Segurei-a perto e senti sua pele ao lado da minha. Foi um momento realmente pacífico. Exceto por uma coisa: ela estava morta”, relatou Emma Woodhouse, de 27 anos, que viveu um verdadeiro conto de terror.


Após 29 semanas de uma gestação de risco, Emma Woodhouse deu à luz as gêmeas Bella e Jess, que, ao contrário da irmã, nasceu morta. E presa por uma forte relação de amor materno, Emma não abandonou o corpo da pequena Jess, conviveu com ela durante 15 dias como se ela estivesse viva.



“Eu a vestia e lavava, beijava o seu minúsculo corpo, cheirava a sua cabeça macia e levava para passear no carrinho ao redor do hospital e do lado de fora do prédio. Nós contávamos  para ela cantigas infantis e sussurrávamos o quanto a amamos em seu ouvido. Lemos livros infantis para ela e eu dizia ‘eu te amo’”.


Para Emma, mesmo Jess estando morta, sua presença foi fundamental para a melhora da irmã no hospital:

“Colocando-a cuidadosamente ao lado de Belle em sua incubadora, me senti completa. Eu sonhei com aquele momento por sete meses. Mesmo que Jess estivesse morta, ela ainda era meu bebê e ainda era irmã de Bella. Elas não eram idênticas, mas isso não importava -  elas um laço inquebrável que não poderia ser cortado com a morte”.


Após duas semanas, a mãe percebeu que era hora de se despedir do bebê natimorto, apesar de seu desejo ser de ficar para sempre com a filha. “Eu não queria deixá-la ir… Eu poderia ter ficado com ela para sempre”, finalizou Emma Woodhouse.

As Cinzas da Pequena Jess ao Lado da Irmã, Bella

FONTE: The Sun.

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