COSMONAUTAS SOVIÉTICOS REGRESSARAM MORTOS À TERRA E
COM ESTRANHO SORRISO
No
dia 30 de junho de 1971, tudo corria bem para a aterrissagem da espaçonave
soviética Soyuz XI, que voltava à Terra após 22 dias no espaço, exceto pela
momentânea perda de contato entre a espaçonave e os operadores em terra, que
ocorrera alguns minutos antes de seu pouso, mas nada que preocupasse, já que
durante o último contato, o cosmonauta Dobrovolski confirmou que tudo ia bem, e
o sistema de pouso automático já havia sido acionado com sucesso.
A
nave chegou à Terra em perfeita ordem. Porém, ao abrirem a cabine,
prontos para darem os parabéns pela esplêndida missão espacial, a equipe em
terra notara que os cosmonautas não se mexiam, embora ostentassem um amigável
sorriso em seus rostos, o que gerou certa sensação de estranheza. E ao
verificarem, perceberam, com horror, que os cosmonautas Vladislav Vólkov,
Gueorgui Dobrovolski e Viktor Patsayev estavam mortos e sorrindo.
Os
corpos não apresentavam deformação alguma, com tudo em seu devido lugar, e sem
qualquer sinal de pânico, com eles sorrindo placidamente.
A
última troca de palavras entre a tripulação e a base terrestre ficou
devidamente registrada:
“Aqui Yantar”, disse Dobrovolski. “Tudo vai perfeitamente a bordo. Estamos em plena forma. Preparados para a aterrissagem. Já vejo a estação. O sol brilha”. "Até daqui a pouco, Yantar", respondeu o controle em Terra. "Logo nos veremos na pátria".
Logo,
a possibilidade de uma falha técnica surgiu. Exames da cabine constataram
nenhum problema aparente; não houve nenhuma explosão a bordo, ou falha no sistema
de vedação da cabine; tudo estava na mais perfeita ordem.
O
que então teria causado a morte dos três cosmonautas? E o mais misterioso
ainda: o que teria provocado neles aquele estranho sorriso?
Tentativa de Ressuscitação dos Cosmonautas Soviéticos
Uma misteriosa explicação se juntou ao caso, vindo do não menos misterioso Gultekin Gaymec, um cientista de origem turca, que ouvira a notícia, e se interessara a explicar tal mistério.
Gultekin
Gaymec argumentou que cargas elétricas presentes na ionosfera, com repentinos
aumentos extremos, poderia ter causado uma aguda alcalose nos cosmonautas
soviéticos. A alcalose elevada no sangue e tecidos, poderia ter provocado
parada cardíaca, ao diminuir os níveis de potássio no organismo, substância
fundamental para a correta atividade elétrica do coração. E o anidrido
carbônico presente em excesso no organismo, seria o responsável pelo estranho
sorriso em seus rostos, conhecido por ríctus, que acontece em certas
circunstâncias, que nada mais é do que a contração de alguns músculos da face,
após a morte.
Gultekin
resolveu testar sua teoria em voluntários e descobriu profunda relação entre
campos elétricos atmosféricos e níveis de sódio e colesterol no corpo humano.
Confirmando sua explicação.
Apesar
da suposta explicação científica de Gultekin Gaymec, até hoje nada se sabe
sobre sua vida, profissão, trabalho, nem mesmo se existiu, fazendo com que sua
aparição ganhasse os contornos de lenda urbana. E como não há nenhuma foto que
comprove que os três astronautas soviéticos sorriam quando mortos, tem levado
muitos a argumentar que a história dos sorrisos não passa de mera lenda urbana
surgida com propósitos patrióticos de demonstrar que eles morreram felizes
servindo seu país.
Selo em Homenagem aos Três Cosmonautas Soviético
Hoje,
a explicação mais certa dada a triste morte dos três cosmonautas, é que
aconteceram devido a um problema em uma das válvulas que mantinha o oxigênio na
cabine, e com seu defeito todo oxigênio escoou para fora da espaçonave.
Seja
como for, o acidente chamou atenção para a necessidade de melhoria do sistema
de oxigenação e vedação das espaçonaves futuras.
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