domingo, 16 de dezembro de 2018

COSMONAUTAS SOVIÉTICOS REGRESSARAM MORTOS À TERRA E COM ESTRANHO SORRISO


COSMONAUTAS SOVIÉTICOS REGRESSARAM MORTOS À TERRA E COM ESTRANHO SORRISO
No dia 30 de junho de 1971, tudo corria bem para a aterrissagem da espaçonave soviética Soyuz XI, que voltava à Terra após 22 dias no espaço, exceto pela momentânea perda de contato entre a espaçonave e os operadores em terra, que ocorrera alguns minutos antes de seu pouso, mas nada que preocupasse, já que durante o último contato, o cosmonauta Dobrovolski confirmou que tudo ia bem, e o sistema de pouso automático já havia sido acionado com sucesso.

A  nave chegou à Terra em perfeita ordem. Porém, ao abrirem a cabine, prontos para darem os parabéns pela esplêndida missão espacial, a equipe em terra notara que os cosmonautas não se mexiam, embora ostentassem um amigável sorriso em seus rostos, o que gerou certa sensação de estranheza. E ao verificarem, perceberam, com horror, que os cosmonautas Vladislav Vólkov, Gueorgui Dobrovolski e Viktor Patsayev estavam mortos e sorrindo.




Os corpos não apresentavam deformação alguma, com tudo em seu devido lugar, e sem qualquer sinal de pânico, com eles sorrindo placidamente.

A última troca de palavras entre a tripulação e a base terrestre ficou devidamente registrada:
“Aqui Yantar”, disse Dobrovolski. “Tudo vai perfeitamente a bordo. Estamos em plena forma. Preparados para a aterrissagem. Já vejo a estação. O sol brilha”. "Até  daqui a pouco, Yantar", respondeu o controle em Terra. "Logo nos veremos na pátria".
Logo, a possibilidade de uma falha técnica surgiu. Exames da cabine constataram nenhum problema aparente; não houve nenhuma explosão a bordo, ou falha no sistema de vedação da cabine; tudo estava na mais perfeita ordem.

O que então teria causado a morte dos três cosmonautas? E o mais misterioso ainda: o que teria provocado neles aquele estranho sorriso?


Tentativa de Ressuscitação dos Cosmonautas Soviéticos

Uma misteriosa explicação se juntou ao caso, vindo do não menos misterioso Gultekin Gaymec, um cientista de origem turca, que ouvira a notícia, e se interessara a explicar tal mistério.

Gultekin Gaymec argumentou que cargas elétricas presentes na ionosfera, com repentinos aumentos extremos, poderia ter causado uma aguda alcalose nos cosmonautas soviéticos. A alcalose elevada no sangue e tecidos, poderia ter provocado parada cardíaca, ao diminuir os níveis de potássio no organismo, substância fundamental para a correta atividade elétrica do coração. E o anidrido carbônico presente em excesso no organismo, seria o responsável pelo estranho sorriso em seus rostos, conhecido por ríctus, que acontece em certas circunstâncias, que nada mais é do que a contração de alguns músculos da face, após a morte.

Gultekin resolveu testar sua teoria em voluntários e descobriu profunda relação entre campos elétricos atmosféricos e níveis de sódio e colesterol no corpo humano. Confirmando sua explicação.

Apesar da suposta explicação científica de Gultekin Gaymec, até hoje nada se sabe sobre sua vida, profissão, trabalho, nem mesmo se existiu, fazendo com que sua aparição ganhasse os contornos de lenda urbana. E como não há nenhuma foto que comprove que os três astronautas soviéticos sorriam quando mortos, tem levado muitos a argumentar que a história dos sorrisos não passa de mera lenda urbana surgida com propósitos patrióticos de demonstrar que eles morreram felizes servindo seu país.


Selo em Homenagem aos Três Cosmonautas Soviético

Hoje, a explicação mais certa dada a triste morte dos três cosmonautas, é que aconteceram devido a um problema em uma das válvulas que mantinha o oxigênio na cabine, e com seu defeito todo oxigênio escoou para fora da espaçonave.

Seja como for, o acidente chamou atenção para a necessidade de melhoria do sistema de oxigenação e vedação das espaçonaves futuras.

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