CANIBAIS BRASILEIROS QUE MATAVAM E VENDIAM COXINHAS
DE CARNE HUMANA SÃO CONDENADOS
No
dia 15 de dezembro de 2018, os três canibais de Garanhuns (PE) foram condenados
à 210 anos de prisão. Jorge Beltrão foi condenado a 71 anos, Isabel da Silveira
a 68 e Bruna da Silva a 71 anos e 10 meses de prisão.
Os
três foram condenados por matar, esquartejar e devorarem as vítimas, Giselly
Helena da Silva, 31 anos, e Alexandra Falcão, 20 anos. O trio já havia sido
condenado por outro julgamento, em 2014, pela morte de Jéssica Camila da Silva
Pereira, de 17 anos, cometido na cidade de Olinda, em 2008. Jorge foi condenado
a 23 anos de prisão, enquanto Isabel e Bruna receberam penas de 20 anos, cada.
O
crime, em 2012, chamou atenção do público por envolver canibalismo e a venda,
por parte do trio, de salgadinhos feitos com carne das vítimas, que eram vendidos nos comércios da cidade de Garanhuns, localidade onde residiam os três
assassinos.
Relembre
o ocorrido.
OS
CANIBAIS DE GARANHUNS
O trio, que também mantinha relacionamento amoroso entre si, também vivia com uma criança, filho de uma terceira vítima, que como as outras, foram mortas e devoradas por seus algozes; a criança também era alimentada com carne humana, em um macabro banquete que tinha como finalidade a purificação, que fazia parte de uma seita chamada por eles de Cartel.
O
que mais impressionou a opinião pública foi que parte da carne humana servia
como recheio para coxinhas, empadas e risoles que eram vendidos em bares e
restaurantes da cidade.
A
polícia acredita que a parte do corpo que eram utilizados para rechear os
salgados eram a carne das nádegas e coxas das vítimas.
“Depois
que eles esquartejavam, a carne era congelada, desfiada e também utilizada para
alimentar a família, inclusive dando partes dos corpos para a criança que
morava com o trio. Além disso, segundo Isabel, a parte preferida era o coração
das vítimas. Mas nada sobrava. Eles também usavam o fígado e os músculos das
pernas que eram fervidos e ingeridos, numa espécie de ritual macabro”, explicou
o delegado Wesley Fernando.
Suas
vítimas eram atraídas com promessa de emprego, e posteriormente mortas no
interior da residência.
Ainda
segundo o delegado os envolvidos, participavam de “uma seita chamada Cartel. E
que teria uma seita contrária que seria chamada de “M” [das "mulheres
impuras"]. Toda a culpa de eles estarem presos seria porque “M” interferiu
nos planos deles”, revelou o delegado Wesley Fernandes, responsável pelo caso.
Ele também explicou como o grupo escolhia as vítimas. “Segundo eles, ao passar
pelas pessoas, uma entidade alertava que eram pessoas más”.
Antes
de ser preso o líder dos canibais de Garanhuns, Jorge Beltrão Negromonte da
Silveira, escreveu um pequeno livro, que fora ilustrado e registrado em
cartório por ele próprio contando suas experiências sobrenaturais (ou
alucinações?) e seus assassinatos.
Para ler o livro Revelações de um Esquizofrênico, clique aqui.
Para ler o livro Revelações de um Esquizofrênico, clique aqui.
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