sábado, 22 de dezembro de 2018

CANIBAIS BRASILEIROS QUE MATAVAM E VENDIAM COXINHAS DE CARNE HUMANA SÃO CONDENADOS


CANIBAIS BRASILEIROS QUE MATAVAM E VENDIAM COXINHAS DE CARNE HUMANA SÃO CONDENADOS
No dia 15 de dezembro de 2018, os três canibais de Garanhuns (PE) foram condenados à 210 anos de prisão. Jorge Beltrão foi condenado a 71 anos, Isabel da Silveira a 68 e Bruna da Silva a 71 anos e 10 meses de prisão.

Os três foram condenados por matar, esquartejar e devorarem as vítimas, Giselly Helena da Silva, 31 anos, e Alexandra Falcão, 20 anos. O trio já havia sido condenado por outro julgamento, em 2014, pela morte de Jéssica Camila da Silva Pereira, de 17 anos, cometido na cidade de Olinda, em 2008. Jorge foi condenado a 23 anos de prisão, enquanto Isabel e Bruna receberam penas de 20 anos, cada.
O crime, em 2012, chamou atenção do público por envolver canibalismo e a venda, por parte do trio, de salgadinhos feitos com carne das vítimas, que eram vendidos nos comércios da cidade de Garanhuns, localidade onde residiam os três assassinos.

Relembre o ocorrido.

OS CANIBAIS DE GARANHUNS


Em 2012, na cidade de Garanhuns, distante a 230 Km de Recife, Pernambuco, a polícia encontrou os restos mortais de duas mulheres enterradas no quintal de uma residência habitada por um homem, Jorge Beltrão Negromonte da Silveira, e duas mulheres, Isabel Cristina Pires da Silveira e Bruna Cristina Oliveira da Silva.

O trio, que também mantinha relacionamento amoroso entre si, também vivia com uma criança, filho de uma terceira vítima, que como as outras, foram mortas e devoradas por seus algozes; a criança também era alimentada com carne humana, em um macabro banquete que tinha como finalidade a purificação, que fazia parte de uma seita chamada por eles de Cartel.



O que mais impressionou a opinião pública foi que parte da carne humana servia como recheio para coxinhas, empadas e risoles que eram vendidos em bares e restaurantes da cidade.

A polícia acredita que a parte do corpo que eram utilizados para rechear os salgados eram a carne das nádegas e coxas das vítimas.



“Depois que eles esquartejavam, a carne era congelada, desfiada e também utilizada para alimentar a família, inclusive dando partes dos corpos para a criança que morava com o trio. Além disso, segundo Isabel, a parte preferida era o coração das vítimas. Mas nada sobrava. Eles também usavam o fígado e os músculos das pernas que eram fervidos e ingeridos, numa espécie de ritual macabro”, explicou o delegado Wesley Fernando.

Suas vítimas eram atraídas com promessa de emprego, e posteriormente mortas no interior da residência.

Ainda segundo o delegado os envolvidos, participavam de “uma seita chamada Cartel. E que teria uma seita contrária que seria chamada de “M” [das "mulheres impuras"]. Toda a culpa de eles estarem presos seria porque “M” interferiu nos planos deles”, revelou o delegado Wesley Fernandes, responsável pelo caso. Ele também explicou como o grupo escolhia as vítimas. “Segundo eles, ao passar pelas pessoas, uma entidade alertava que eram pessoas más”.



Antes de ser preso o líder dos canibais de Garanhuns, Jorge Beltrão Negromonte da Silveira, escreveu um pequeno livro, que fora ilustrado e registrado em cartório por ele próprio contando suas experiências sobrenaturais (ou alucinações?) e seus assassinatos.

Para ler o livro Revelações de um Esquizofrênico, clique aqui.

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