JORGE NEGROMONTE: UM CANIBAL MADE IN BRAZIL
Em 2012, na cidade de Garanhuns, distante a 230 Km de Recife, Pernambuco, a polícia encontrou os restos mortais de duas mulheres enterradas no quintal de uma residência habitada por um homem, Jorge Beltrão Negromonte da Silveira, e duas mulheres, Isabel Cristina Pires da Silveira e Bruna Cristina Oliveira da Silva.
O trio, que também mantinha relacionamento amoroso entre si, também vivia com uma criança, filho de uma terceira vítima, que como as outras, foram mortas e devoradas por seus algozes; a criança também era alimentada com carne humana, em um macabro banquete que tinha como finalidade a purificação, que fazia parte se uma seita chamada por eles de Cartel.
Uma das Coxinhas Feitas de Carne Humana |
O que mais impressionou a opinião pública foi que parte da carne humana servia como recheio para coxinhas, empadas e rissoles que eram vendidos em bares e restaurantes da cidade.
A polícia acredita que a parte do corpo que eram utilizados para rechear os salgados eram a carne das nádegas e coxas das vítimas.
Carne das Vítimas Expostas ao Sol |
“Depois que eles esquartejavam, a carne era congelada, desfiada e também utilizada para alimentar a família, inclusive dando partes dos corpos para a criança que morava com o trio. Além disso, segundo Isabel, a parte preferida era o coração das vítimas. Mas nada sobrava. Eles também usavam o fígado e os músculos das pernas que eram fervidos e ingeridos, numa espécie de ritual macabro”, explicou o delegado Wesley Fernando.
Suas vítimas eram atraídas com promessa de emprego, e posteriormente mortas no interior da residência.
Desenho de Jorge Negromonte Descrevendo o Desmembramento de uma Vítima |
Ainda segundo o delegado os envolvidos, participavam de “uma seita chamada Cartel. E que teria uma seita contrária que seria chamada de “M” [das "mulheres impuras"]. Toda a culpa de eles estarem presos seria porque “M” interferiu nos planos deles”, revelou o delegado Wesley Fernandes, responsável pelo caso. Ele também explicou como o grupo escolhia as vítimas. “Segundo eles, ao passar pelas pessoas, uma entidade alertava que eram pessoas más”.
Antes de ser preso o líder dos canibais de Garanhuns, Jorge Beltrão Negromonte da Silveira, escreveu um pequeno livro, que fora ilustrado e registrado em cartório por ele próprio contando suas experiências sobrenaturais (ou alucinações?) e seus assassinatos.
O livro, reproduzido abaixo, vale como forma de captar os delírios e alucinações de um de um doente mental com gravíssimo grau de violência.
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