quarta-feira, 27 de abril de 2016
OS SEGREDOS DOS PORÕES DO VATICANO - Parte I: Os Documentos Secretos do Vaticano
quinta-feira, 21 de abril de 2016
O GAROTO QUE AMAVA UMA SEPULTURA
domingo, 17 de abril de 2016
EDGAR ALLAN POE PREVIU AS LOUCURAS DE UM SERIAL KILLER
EDGAR ALLAN POE PREVIU AS LOUCURAS DE UM SERIAL KILLER
Muito tem se discutido sobre o grande poder da literatura de ficção científica de prever novas invenções e descobertas humanas do mundo real. Assim, vez por outra, alguém lembra que Júlio Verne em seus livros foi capaz de antecipar a ida do homem à lua, de prever submarinos com a capacidade de percorrer grandes extensões de oceanos, etc.
Este poder de prever o futuro não está apenas na ficção científica, curiosamente, se encontra também em uma parte da literatura, que poucos diriam possuir esse poder: a literatura de terror, e, especificamente, na literatura do famoso escritor americano Edgar Allan Poe.
Edgar Allan Poe (1809 - 1849) foi um escritor que em sua obra deu vida a personagens que se situam na tênue linha entre a razão e a loucura, entre o real e o ilusório. E em grande parte de suas histórias, ele emprestou a seus personagens sentimentos experimentados por si próprio. A morte do outro, por exemplo, um tema tão recorrente em sua obra, foi vivida de forma bastante trágica por ele, por meio da morte de pessoas queridas suas, que se foram cedo em sua vida: a morte de sua mãe, de sua madrasta, sua irmã e sua esposa.
Seus contos são um verdadeiro mergulho nos medos e desejos mais obscuros do ser humano.
Seu conto “O Coração Delator” conta a história de um homem que mora junto de um velho senhor, que é cego de um de seus olhos; um olho com a cor azul pálido e coberto por uma película leitosa.
O olho do velho começa aos poucos a influenciá-lo, causando-lhe uma estranha mistura de medo e fascínio. Até que o homem mata o idoso, enterrando-o sob o chão de madeira da casa.
Policiais desconfiados com o sumiço do idoso vão a casa dele. Ele convida-os para entrarem, sem nenhum traço de medo ou arrependimento. E sentado em um banco, sobre o corpo do velho, como um sinal de triunfo e superioridade sobre os policiais, ele começa a mentir para os mesmos. Até que, de repente, ele começa a ouvir o coração do velho bater, batendo cada vez mais forte. O som do coração perturba tanto seu espírito ao ponto de não poder mais esconder seu crime. Confessando aos policias ser o autor do assassinato.
Este conto é um mergulho profundo na mente de um assassino. Tudo está lá: o narcisismo do criminoso, que se julga superior a vítima e aos outros; a desculpa de encontrar no outro a causa do assassinato; a tentativa de convencer o público de que havia alguma razão na morte da vítima etc.
E ao ler um episódio fundamental da vida do serial killer, Edmund Kemper, o matador de colegiais, é impossível não lembrarmos do “O Coração Delator”, de Poe.
Edmund Kemper, nascido em 1948, foi acusado de 10 assassinatos, incluindo o de sua própria mãe. Começou a matar com 15 anos, matando os avós primeiro. Foi estuprador, necrófilo e esquartejador, que fazia sexo com cadáveres sem faces ou sem cabeças, que se especializou em matar colegiais, para as quais oferecia caronas. Impressionante em seu tamanho e peso (2,06 cm de altura e 140 quilos) e com um QI de 145. Continua preso ainda hoje, pela pena de prisão perpétua.
Um dia Kemper decidiu matar sua mãe, com quem não tinha boa relação. Entrou em sua casa sem ser percebido, e a decapitou com um machado enquanto ela dormia. Fez sexo com seu corpo decapitado. Contudo, assim como no conto “O Coração Delator”, sua mãe, mesmo morta, ainda fazia-se ouvir através de seus gritos na mente doentia de Kemper; os mesmos gritos que ela lhe lançava quando brigava e o repreendia quando estava viva. Edmund kemper foi até a cozinha, pegou uma faca, tomou a cabeça dela em seu colo, e cortou suas cordas vocais, na tentativa de calá-la.
Tanto o coração denunciador do conto de Edgar Allan Poe quanto os gritos da mãe de Edmund Kemper representam a consciência pesada de ambos os assassinos. As semelhanças entre o assassino imaginário de Poe e o assassino real, Kemper, não são meras coincidências, mas representa a genialidade de Edgar Allan Poe, que conseguiu conceber com fidelidade a mente de um assassino, com tanta fidelidade, que podemos dizer que Poe previu que haveria um assassino semelhante ao assassino de sua história fictícia.
Dias depois, assim como na história de Poe, Edmund Kemper se entregaria por sua própria vontade aos policiais de sua cidade.
Abaixo, um pouco sobre a literatura de Edgar Allan Poe:
quinta-feira, 14 de abril de 2016
OS FANTASMAS DO TEATRO DA PAZ
HISTÓRIAS VAMPIRESCAS DE BELÉM - Parte III: Teatro dos Vampiros
O LADO DOENTIO DOS SANTOS CATÓLICOS
quarta-feira, 6 de abril de 2016
HISTÓRIAS VAMPIRESCAS DE BELÉM - Parte II: Lágrimas de Sangue
... tentei fugir, mas fui impedido pelo terrível cão que pôs-se a rosnar para mim, foi quando, seguro por dezenas de mãos em horrível estado de putrefação, ela se aproximou de meu pescoço, e estando prestes a cravar-lhe os dentes, acordei assustado dando um grande grito, que ecoou pela sala de concerto, interrompendo a música.