domingo, 1 de maio de 2016

SEXO, PROSTITUIÇÃO E ASSASSINATOS NO VATICANO

SEXO, PROSTITUIÇÃO E ASSASSINATOS NO VATICANO
O Vaticano é um pequeno território encravado na Itália, com leis e moedas próprias, pertencente a igreja católica, que assim como esta, é também dirigido pelo papa, o maior representante da igreja.
Nesse pequeno país - um dos menores países do mundo - é claramente contraditório a vida de ostentação e opulência vivida nesta rica região da Itália com o caráter de simplicidade e de renúncia de riquezas professada pela doutrina religiosa da qual representa, fundada por Jesus Cristo, líder religioso que fez voto de pobreza e que pregava a divisão e a distribuição de toda riqueza aos menos favorecidos. E ao contrário disso, o Vaticano acumula bastante dinheiro, sendo o Banco do Vaticano um dos mais ativos do mundo.


Sendo assim, não deveríamos nos surpreender que por trás de todo o aparato religioso, a cidade do Vaticano possui também todos os problemas e vícios de qualquer outra cidade do mundo, embora possa chocar muitos o fato de que possa existir acontecimentos macabros em uma cidade dirigida diretamente pelo papa e por religiosos comandados pelos ensinamentos de paz e amor ensinados por Cristo.
Um desses acontecimentos que tem chocado a opinião pública, além dos tão batidos casos de pedofilia envolvendo sacerdotes cristãos, são as crescentes denúncias de prostituição promovidos por religiosos, que não tem poupado nem mesmo os corredores mais importantes da Santa Sé, órgão religioso encarregado da administração do pequeno território religioso.


Em 2011, O jornalista italiano Carmelo Abbate lançou o livro “Sexo e o Vaticano, viagem secreta ao reino dos castos”, fruto de vários meses de convivência com garotos de programa, e frequentando o submundo sexual das noites de Roma, comentando a intensa atividade sexual de padres héteros e homossexuais em buscas desenfreadas atrás de sexo pago.
Mas o que tem assustado mais é a ligação entre sexo, morte e prostituição no Vaticano. 
O CASO EMANUELA ORLANDI


No dia 22 de junho de 1983, a jovem Emanuela Orlandi, então com 15 anos de idade, filha de um cidadão do Vaticano, funcionário da Prefeitura da Casa Pontifícia, havia saído do apartamento em que vivia, na cidade do Vaticano, para nunca mais ser vista. As autoridades encarregadas de investigar tal sumiço não encontraram nada durante anos, nenhuma pista ou o corpo da desaparecida.
Contudo, com passar do tempo algumas teorias foram sendo criadas como explicação para o sumiço da adolescente.


Emanuela Orlandi
Em junho de 2008, Sabrina Minardi, testemunha no julgamento contra um grupo criminoso, a Banda della Magliana, e ex-namorada do líder da gangue, Enrico De Pedis, afirmou que Emanuela Orlandi teria sido sequestrada, e em seguida, morta e jogada em um misturador de cimento em Torvaianica, pela organização criminosa de De Pedis. O criminoso, que possuía contatos com o arcebispo Paul Marcinkus através de Roberto Calvi (já que a Magliana injetava dinheiro no banco controlado pelo Vaticano) teria dito a ela que o sequestro foi uma ordem de Marcinkus, que queria enviar uma "mensagem para alguém acima deles". Segundo Sabrina, o pai da jovem Emanuela "teria visto documentos que não devia ter visto", sendo necessário mantê-lo calado. A publicação do depoimento de Sabrina Minardi provocou protestos do Vaticano.
Tentando provar o que havia sido afirmado e atendendo a uma denúncia anônima de que um túmulo no Vaticano continha pistas sobre o paradeiro de Emanuela, o corpo do mafioso Enrico De Pedis, foi exumado em 14 de maio de 2012. O corpo do criminoso, curiosamente, havia sido sepultado na Basílica de Santo Apolinário, entre papas e cardeais. Entretanto o corpo de Emanuela não fora encontrado.


Cardeal Gabriel Amorth
E em maio de 2012, surge a afirmação bombástica do cardeal Gabriel Amorth, exorcista-chefe do Vaticano, nomeado por João Paulo II, que foi um dos que dirigiram a investigação para solucionar o desaparecimento de Emanuela, afirmando o religioso em entrevista ao jornal italiano La Stampa que Emanuela Orlandi foi sequestrada por altos prelados do Vaticano para fazê-la participar de festas sexuais que se realizam na Santa Sede. E seu corpo teria sido desmembrado.
"Isso foi um crime de motivação sexual. Festas eram organizadas, com um policial do Vaticano atuando como o 'recrutador' das meninas", disse Amorth.
Seja como for, até hoje o caso Emanuela Orlandi permanece sem solução.
Abaixo, uma notícia em espanhol sobre o caso:


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