quinta-feira, 12 de maio de 2016

RELATOS VERÍDICOS SOBRE VAMPIROS DA HUNGRIA



RELATOS VERÍDICOS SOBRE VAMPIROS DA HUNGRIA
Bem antes do escritor irlandês Bram Stoker criar sua versão moderna do vampiro, por meio de seu famoso livro Drácula, publicado em 1897, histórias de vampiros sugadores de sangue há muito tempo antes já apareciam em lendas, contos populares, histórias folclóricas, e também como sinais em restos humanos de antigos cemitérios em vários países da Europa, que ostentam cabeças humanas decepadas e postas entre as pernas do suposto vampiro, como um meio de fazer com que o morto-vivo não saísse de sua sepultura para sugar o sangue dos vivos. E estas sepulturas estão aí, cada vez mais sendo descobertas, para provar como a questão era levada a sério.


Evidência de Ritual Anti Vampirismo na Polônia
O escritor francês Charles Nodier (1780-1844) anotou algumas dessas lendas provenientes da Hungria, país que faz fronteira com a mítica região da Transilvânia e o antigo reino da Valáquia, que no séc. XV fora comandada pelo sanguinolento Vlad Tepes, o empalador, título originado de seu gosto por sacrificar seus opositores enfiando em seus corpos estacas de madeiras enterradas no solo, que, como o pai, pertencia a Ordem do Dragão, Dracul em romeno, uma organização cristã que impedia a invasão da religião islâmica. Dracul, dragão em português, originou o termo Drácula, e que foi uma das inspirações para o romance de Bram Stoker.



Conta-nos Charles Nodier em seu texto "Relatos Verídicos Sobre Vampiros da Hungria":
Um soldado húngaro estava hospedado na casa de um camponês da fronteira. Certo dia, quando comiam juntos, o soldado viu entrar um desconhecido que se sentou à mesa, junto a eles. O camponês e sua família ficaram terrificados com tal visita. Já o militar, que ignorava o que se passava, não sabia a que atribuir o pavor que tomava essas boas pessoas. Mas, no dia seguinte, quando encontraram o dono da casa morto sobre a cama, o soldado soube que fora o pai de seu anfitrião – este morto e enterrado há dez anos –, que tinha vindo sentar-se à mesa, ao lado de seu filho, e desta forma lhe havia anunciado e causado a morte. O militar participou ao seu regimento o acontecido. Os generais enviaram um capitão, um cirurgião, um auditor e alguns oficiais para apurar o fato. As pessoas da casa e os habitantes da vila declararam que o pai do camponês havia voltado para provocar a morte do filho, e que tudo o que o soldado havia visto e contado era absolutamente verdadeiro. Por conseguinte, mandaram desenterrar o corpo do vampiro. Encontraram-no no estado de um homem que acabara  de morrer e com o sangue ainda quente. Cortaram-lhe, então, a cabeça e lançaram-no novamente no túmulo. Depois dessa primeira expedição, os oficiais foram informados de que outro homem, morto há mais de trinta anos, frequentemente aparecia, e que já se havia apresentado três vezes em casa,  na hora da ceia. Na primeira vez, havia mordido o pescoço do próprio irmão, dele extraindo muito sangue; na segunda,  fizera o mesmo a seus filhos; um criado havia sofrido o mesmo assédio quando da terceira vez. Essas três pessoas haviam morrido em consequência de tais ofensas. Esse fantasma desnaturado foi também desenterrado. Encontraram-no tão cheio de sangue quanto o primeiro vampiro. Enfiaram-lhe uma grande estaca na cabeça e o cobriram com terra. Quando a  comissão  achava que  liberara  a população do assédio dos vampiros, chegaram, de toda parte,  denúncias contra um terceiro vampiro. Esse, morto há dezesseis anos, havia matado e devorado dois de seus filhos. O terceiro vampiro, considerado o mais terrível de todos, foi queimado. Depois dessas execuções, os oficiais deixaram a vila totalmente em calma e livre de ressurretos que bebiam o sangue de seus filhos e amigos.
Se diferente das histórias acima seu problema não é ser um vampiro mas como caçá-los, aqui vão a dica de alguns bons kit’s caça-vampiros da época para você:

















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