A "lua boia no céu, imensa
e amarela... Tão redonda é a lua; como flutua: vem navegando no azul do
firmamento; e no silêncio lento", cheio de estrelas, alguém passeia a espreita,
a procurar por algo em um velho cemitério.
— "Acorda amor"... — sussurra, após cavar um túmulo recente. — "Que eu sei que embaixo desta terra ainda
mora um coração".
E estendendo a mão ao
cadáver de Luíza, seu grande amor, ele lhe diz:
— "Vem cá, Luíza. Dá-me
tua mão. O teu desejo é sempre o meu desejo. Vem me exorciza. Dai-me tua boca"...
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