Ela
desejava palavras condensadas e cremosas escorrendo pelo seu ventre;
Sonhava
com aquela invasão pelos seus poros, estava a ponto de implorar de tanto desejo...
Queria sentir o peso desse corpo que não
saia de seu pensamento;
Desejava
ser objeto de prazer, e que seu corpo não fosse nada alem do que a fonte dos
desejos daquele homem que lhe tirava o sono.
Não
queria nada de concreto, só poético, não, não queria palavras, não desejava
amor,
não planejava nada além de uma noite ardente, não queria seu endereço;
Seu
corpo era puro ardor, e em sua mente o desejo daqueles toques,
na sua
imaginação ela só queria aqueles dedos, aquela boca;
Delirava
movida por tanta perversão, tanta tara, tanto tesão...
Ela
acordava com suas entranhas em brasas por causa desse homem imaginário que lhe
tirava o sono nas madrugadas silenciosas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário