by Arthur Fellig "Weegee" |
Por trás de tudo isso
Velado e com a emergência cínica
da palavra
ora está...ora e se vai...
tristonha...medonha...
mas também risonha.
Aqui, ali, acolá,
E não mais...
Aquele existir que nunca
Consegui dizer-te.
Que nunca consegui, em verdade
te contar como foi, como se deu.
A sentença: “a palavra não basta!”.
Que angústia em minh’alma!
Falta de fé na palavra.
Afinal, estou um homem sem fé.
Sou um homem sem fé
no fim da vida.
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