O que irão
ler é algo guardado sob extremo sigilo. Por isso, saboreiem bem o texto, pois
não é todos os dias que um segredo milenar japonês é revelado...
Um casal, vestidos
com trajes típicos, sai de uma das salas. Ela vestida como uma gueixa, com longos
e estampados vestidos de seda; ele com um quimono de cor branca, com pequenos
adornos de cores sóbrias.
Um pequeno público
senta-se ao redor, em grandes tatames que cobrem o lugar. Estão apenas
acompanhados de um narrador, sob uma leve penumbra que preenche o lugar,
aromatizado por doce perfume de flores e ervas.
Ela é uma autêntica
gueixa, e que como toda gueixa é educada desde menina para agradar seu futuro
senhor de todas as formas possíveis, e não apenas sexualmente; estando pronta a
se sacrificar apenas para lhe poder proporcionar pequenos prazeres. Ele é um
descendente de japoneses, que mandou buscá-la no Japão a fim de testá-la de
todas as maneiras possíveis, testando principalmente sua dedicação e lealdade
antes de desposá-la; onde a virgindade se torna imprescindível.
Ele então a examina neste
requisito, botando-a sentada em um largo cepo de madeira ao lado...
Neste momento, o narrador
explica ao pequeno público que caso a virgindade dela não seja comprovada, ele
poderá matá-la por desonrá-lo, e a família dela ainda o pagará com uma grande
quantia por crime moral de desonra.
Ele então põe uma das
mãos entre as pernas dela, e a apalpa com os dedos; delicadamente, sente suas
entranhas... Aparentemente, nenhum sinal é dado por ele a favor ou contra... Em
seguida, a despe. Ele apanha uma grande e fina corda, e amarra a mulher,
entrelaçando-a com complexos nós por todo seu corpo, suspendendo-a por meio de
duas roldanas suspensas no teto. O narrador explica ao pequeno público que
o que estão vendo é o Shibari, uma antiga arte de tortura e dominação japonesa.
E passado alguns minutos,
a mulher continua impassível, presa na corda, apertada entre fortes nós. O
homem então penetra com vigor sua vagina, apoiando-se em seu corpo,
comprimindo ainda mais os terríveis nós em seu delicado corpo feminino...
Em seguida, ele a solta;
o corpo dela está tomado pelas marcas das cordas. Ele então a toma pelas mãos e
a bota de quatro, com a cabeça sobre o cepo de madeira. Ela fica lá, lhe
aguardando, enquanto ele surpreendentemente apanha uma longa e bela espada, e a
põe ao seu lado.
O ambiente torna-se
tenso.
Ele a penetra novamente,
puxando e esticando o delicado pescoço feminino sobre o cepo, com os cabelos
lisos, extremamente longos e negros, esticados, também sobre o mesmo. De
repente, ele empunha a espada acima da cabeça com as duas mãos. O pequeno
público se alarma, suas respirações tornam-se levemente ofegante. Alguém do
público comenta: “É agora. Seu veredito será finalmente dado”.
A atmosfera torna-se
tensa e macabra ao mesmo tempo.
O homem com a espada
empunhada move-a no ar em direção ao cepo, em meio a um grande grito... Uma
gota de suor desliza sobre o rosto de alguém do público; outro olha atônito
para a cena, enquanto outro alguém esboça um leve sorriso... A espada,
finalmente, encontra o cepo, cortando os longos cabelos femininos. O homem,
então, os pega e enrola-os ao redor do fino pescoço da jovem mulher, e o aperta
com força, puxando-os por suas pontas como rédeas, estrangulando-a enquanto
ainda a penetra... A jovem gueixa se agita, convulsivamente, contraindo os
músculos de seu corpo e de sua vagina; oferecendo ao seu amo muito mais prazer
com isso...
Ele, finalmente, goza,
soltando vagarosamente os cabelos do pescoço da mulher; suspendendo as mãos e o
rosto para cima, em posição de triunfo...
Acena termina. E, ao
virar, seu quimono está manchado de sangue.
Conto adaptado do meu
romance: SEXO, PERVERSÕES & ASSASSINATOS.
ENCOMENDE JÁ O SEU...
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