quarta-feira, 13 de junho de 2018

A PONTE COM O MAIOR NÚMERO DE SUICÍDIO DO MUNDO E SUA RELAÇÃO COM HALLELUJAH, UMA DAS CANÇÕES MAIS GRAVADAS DO MUNDO



A PONTE COM O MAIOR NÚMERO DE SUICÍDIO DO MUNDO E SUA RELAÇÃO COM HALLELUJAH, UMA DAS CANÇÕES MAIS GRAVADAS DO MUNDO
A música tem o grande poder de evocar sentimento mais diversos do ser humano, desde a alegria, tristeza, passando pelo suspense, admiração, etc. E entre os milhares de músicas compostas uma se destaca por já ter sido interpretada e regravada por uma infinidade de interpretes e músicos. É a famosíssima Hallelujah, de Leonard Cohen, considerada por muitos como a mais perfeita canção já escrita.
Originalmente, a canção foi gravada para o álbum Various Positions, de 1984.
HALLELUJAH: A CANÇÃO QUE GANHOU LIVRO


No livro The Holy or the Broken: Leonrd Cohen, Jeff Buckley, and Unlikely Ascent of ‘Hallelujah’, de Alan Light, através de entrevistas, o autor tenta desvendar o que tal música possui para que tenha atraído tanto admiradores, e que a tenha transformado em uma das músicas mais tocadas do mundo.

O ACORDE MISTERIOSO
O compositor relatou que escreveu mais de oitenta versos até chegar a versão final. Demorou cerca de um ano para ficar pronta, o que frustrava o compositor.


Curiosamente, a letra da música começa afirmando que havia um acorde secreto com o poder de agradar a Deus, que era tocado por Davi quando compunha Aleluia, e, em seguida, a música passa a definir tal misterioso acorde em que a própria canção de Leonard Cohen é baseada: “É assim: a quarta, a quinta. A menor cai, a maior ascende”.

Seja como for, a música de Leonard Cohen tem um grande poder de nos causar reflexão e nos fazer mergulhar em nossos pensamentos.

PONTE GOLDEN GATE, O LUGAR PREFERIDO DOS SUICIDAS


Com uma tão bela estrutura quanto a música de Hallelujah, de Leonard Cohen, a ponte Golden Gate, localizada na cidade de São Francisco, nos Estados Unidos, é tida como uma das maravilhas do mundo moderno, e, infelizmente, o lugar com maior número de suicídios do mundo.

Segundo os dados registrados até 2006, mais de 1200 pessoas perderam a vida, saltando da ponte.


Pular de tal ponte é sofrer uma  queda de 227 metros de altura, que dura pouco mais de quatro segundos e os saltadores se chocam com a água com um impacto de 120 km/h, o mesmo que uma bola de beiseibol atingir sua cabeça, e geralmente morrem pela causa do impacto. Somente 26 pessoas sobreviveram a queda, e acabaram com os ossos fraturados e lesões internas.

O DOCUMENTÁRIO “THE BRIDGE”


Em 2004, o diretor Eric Steel, com a desculpa de gravar um documentário sobre a estrutura da ponte, passou um ano registrando os suicídios que aconteceram naquele ano, registrando em vídeo 19 dos 36 suicídio que aconteceram naquele ano.

O documentário possui também entrevista com familiares de suicidas que estão no documentário. E  não faltou polêmica. Público e crítica questionaram os métodos de filmagem de Eric Steel. Indagaram se é ético filmar uma pessoa que está prestes a se matar e não avisar as autoridades responsáveis que cuidam da segurança da ponte. Se a equipe de Eric tivesse feito isso, muitos suicídios teriam sido impedidos, ao menos naquele momento. É uma boa discussão, um dilema moral que poderia ter sido abordado também no documentário, com depoimentos dos envolvidos na filmagem. O que sentiram os cinegrafistas ao filmar seres humanos tirando a própria vida? Mais uma pergunta que A ponte deixa sem resposta.

O DOCUMENTÁRIO “THE BRIDGE” E A MÚSICA HALLELUJAH
Mas, afinal, você deve estar se perguntando: “o que tem haver a famosa música com o documentário sobre os suicídios na ponte Golden Gate?”

É que as cenas de suicídios associadas a poderosa música de Leonard Cohen nos causa um profundo sentimento de reflexão sobre a vida e as decisões que tomamos na vida, nos levando a pensar nos valores mais profundos que a valoriza para nós. E por que pessoas simplesmente decidem não viver mais e escolhem tirar suas próprias vidas. Abaixo, um pouco do documentário com Hallelujah, como música de fundo:



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