Na manhã do dia 13 de março, na cidade de Suzano, interior de São Paulo, os jovens, Luiz Henrique de Castro, 25 anos, e Guilherme Monteiro, 17, munidos de um revólver, machadinhas, arco e flechas e uma besta (arma medieval, semelhante ao arco e flecha), adentraram a escola Raul Brasil, e dispararam tiros e golpes de machadinha, matando 8 pessoas, entre alunos e duas funcionárias da escola, e depois se suicidaram, com Henrique atirando em Guilherme, e depois este se matando.
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| Guilherme Monteiro (Esquerda) ao Lado de Luís Henrique de Castro |
Guilherme Monteiro tinha abandonado a escola por bullying, por ser motivo de chacota devido a suas inúmeras espinhas no rosto, e havia recentemente perdido a avó, com quem morava e era criado por esta.
Suspeita-se que há um ano os dois jovens vêm planejando o ataque e o pacto de morte, que teve início no dia 21 de fevereiro com o aluguel do carro que usaram no crime.
Mas o que mais chama atenção, além, claro, do triste número de vítimas inocentes, é a semelhança entre este atentado e o atentado ocorrido na escola de Columbine, nos Estados Unidos, no ano de 1999, onde dois jovens entraram em sua escola matando 12 alunos.
O atentado recente em uma escola pública brasileira, chama atenção para um tipo de assassinato que vem ganhando força com o uso da internet: assassinos imitadores, que se inspiram em assassinos anteriores, no caso em questão, os assassinos de Suzano se inspiraram nos jovens estudantes de Columbine, Eric Harris e Dylan Klebold.
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| Atentado de Columbine |
O psicólogo americano Peter Langman, um especialista em atiradores de escola e assassinos imitadores, afirma que esse tipo de assassino recebeu um grande estímulo com as redes sociais, afirma também que os atiradores de Columbine estão entre os mais populares e copiados assassinos desta modalidade de crime.
Jovens desequilibrados que passam por problemas semelhantes com os quais passaram jovens que cometeram crimes levados pelos mesmos problemas tendem a se identificarem com estes criminosos anteriores, sendo estimulados ainda mais pela fama e idolatria conferidos a estes por meio de grupos de jovens criados na internet.
Isto parece se encaixar perfeitamente ao atentado da escola Raul Brasil, em Suzano, já que os jovens atiradores participavam de fóruns de conversação entre entusiastas do tema, por meio da deep web, trocando experiências e informações, e afirmando que superariam os jovens assassinos de Columbine, matando muito mais que estes, estimando em mais de 30 mortes.
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| Guilherme e Luís Henrique Mortos |
E ao vermos comentários em redes sociais, de jovens elogiando ou tratando com gracejos o ocorrido em Suzano, vemos que há grandes chances não apenas de se repetir novos atentados em escolas, como também dos atiradores da escola de Suzano se tornarem novos ídolos, tido como futuros modelos para novos atentados.
FONTE: blog, o Aprendiz Verde
FONTE: blog, o Aprendiz Verde
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